Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Precarização

Trabalho intermitente reduz direitos e mascara dados de emprego, diz professor

Mais de 100 mil vagas foram criadas dentro da modalidade desde que a reforma trabalhista entrou em vigor, em 2017

27.set.2019 às 18h52
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h52
São Paulo (SP)
Geisa Marques e Guilherme Henrique
Mais de 12 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Mais de 12 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Mais de 15% do total de vagas criadas desde que a Reforma Trabalhista entrou em vigor, em novembro de 2017, foram na modalidade de trabalho intermitente. O percentual corresponde a 101,6 mil postos do total de 660,3 gerados até o último mês de agosto. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

A parcela expressiva de postos desse tipo, segundo o especialista em direito do trabalho Flávio Roberto da Silva, professor na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), coloca em risco a medição estatística de emprego e não reflete a real dimensão da precariedade do mercado brasileiro.

“Quando falamos em criação de postos, falamos em vagas, e não em pessoas empregadas. Não se sabe quantos postos desses intermitentes poderiam corresponder a um único posto formalizado no âmbito da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)”, explicou o advogado em entrevista à Rádio Brasil de Fato, nesta quinta-feira (26).

O contrato de trabalho intermitente é caracterizado pela ausência de jornadas fixas regulares e permite que o empregado somente preste serviços quando for solicitado pelo empregador, por determinado número de horas ou dias. O trabalhador é remunerado de maneira proporcional, somente pelo período trabalhado.

A modalidade também garante direitos, como férias e décimo terceiro salário proporcionais. No entanto, como destaca Batista, eles acabam diluídos, uma vez que são apurados parceladamente por período de trabalho. Ele também chama a atenção para a questão previdenciária.

“A pessoa não vai conseguir, necessariamente, alcançar o limite de um salário mínimo a cada mês pra que possa ter os recolhimentos reconhecidos pelo Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). De modo que a lei coloca como ônus para o empregado complementá-los a cada mês que a remuneração ficar abaixo do mínimo. Então, de certa forma, a vaga intermitente diminui a proteção previdenciária”, completa.

A expectativa do governo, na época da criação do contrato intermitente, era gerar 2 milhões de empregos em 3 anos. Isso significa que as contratações estão bem abaixo do que foi planejado.

A flexibilização das leis trabalhistas, de acordo com Flávio Batista, pode ser vista como uma forma de legalizar o trabalho informal, uma vez que proporcionou respaldo jurídico às empresas.

“A ideia é menos direito, para todo mundo ter emprego. Esse modelo de contratação precária leva as pessoas para o limite da sobrevivência. É como se estivesse legalizando o chamado ‘bico estático’. Quando vira uma coisa legal, as empresas começam a querer fazer uso disso, já que sempre foi visto com uma burla à lei trabalhista”, afirma.

Durante a entrevista, o professor de direito também comentou sobre o estímulo ao empreendedorismo no Brasil. Ele pontuou que as pessoas costumam confundir a ideia de trabalho autônomo com uma posição de classe, de que o empreendedor é patrão de si mesmo.

“Um Microempreendedor Individual [MEI] que tem uma pequena quitanda, um mercadinho, e contrata alguém para ajudar a organizar o estoque, por exemplo, não deixou de ser classe trabalhadora. Mas ela a a assumir uma mentalidade empresarial. Isso é muito nocivo para a organização do trabalho”, finaliza.

Apesar das promessas de geração de empregos com a Reforma Trabalhista, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último dia 30 de agosto, mostram que 12,6 milhões de pessoas seguem desempregadas no Brasil. 

Confira aqui a íntegra da entrevista

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: desempregoempregoradioagênciareforma trabalhista
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Influência política

Lula ignora números e afirma que agro é o ‘principal negócio do Brasil

DIVERSÃO E MÚSICA

Confira a programação cultural gratuita deste final de semana em João Pessoa

Ruas pegam fogo

Justiça da Bolívia acusa Evo Morales de cometer 8 crimes em protestos que bloquearam estradas

10 anos de prisão

Por unanimidade, STF nega recurso e mantém condenação de Zambelli

BIOMA AMEAÇADO

Entidades contestam governo gaúcho e alertam para ‘ilusão’ na queda do desmatamento no Pampa

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.