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SEGURANÇA

Moradores da Rocinha (RJ) convivem com o medo e a suspensão de serviços públicos

Atendimento da UPA está interrompido e mais de 3.300 alunos estão sem aula

26.set.2017 às 15h18
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h40
Rio de Janeiro (RJ)
Jaqueline Deister
Moradores da Rocinha são revistados por militares do Exército

Moradores da Rocinha são revistados por militares do Exército - Foto: Vladimir Platonow/Agencia Barsil

O clima de tensão na comunidade da Rocinha permanece desde a última sexta-feira (22) quando ocorreu a intervenção das Forças Armadas no local. Apesar dos confrontos entre as facções rivais terem sido controlados, a rotina dos moradores continua prejudicada. Os atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro estão suspensos por tempo indeterminado e mais de 3.300 estudantes estão sem aula. 

Antônio Xaolin é morador da comunidade e coordenador da Câmara Comunitária da Rocinha. Segundo ele, a população que vive na favela está apreensiva com medo de novas operações policiais. Além disso, por conta da ocupação militar, a circulação dos moradores na região está restrita. 

“Foi subtraído os ônibus; barreiras impedem os carros de ar e os pedestres são revistados. Não sei se está ocorrendo violação de lares, os moradores não comentaram comigo. Foi alterada a rotina e nós queremos que ela seja normalizada. Mesmo com a intervenção, as pessoas precisam voltar a sua normalidade,” afirmou Xaolin.

A situação da Rocinha demonstra a falência de um modelo de segurança pública adotado pelo estado do Rio de Janeiro. O projeto de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) completa dez anos e a pelo seu pior momento. Segundo um levantamento realizado pela Anistia Internacional, entre os dez bairros com mais tiroteio no Rio, oito são ocupados pelas UPPs. 

Para o delegado da Polícia Civil, Orlando Zaccone, a saída para a crise da segurança pública deve ar pelo debate sobre a legalização das drogas e também sobre a desmilitarização da Polícia. 

 “Quando a gente fala de ocupação e intervenção militar de áreas pobres, no caso das favelas do Rio de Janeiro, nós estamos falando de um remédio que já foi experimentado e que não deu resultado. A gente tem que pensar em desmilitarizar, isso seria uma forma de tentar um novo modelo. A primeira coisa é construir o policial como trabalhador e não como agente de guerra, porque se a gente equiparar policiais à soldados, fazemos com que o policial não seja um prestador de segurança, mas sim um agente de combate,” destacou o delegado.

Enquanto a solução por parte das instituições não vem, a comunidade da Rocinha se organiza para estabelecer um diálogo com as autoridades que comandam a ocupação na tentativa de buscar saídas para que os serviços públicos e a rotina dos moradores sejam normalizados.

Editado por: Raquel Junia
Tags: militaresradioagênciario de janeirorocinhasegurança
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