Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

MAIS DADOS

Mais de 7,5 milhões vivem com menos de R$ 150 por mês no país, mostra Observatório das Desigualdades

Iniciativa da sociedade civil vai monitorar e propor ações contra desigualdades no Brasil

30.ago.2023 às 15h27
São Paulo (SP)
Nara Lacerda

Palafitas na cidade de Santos (SP), privação, fome e pobreza vêm aumentando no Brasil - ©Miguel Schincariol / AFP

Organizações da sociedade civil lançaram nesta quarta-feira (30) o Observatório Brasileiro das Desigualdades.

A iniciativa monitora, reúne e divulga dados sobre as discrepâncias sociais históricas do Brasil e traz informações sobre o tema relacionadas a setores como saúde, segurança alimentar, meio ambiente, renda, representação política e o a direitos e serviços básicos. 

Em sua estreia, o Observatório lançou o documento Um Retrato das Desigualdades no Brasil Hoje, relatório que terá periodicidade anual. Entre os dados publicados, atualmente, os 0,01% que compõem a população mais rica do Brasil, possuem fortuna acumulada, e livre de dívidas de R$ 151 milhões em média. O rendimento médio mensal per capita dos 10% mais ricos é também 14,4 vezes maior do que os 40% mais pobres.

Por outro lado, mais de 7,5 milhões de pessoas vivem com renda domiciliar per capita inferior a R$ 150 por mês. 

O relatório também reforça que quem ganha menos paga mais impostos no Brasil. “Os 10% mais pobres pagam 26,4% da sua renda em tributos, enquanto os 10% mais ricos apenas 19,2%”, afirma o texto.

Mulheres e pessoas negras são as que mais sofrem os impactos da desigualdade e também as que menos contam com representação política, no executivo, legislativa e judiciário. 

Esses dois grupos são as grandes vítimas da insegurança alimentar, da falta de o à saúde e das consequências das mudanças climáticas e da destruição ambiental. Elas também compõem as populações mais afetadas pela violência do estado, especialmente policial e das forças de segurança. O relatório também destaca as desigualdades regionais e territoriais. 

O Brasil e a escassez: o que os momentos históricos de carestia nos ensinam?

 “A taxa de mortalidade infantil, por exemplo, é 59% maior na região Norte (15,01 por mil nascidos vivos) do que na região Sul (9,45 por mil nascidos vivos)” exemplifica o documento. Outro dado que ilustra a realidade alerta, “em 6 unidades da federação, mais da metade da população situava-se nas escalas mais severas de insegurança alimentar (moderada e grave): Alagoas (54,9%), Piauí (54,3%), Ceará (52,6%), Pará (52,4%) e Maranhão (51,1%). Em contraposição no estado do Espírito Santo a proporção era de 12,1% e, em Santa Catarina, de 12,2%.” 

O que é a desnutrição e por que ela voltou a assombrar o Brasil?

A seleção de indicadores foi coordenada pelas organizações que compõem o Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades no Brasil, que também foi inaugurado nesta quarta-feira, com apoio técnico do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).

“Buscou-se produzir um retrato das desigualdades no Brasil, levando em conta suas diferentes dimensões, com um olhar transversal para as disparidades territoriais, de gênero e raciais”, diz o documento. 

O Observatório das Desigualdades integra o Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades no Brasil, organizado pela Ação Brasileira de Combate às Desigualdades (ABCD) e reúne 60 entidades de todo o país, entre representantes de trabalhadores e trabalhadoras, poder público, empresários e empresárias e movimentos sindicais e populares. 

A reunião dessas informações em um só relatório tem por objetivo apresentar um diagnóstico que será atualizado anualmente e que pode ajudar o aperfeiçoamento de políticas públicas. Além disso, o olhar sistêmico e a perspectiva transversal do compilado proporcionam foco pontual nas diversas populações atingidas pela desigualdade. 

O Observatório Brasileiro das Desigualdades identificou prioridades para avançar na produção de informações e no monitoramento dos problemas.  Entre elas está a necessidade de dados sobre “os estoques de riqueza, para orientar políticas redistributivas do ponto de vista tributário”. O documento também sugere aprimoramento de dados sobre o o a saúde, emergência climática, distribuição de terras, conflitos urbanos e garantia de direitos, com detalhamento por raça, cor, região.  

“A análise e produção destes indicadores de desigualdades, contudo, demonstra que ainda são necessários esforços que tornem as informações mais precisas e detalhadas, tanto do ponto de vista temático como territorial, de forma a permitir um diagnóstico mais preciso de como, onde e sobre quem operam as desigualdades e, consequentemente, o desenho e implementação de políticas e outras medidas mais focadas nos grupos e regiões mais afetados”, conclui o relatório. 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: direito à constitucionalidadedireitos sociais e econômicos
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

POLUIÇÃO

I investiga despejo de chorume tratado pelo Aterro Sanitário de Brasília no Rio Melchior

EDITORIAL

Genocídio: o que é notícia para você?

OPORTUNISMO?

Federalização ou privatização? Copasa pode ser vendida com o Propag, alertam especialistas

UM DOS MAIORES

Homenagens ao fotógrafo Sebastião Salgado tomam as redes sociais

HOMENAGEM

Lula homenageia Sebastião Salgado e presenteia presidente angolano com obra do fotógrafo

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.