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REFORMA AGRÁRIA

Armazém do Campo em Salvador valoriza produção local e representa conquista para o MST

A rede de Armazéns do Campo levanta as bandeiras da ocupação da terra para a produção de alimentos saudáveis

14.jul.2022 às 07h54
Maranhão (MA)
Mariana Castro

A loja do Armazém do Campo tem sede na rua Santa Izabel, nº 3, no Pelourinho. - Luara De Chiavon

Idealizada e mantida pelo Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), o Armazém do Campo é uma rede de comercialização de produtos de assentamentos e cooperativas da reforma agrária que se espalha por todo o país.

Para além da comercialização, os estabelecimentos também desenvolvem o papel de fortalecimento da educação, da cultura e das lutas da classe trabalhadora. A primeira unidade foi inaugurada em São Paulo, no ano de 2016.

 

Hoje a rede já conta com mais de 30 unidades, sendo a mais nova delas a unidade na capital baiana, Salvador, que foi inaugurada no coração do Pelourinho.

“Existe Armazém do Campo construído em todo o Brasil, e agora também é uma realidade aqui no Pelourinho. É um espaço de integração social, um espaço de cultura, de debate e construção da luta da classe trabalhadora. É um patrimônio do conjunto do nosso movimento”, analisa Evanildo Costa, da direção do MST da Bahia.

Leia: MST celebra 5 anos da rede Armazém do Campo com ações de combate à fome

Valorização de quem produz

Diferente de uma rede tradicional de supermercados, o Armazém do Campo preza pela transparência e conta para os clientes sobre de onde vem os produtos e como eles são produzidos até chegarem às suas mãos. Para a coordenação do Armazém da Bahia, ele é uma expressão do MST; então, mais do que oferecer alimentos, oferece uma reflexão sobre o respeito aos trabalhadores, à saúde e ao meio ambiente.
 
“Aqui vocês encontram alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, sem relações tóxicas, violência contra as mulheres, exploração de menores, análogo à escravidão. Aqui vocês encontram produtos oriundos das mãos de sem terras, de famílias camponesas que vêm a partir de 1980 com essa identidade de sem-terra, sobretudo com a responsabilidade de fazer justiça através da terra”, explica Hemilly Marques, do Armazém do Campo da Bahia.
 
O local escolhido para sediar a unidade soteropolitana do Armazém do Campo é o Centro Histórico do Pelourinho, um espaço que simboliza resistência e lutas da população negra. Inaugurado no dia 11 de junho, entre os coloridos casarões, se destaca agora o espaço de comercialização, mística, formação e cultura da classe trabalhadora.
 
Para os clientes, a inauguração do estabelecimento no local também representa uma conquista. “Fiquei muito feliz de saber que o Armazém está funcionando também na minha cidade, aqui no centro histórico de Salvador. É fundamental também dialogar com a sociedade e conseguir escoar a produção de alimentos saudáveis e orgânicos aqui na Bahia e trazer para um espaço fundamental de organização e resistência do Movimento Negro de Salvador”, destaca a cliente e militante do Movimento Negro da Bahia, Luciene Costa.

Produção local

A nível nacional, o Armazém do Campo reforça uma das principais bandeiras do MST, que é a ocupação da terra para a produção de alimentos saudáveis. Na Bahia, por exemplo, se destaca o chocolate orgânico Terra Justa, produzido de maneira agroecológica em mais de 3.000 hectares de cacau plantados. Outra iniciativa é o café Sabores da Terra, produzido por famílias assentadas da reforma agrária em parceria com a Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto (EPAAEB), espaço do MST que propõe caminhos e metodologias para a agroecologia no estado.

Leia também: Terra Justa: Chocolate produzido em assentamento do MST no sul da Bahia vai além do sabor
 
Esses exemplos destacam a forma de produção de dois produtos que já tiveram histórico de exploração da mão-de-obra no país: o café e o cacau, mas em experiências que invertem a lógica de mercado e valorizam o produtor. “Eu acho que o Armazém aqui em Salvador tem um papel fundamental, porque está localizado em um local simbólico, que é a representação histórica das pessoas que foram escravizadas para trabalhar no campo. Outra questão também é saber que se a gente come na cidade é porque o campo produz alimento, e, além disso, saber que o MST, a agricultura familiar, produz alimento para alimentar o povo brasileiro, e não para levar para fora como fazem outros setores que exploram o campo, às vezes, sem construir qualquer tipo de igualdade social”, destaca o professor Emanuel Lins.

A unidade está localizada na Rua Santa Izabel, nº 3, no Pelourinho, e funciona de terça a sábado, das 10h às 23h. Os eventos são divulgados através de uma programação pode ser consultada no Instagram.
 

Editado por: Elen Carvalho
Tags: armazem do campobrasil de fatocacaucaféchocolatemstpernambucosalvador
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