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FORMAÇÃO POLÍTICA

Escola Nacional Florestan Fernandes do MST completa 17 anos; conheça história

Desde a inauguração, 40 mil pessoas do Brasil e outros países participaram dos 20 cursos oferecidos pela instituição

23.jan.2022 às 15h52
São Paulo (SP)
Michele de Mello

Escola construída por militantes da Via Campesina no interior de São Paulo tornou-se referência para a região x - ENFF

Neste domingo (23), a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) completa 17 anos de história, reconhecida como uma referência internacional por unir a prática com a teoria política marxista. O espaço foi construído em Guararema, interior de São Paulo, por cerca de mil militantes de 112 assentamentos e 230 acampamentos do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST).

Inaugurada em 23 de janeiro de 2005 e batizada em homenagem ao sociólogo e político brasileiro Florestan Fernandes, a escola oferece hoje cursos livres, superiores e de especialização e tem parceira com instituições de ensino reconhecidas e prestigiadas no Brasil e no mundo.

"A ENFF representa muitas coisas. Além de seu papel formador, para o MST é exemplo, é síntese da grandeza de nosso projeto de sociedade", comenta Ana Terra, militante do MST e coordenadora istrativa da Escola entre 2013 e 2016.

Saiba mais: Professor Florestan Fernandes e a luta por um país melhor

A proposta de construção da escola foi elaborada em 1996. Nos três anos seguintes o MST organizou uma campanha de arrecadação de fundos para a obra. A maior parte dos recursos vieram da venda das fotos do fotógrafo Sebastião Salgado e do livro "Terra", uma coleção com imagens de Sebastião Salgado, texto do escritor português José Saramago e músicas de Chico Buarque. Todos doaram os direitos autorais ao Movimento.

Comitês internacionais, sindicatos e organizações populares da América Latina também criaram campanhas para financiar a construção da escola, um processo que durou três anos e que teve como base o trabalho coletivo dos sem terra.

"Além dos desafios econômicos e de autossustentação da ENFF, que parte principalmente da solidariedade de classe, temos o desafio político de estarmos atualizados e de construir um projeto político pedagógico que entenda as especificidades da classe trabalhadora no século 21", diz Ana Terra.

A escola tem o apoio de mais de 500 professores voluntários – do Brasil, da América Latina e de outras regiões –, nas áreas de Filosofia Política, Teoria do Conhecimento, Sociologia Rural, Economia Política da Agricultura, História Social do Brasil, Conjuntura Internacional, istração e Gestão Social, Educação do Campo, Estudos Latino-americanos.

Além disso, oferece cursos superiores e de especialização, em convênio com 35 universidades e mestrado em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe, por meio de convênio com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Cátedra de Educação do Campo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). 

Ana Terra foi uma das militantes do MST que estudou do mestrado até o pós-doutorado nos programas criados pela ENFF em parceria com a Unesp. "Toda minha trajetória é permeada pelo papel fundamental da escola, não só na formação política, mas nos dando condições de ar o ensino acadêmico", conta.

Na ENFF são conjugados o estudo de pensadores clássicos do marxismo com o princípio de formação a partir do trabalho e da divisão de tarefas, sendo todos os educandos responsáveis pela manutenção dos espaços físicos.

Para a dirigente Sem Terra, o legado do sociólogo Florestan Fernandes não se expressa apenas no nome da Escola. "É a aproximação do conhecimento teórico, formulado por um filho da classe trabalhadora, articulado com uma prática de atuação e luta política. Florestan com seu exemplo, nos mostra todos os dias que a luta pela transformação da sociedade conta com gênios, filhos de lavadeiras, faxineiras, empregadas domésticas, que precisam de oportunidades, que podem dar contribuições para o conjunto da humanidade", destaca.


Intelectuais brasileiros e latino-americanos oferecem cursos voltados à formação política marxista na Escola Nacional Florestan Fernandes / ENFF

Solidariedade

Em dezembro de 2009, um grupo de intelectuais, professores, militantes e colaboradores resolveu criar a Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes para manter uma campanha de apoio e financiamento permanente da escola.

:: Ato em apoio ao MST reúne mais de mil pessoas de 36 nacionalidades na ENFF :: 

Em 17 anos de história, cerca de 40 mil pessoas do Brasil e outras partes do mundo participaram dos 20 cursos oferecidos anualmente na escola. Além disso, a ENFF também mantém convênio com mais de 15 instituições de formação de outros países.


Em 2017, Escola inaugurou o campo de futebol Dr Sócrates com partida entre os times do MST e os amigos do Lula e de Chico Buarque / ENFF

Estrutura

A estrutura da escola tem capacidade para 200 pessoas, com auditório, anfiteatros, uma biblioteca com mais de 40 mil títulos, espaço de leitura, casa de artes e uma ilha de edição onde funciona a rádio da ENFF.

No local também foram construídos quatro blocos de alojamentos com refeitório, lavanderia, uma estação de tratamento de esgotos, uma horta que produz para o consumo local, além de duas quadras multiuso.

Além disso foi criada a Ciranda Saci Pererê para assegurar a participação das alunas e alunos que levam seus filhos às atividades.

O espaço é mantido por uma grupo de cerca de 40 militantes residentes, que compõem a brigada permanente Apolônio de Carvalho, e os educandos que se dividem durante as atividades.

Editado por: Sarah Fernandes
Tags: enffescola nacional florestan fernandesflorestan fernandesmst
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