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DIA DO PESCADOR

Saiba como ficou a vida de pescadores nas regiões atingidas por barragens em Minas

“Agora é comum ar dez dias sem pegar um peixe sequer”, diz pescadora atingida pelo rompimento da barragem da Vale

30.jun.2021 às 12h59
Belo Horizonte (MG)
Redação

Represa Três Marias - Créditos da foto: Reprodução

Quase dois anos e meio após o rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão em Brumadinho, Minas Gerais, as consequências para os atingidos ainda são plenamente presentes no cotidiano dessas pessoas.

Dia 29 de junho é o Dia do Pescador, mas existe peixe onde há lama? Pescadores e pescadoras da bacia do rio Paraopeba e do lago de Três Marias vivem um período de estiagem desde a data do crime.

Leia mais: Brumadinho (MG): há 900 dias, Elisângela perdeu o rio

“Alguns dias depois, o cheiro era tão forte que eu fiquei duas semanas de cama, ando mal. Depois disso, os peixes sumiram. Se antes eu e meu marido pescávamos por dia, juntos, uma média de 50 kg de peixe, tendo uma renda de cerca de R$ 2 mil por semana, agora é comum ar dez dias seguidos sem pegar um sequer”. Esse é relato de Dulcilene Pinto, pescadora, que mora com seu marido, próximo a represa de Três Marias, região ao redor da bacia do Paraopeba.

::Somadas, indenizações da Vale a famílias de mortos em Brumadinho são 0,4% do lucro::

Impactos sociais e econômicos

O marido de Dulcilene Pinto ou a trabalhar como piloto de lanchas e ela seguiu como pescadora, mas conta que recebe muito menos que antes do crime: “Nosso peixeiro compra cada vez menos, as pessoas têm medo de comer o pescado vindo do lago de Três Marias, e por isso ele foi desvalorizado. Também quase não vêm mais turistas para os lados de cá. Eu mesma não tenho mais coragem de entrar na água, nem deixo minhas meninas entrarem”.

Para Jonas Veloso, advogado popular, o impacto do crime só pode ser medido pelos próprios atingidos: “Cada grupo, cada construção social teve sua parcela de prejuízo em relação ao rompimento".

Leia também: STF nega pedido para aumentar indenização paga pela Vale a atingidos em Brumadinho

"Se alguém pescava uma quantidade de peixe e não consegue mais, ou se precisou buscar uma outra profissão, ou se teve que mudar de onde morava, se uma espécie de peixe que costumava pescar não aparece mais, se teve dificuldade de comercialização ou então redução do valor do pescado e muitas outras questões que atravessam a vida dessas pessoas, é importante lembrar que elas têm direitos de serem reparadas integralmente", acrescentou o advogado.

Editado por: Elis Almeida
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