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Constituinte

Após denúncia de fraude, chavistas pedem auditoria em 100% das urnas na Venezuela

Empresa responsável pelas urnas afirmou que teriam sido adicionados "pelo menos um milhão de eleitores"; CNE desmente

03.ago.2017 às 18h40
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h40
Caracas (Venezuela)
Jonatas Campos
Votação para assembleia constituinte ocorreu no último domingo (30) em meio à convocatória da oposição por boicote

Votação para assembleia constituinte ocorreu no último domingo (30) em meio à convocatória da oposição por boicote - YRLEANA GÓMEZ

Um dia após a empresa Smartmatic, responsável pela fabricação das urnas e do software utilizado nos últimos 15 processos eleitorais na Venezuela, dizer que "a eleição para Assembleia Nacional Constituinte foi manipulada", Jorge Rodríguez, prefeito do município Libertador, em Caracas, e chefe do comando chavista para os candidatos à assembleia constituinte, solicitou ao CNE (Conselho Nacional Eleitoral) que 100% das urnas usadas na votação sejam auditadas.

Por padrão, o CNE realiza auditoria em 54% das urnas em todas as votações. Nesta quarta (02), o órgão eleitoral desmentiu a empresa Smartmatic, sediada em Londres, de onde foram feitas as declarações. De acordo com o diretor da empresa, Antonio Mugica, o processo eleitoral venezuelano poderia ter adicionado à votação "ao menos um milhão de eleitores".

Para justificar sua forte declaração, Mugica, afirmou que não houve presença da oposição na sala de totalização dos votos, o que abriria margem para ingerências. Porém, por decisão política, a oposição não participou das eleições constituintes no país e conclamou a população a abster-se de votar.

"Não sabemos que tipos de pressão estão submetendo essa empresa prestadora de serviços. É profundamente absurdo porque não há diferença em outros processos”, disse Rodríguez, em referência à votação de 2015, que deu à oposição a maioria dos assentos na Assembleia Nacional do país.

Para o CNE, essa é "uma declaração irresponsável, com base em estimativas sem fundamentos sobre os dados que são istrados exclusivamente pelo Poder Eleitoral", como afirmou a presidenta do órgão, Tibsay Lucena, em leitura do comunicado para a imprensa.

"O mais grave ainda é que a empresa Smartmatic participou de todas as auditorias e colocou sua senha para o codificação dos arquivos e proteção das aplicações que se utilizaram na plataforma eleitoral. Estas auditorias incluem a certificação do software da máquina e do sistema de totalização que, agora, se coloca em dúvida", disse.

O comunicado do CNE também questiona o porquê de a empresa ter realizado essa declaração "três dias" depois do pleito, já que "o país está em calma" e "sem barricadas", diz, referindo-se aos constantes protestos e paralisações do trânsito promovidas pela oposição.

O poder eleitoral venezuelano também lembra que defendeu resultados difíceis no país em outros momentos sem ter sido questionado. "Defendemos as eleições e seus resultados em momentos difíceis. Assim fizemos em 2007, 2013 e 2015", diz o CNE.

Em 2007, o ex-presidente Hugo Chávez foi derrotado no referendo que questionava a mudança de artigos da Constituição do país, em um resultado apertado de 51% contra suas propostas e 49% em favor. Chávez, minutos depois do anúncio dos resultados, se manifestou publicamente a favor deles. Assim aconteceu também em 2013, quando presidente Nicolás Maduro ganhou por uma margem apertada as eleições para presidente da República e, em 2015, quando a oposição conquistou a grande maioria das cadeiras da Assembleia Nacional.

Smartmatic

A Smartmatic foi alçada mundialmente pelos elogiados processos eleitorais dos quais participou na Venezuela, desde a reeleição de 2004 do presidente Hugo Chávez. De uma empresa venezuelana, antes tachada como "chavista", incorporou concorrentes, angariou sócios internacionais e presta serviços a diversos países, dentre eles, Filipinas, Argentina, Unganda e Estados Unidos.

O ex-presidente Barak Obama e o presidente Donaldo Trump já votaram em urnas da Smartmatic. Em 2006, a empresa prestou serviços para 16 estados norte-americanos. O Partido Republicano, de Trump, usou as mesmas urnas criadas para a Venezuela em suas prévias de 2016 no Estado de Utah. 

Em 2012, auge do chavismo e da confiabilidade do sistema, a Venezuela chegou a receber elogios do ex-presidente estadunidense, Jimmy Carter. 

"Depois de haver monitorado 92 eleições, posso dizer que a Venezuela conta com o melhor sistema eleitoral do mundo, ja que facilita a verificação dos resultados eleitorais", disse Jimmy Carter em 19 de setembro de 2012. O instituto que leva seu nome monitora processos democráticos no mundo inteiro. 

"Confiável"

Em entrevista para a emissora RT em espanhol, na última terça-feira (1º), Nicanor Moscoso, presidente do Ceela (Conselho de Especialistas Eleitorais Latino-Americanos) — integrado por ex-presidentes e magistrados de órgãos eleitorais do continente — destacou que o "resultado eleitoral na Venezuela é verídico e confiável". 

Em relatório entregue ao CNE, o Ceela informa que, antes das eleições, foram analisadas as normas da Constituição Bolivariana da Venezuela, e se concluiu que a convocatória para a Assembleia Constituinte, realizada no último dia 1º de Maio pelo presidente Nicolás Maduro se enquadra no ordenamento jurídico do país, pelo que o CNE tinha a obrigação de organizar as eleições.

O Ceela foi convidado para acompanhar o processo eleitoral implementando pelo CNE e esteve presente com seus integrantes em sete auditorias. "Qualquer pessoa pode corroborar que os que compareceram às urnas foram os 8.089.320 eleitores anunciados pelo CNE", disse Moscoso.

E O ESPECIAL:

Edição: Vanessa Martina Silva

Editado por: Vanessa Martina Silva
Tags: venezuela
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