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Início Política

Crise

“Custo-Bolsonaro”: fiasco econômico estremece jogo político, enfraquece Guedes e afasta aliados

Alta da inflação, escândalos de corrupção e preocupação com reeleição são elementos de destaque no atual cenário

22.out.2021 às 17h54
Fortaleza (CE)
Cristiane Sampaio

Interlocutor do mercado financeiro na gestão Bolsonaro, Guedes foi anunciado para o Ministério da Economia antes mesmo da posse do presidente, em janeiro de 2019 - Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Em apuros diante do estrago econômico que se avoluma no país, o governo Bolsonaro vê o Ministério da Economia se despedaçar em meio à crescente perda de confiança e prestígio do titular da pasta, Paulo Guedes, dentro e fora da gestão. 

Braço forte da espinha dorsal do governo, o mandatário enfrenta críticas cada dia mais contundentes e insiste no arrocho fiscal, ao mesmo tempo em que contribui para afastar aliados da agenda de Bolsonaro no Congresso Nacional por não ter entregue o que prometeu ao longo do mandato.  

A crise em torno da pasta tem como pano de fundo um mosaico de diferentes elementos. Têm destaque a alta da inflação e do custo de vida no país, o aumento exponencial do desemprego ao longo da gestão e a recente polêmica dentro do governo sobre o valor a ser aplicado para o Auxílio Brasil, programa social que deve substituir o Bolsa Família.

“É uma situação complicada. O ministro Paulo Guedes está em baixa dentro do Congresso já tem um tempo. Pra onde você olha, a situação do ministro está difícil”, resume o cientista político Leonel Cupertino, que acompanha diariamente as articulações no Legislativo e atua na área de consultoria política. 

Após o pedido de exoneração anunciado na quinta (21) à noite por quatro dos secretários diretamente subordinados a Guedes na pasta, cresceram as especulações em torno de possível exoneração do mandatário.

“A debandada é um péssimo sinal pro Brasil. É o derretimento do Ministério da Economia como a gente conhecia, guardião da âncora fiscal. E agora o que vem por aí não se sabe”, analisa Cupertino, ao sinalizar que o cenário se torna cada dia mais politicamente insustentável para a manutenção de Guedes no governo.

Paralelamente, o ministro tenta despistar as suspeitas de que pode deixar a pasta a qualquer momento. Em coletiva na tarde desta sexta (22) na companhia de Bolsonaro, o mandachuva da Economia também acenou para o populismo que marca a conduta do presidente da República.  

“O teto é um símbolo de austeridade para as gerações futuras, mas não vamos deixar a população ar fome para tirar 10 na política fiscal”, disse.

A manifestação se alinha à ideia de implantação do Auxílio Brasil – visto no mundo político como iniciativa voltada à tentativa de reeleição de Bolsonaro em 2022 – e ao benefício de R$ 400 de “auxílio-diesel” para caminhoneiros, anunciado nos últimos dias por Bolsonaro.  

“Do ponto de vista fiscal, isso não abala os fundamentos fiscais da economia brasileira”, completou Guedes, em uma tentativa de apagar o incêndio que hoje circunda o governo por conta do tema.

Afastamento e críticas

Enquanto divergências relacionadas ao Teto dos Gastos marcam as tratativas entre a ala econômica e a ala política do governo, alguns personagens desta última começam a dar sinais de distanciamento da gestão. 

A conduta é associada ao fiasco econômico gerado pela cartilha ultraliberal de Guedes – cujos resultados aram a constranger aliados do governo diante de suas bases eleitorais nos estados –, que estremeceu o cenário político nos últimos tempos, mas também pelos escândalos de corrupção que cercam o ministro, o presidente da República e seu clã. 

“Eu não vejo exatamente entre a maioria dos parlamentares um clima para impeachment do Bolsonaro, por exemplo, mas já está um tanto claro que vários integrantes da base aliada hoje evitam se associar diretamente à figura do presidente e detestam o Guedes, que eu entendo que está fritando”, disse ao Brasil de Fato um deputado federal do MDB que não quis se identificar. O partido é alinhado com o governo no Congresso em diferentes agendas.


Campanha popular denunciou, em março deste ano, aumento dos preços durante o governo Bolsonaro; movimento distribuiu lambe-lambes em São Paulo / Bruno Torturra / Divulgação

Siglas como o PSDB, cuja cúpula nacional anunciou recentemente a ida para o campo da oposição, ainda enfrentam resistências internas para que a legenda aja de fato segundo essa linha.

Levantamento publicado no último dia 14 pela Agência Estado mostrou, por exemplo, que a bancada do partido na Câmara ou a votar de forma ainda mais favorável à agenda de Bolsonaro e Guedes após o anúncio do partido de que pularia para o bloco da oposição.

O veículo mostrou que um mês depois da mudança de posição – anteriormente, a sigla se definia como “independente”, apesar do apoio a diferentes pautas do governo – as orientações de votos readas pelo líder do PSDB, Rodrigo de Castro (MG), aos correligionários na Câmara esteve 87% de acordo com as orientações do líder do governo na Casa, Ricardo Barros (Progressistas-PR). No mês anterior, o alinhamento esteve em 75,7% das pautas.

Apesar disso, Castro também vem dando sinais de insatisfações com a postura de Guedes e a condução econômica do governo Bolsonaro. Na quinta (22) à noite, por exemplo, após as exonerações na pasta, o deputado tucano fez um aceno nesse sentido pelas redes sociais.

“Momento muito grave: debandada na equipe do Ministério da Economia, inflação em alta, dólar subindo, bolsa despencando e a constatação de que o ministro Paulo Guedes perde, cada vez mais, as rédeas da política econômica. Preocupante”, disse, via Twitter, sem, no entanto, afrontar diretamente Bolsonaro. 

Oposição

Se de um lado Guedes incomoda a ala política da gestão porque ora barra pautas de interesses mesmo de deputados governistas por razões fiscais ou porque, em outros momentos, atropela o Teto de Gastos para satisfazer as empreitadas populistas de Bolsonaro, em outra medida, o ministro também é alvo da oposição. Neste último caso, desde o início do mandato, e não por mudança recente de postura. 

Para o líder do segmento na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), a insatisfação hoje observada entre integrantes do Poder Legislativo que desde o princípio apoiaram as medidas propostas por Bolsonaro e Guedes era esperada.

“A fatura começou a chegar. Começou a chegar a conta desse apoio com todos os efeitos e problemas na economia – desemprego, inflação. Os aliados do governo tentam, com essas críticas, se descolar desses problemas, mas será insuficiente porque o eleitor não entende isso. Ele entende quem está com o governo e quem está contra o governo. É impossível ser governo e só ter o bônus, e não o ônus”.

A postura dos aliados ou ex-aliados de Bolsonaro no Congresso que tentam se desvencilhar da imagem da gestão é vista, nos bastidores, como um ensaio pré-eleitoral. A conduta acompanha a queda na popularidade do presidente e a deterioração econômica causada pela política de Guedes.

“Reafirmo que esse comportamento de determinados membros da base aliada não vai funcionar. Não há como separar o governo dos seus resultados econômicos e políticos. E não adianta botar a culpa na pandemia porque vários outros governos do mundo enfrentaram a pandemia e tiveram resultados muitos melhores”, afirma Molon.

Editado por: Leandro Melito
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