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Qual o legado e como funciona o movimento sindical na vida dos trabalhadores?

Antes semelhante a países da Europa, taxa de sindicalização no Brasil caiu para a menor já registrada pelo IBGE

24.out.2023 às 11h56
Atualizado em 29.out.2023 às 11h56
Rio de Janeiro (RJ)
Clivia Mesquita

Lançamento ocorreu na Quadra do Sindicato dos Bancários; Governo do estado tem anunciado a intenção de privatizar os três setores até o término do governo de Tarcísio de Freitas - Marcelo Cruz / Brasil de Fato

A taxa de sindicalização no Brasil, que já foi semelhante a países da Europa, caiu para o menor contingente registrado na série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último ano. Um dos motivos para esse distanciamento apontado por especialistas foi a aprovação da reforma trabalhista de 2017, do governo de Michel Temer (MDB), que produziu diversos efeitos negativos para a população.

Leia mais: Trabalhadores já organizaram 14 greves contra privatizações em 7 estados em 2023

Entre eles, o fim do imposto sindical, equivalente a um dia de trabalho dos celetistas descontado no mês de março, que aprofundou a crise de representatividade nos sindicatos e abalou o financiamento das entidades. O Brasil de Fato separou perguntas e respostas sobre como funciona e qual o legado do movimento sindical na vida dos trabalhadores. Confira:

Como surgiu o movimento sindical?

O movimento tem origem na resistência dos operários europeus à exploração e à precariedade das condições de trabalho no século XVIII, no contexto da revolução industrial. A formação dos sindicatos no Brasil está ligada a imigração e influência desses operários vindos da Europa.

O movimento sindical brasileiro tem sua história marcada pela resistência aos regimes autoritários e às políticas neoliberais que até os dias de hoje ameaçam os direitos dos trabalhadores. No Brasil, a livre organização sindical está prevista na Constituição Federal de 1988 e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Sancionada por Getúlio Vargas em 1943, marca a unificação da legislação trabalhista.

::  Contra privatizações, sindicatos reforçam plebiscito popular e lançam abaixo-assinado para pressionar Tarcísio :: 

O que é um sindicato?

É um órgão de representação de uma categoria profissional. Os sindicatos, a partir de seus dirigentes eleitos, fazem negociações, acordos e convenções coletivas, fiscalizam e negociam as condições de trabalho. 

Jairo Dutra, assessor de formação da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RJ), explica que os sindicatos atuam para mediar a correlação de forças no mundo do trabalho e suas conquistas valem para todos os trabalhadores de uma categoria.

Leia também: Fortalecimento do movimento sindical e reconstrução do Brasil: CUT celebra 40 anos com novos desafios

“O trabalhador é a parte menos protegida, a que precisa de proteção. Porque o empresário, além do poder econômico, em geral, ele também tem o poder político. Para fazer a negociação coletiva o sindicato investe em profissionais com capacidade técnica para o assessorá-lo, investe em mobilização, em carro de som, panfletos, mídias sociais, etc”, afirma o sociólogo.

Qual o papel do sindicato?

Um sindicato fortalecido é um instrumento de luta da classe trabalhadora que vai além da busca por melhores condições de trabalho e da questão salarial. Jairo Dutra lembra que um conjunto de direitos sociais que hoje atende toda população foram reivindicações históricas do movimento sindical, como pela democratização da saúde que levou à criação do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Tem trabalhadores que nem reconhecem esse papel que os sindicatos tiveram na redemocratização da sociedade brasileira e o papel que os sindicatos sempre estiveram na construção de direitos coletivos não só do trabalho, mas direitos democráticos”, reforça.

O que o sindicato oferece?

Além de negociações coletivas por direitos, a arrecadação dos sindicatos proporciona serviços importantes para o trabalhador como o à Justiça do Trabalho. De acordo com a CUT-RJ, os sindicatos prestam assessoria, orientam os direitos do trabalhador, suas obrigações e deveres.

Leia mais: Contribuição assistencial é 'sumariamente diferente' de imposto sindical, explica diretor do Dieese

Os sindicatos também oferecem atividades de formação e qualificação profissional. E também convênios e parcerias com instituições de ensino, saúde, lazer, cultura e esporte que beneficiem os trabalhadores e suas famílias. Além disso, podem adquirir equipamentos, veículos, sede, alugar carros de som. Toda essa estrutura é paga por meio da arrecadação de cada sindicato.

Quais as principais conquistas da luta sindical?

Jornada de trabalho, salário mínimo, férias remuneradas, 13º salário, licença maternidade, seguro-desemprego, entre outros. Os principais direitos trabalhistas instituídos na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) são resultado da mobilização histórica dos sindicatos. 

Leia também: As pautas da classe trabalhadora no primeiro de maio

O pagamento do 13º é um exemplo de garantia que surgiu como reivindicação dos trabalhadores, ganhou força nas ruas a partir da organização dos sindicatos e foi transformada em lei após diversas eatas, abaixo-assinados e uma greve geral. Tudo isso sob forte crítica dos empresários e economistas da época. 

Diversas causas sociais também foram incorporadas em acordos e convenções coletivas a partir dos sindicatos como a luta contra o assédio moral e sexual, a extensão do direito ao afastamento das gestantes e a licença paternidade.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: direitos trabalhistasjustiça do trabalhomovimento sindicalriodejaneiro
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