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Início Internacional

Vitória do chavismo

Partido Socialista ganha 253 deputados e tem maioria absoluta na Venezuela; veja mapa eleitoral 

Oposição elegeu 29 deputados; outros 3 congressistas serão eleitos para representação indígena

28.maio.2025 às 07h31
Atualizado em 29.maio.2025 às 17h39
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Partido socialista tenta vencer estados-chave na Venezuela para reforçar força eleitoral

Ao todo, 21.485.669 eleitores venezuelanos estão aptos a votar; serão 6.687 candidatos e candidatas em todo o país - Federico PARRA / AFP)

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) anunciou nesta terça-feira (27) o resultado definitivo das eleições legislativas. Com 99.88% das urnas apuradas, o Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), elegeu 253 deputados e terá maioria na Assembleia Nacional. O segundo grupo com mais congressistas será a Alianza Democrática, com 13. 

Conforme o órgão eleitoral, o grupo do presidente Nicolás Maduro recebeu 5 milhões de votos, o que representou 83.42% do total de eleitores que foram às urnas. Com isso, o bloco de esquerda elegeu 253 deputados e terá maioria absoluta. Esse é o mesmo número de deputados que o PSUV já tem na Assembleia Nacional, mas, proporcionalmente, representa uma redução em relação a atual legislatura. Isso porque, serão 8 deputados a mais no próximo mandato. Eles foram eleitos no Essequibo, região disputada entre a Venezuela e a Guiana.

A Alianza Democrática teve 361 mil votos e conseguiu 13 cadeiras. A coalizão Un Nuevo Tiempo-Única recebeu 304 mil votos, o que representa 5.05% do eleitorado que participou do pleito. Com isso, o grupo terá 11 deputados. O principal nome eleito é o ex-governador de Miranda Henrique Capriles. Já a Fuerza Vecinal teve 141 mil votos, 2.35% do total e terá 4 congressistas na próxima legislatura. A Alianza Lápiz recebeu menos de 2% e terá 1 deputado. Outros 8.813 eleitores votaram nulo.  

O CNE ainda não divulgou 3 deputados, que serão representantes de comunidades indígenas. Eles serão eleitos no próximo domingo (1). Os principais nomes eleitos pelo PSUV foram o atual presidente da assembleia, Jorge Rodriguez, a primeira-dama, Cília Flores, além do ex-vice-presidente Jorge Arreaza.

Para os governos de estado, a vitória do bloco de esquerda foi ainda maior. De 24 estados disputados, 23 serão do partido governista. 

A novidade da eleição ficou por conta do Essequibo. O território disputado entre a Venezuela e a Guiana recebeu pela primeira vez uma eleição de deputados e governador para o lado venezuelano. Com isso, foram 24 governadores eleitos de 25 estados -o Distrito Capital não tem governador e só elege deputados. O candidato do PSUV, Neil Villamizar, venceu na região. 

Também foram eleitos os conselhos legislativos estaduais, que são como Assembleias Legislativas. Dos 260 cargos disputados, 247 foram nomeados nesta terça-feira, sendo 235 para o Gran Polo Patriótico, coalizão do governo. Outros 7 serão da Aliança Democrática, 4 legisladores da Aliança Un Nuevo Tiempo-Única e 2 legisladores da Fuerza Vecinal.

A vitória arrasadora do PSUV veio na esteira da abstenção promovida pela oposição de extrema direita, que não participou do pleito. Segundo o órgão eleitoral, a participação total foi de 43,12% dos eleitores venezuelanos. 

Essa campanha pelo boicote foi encabeçada pela ex-deputada ultraliberal María Corina Machado fez campanha pela abstenção e pediu que as pessoas não saíssem para votar. A sua coalizão, Plataforma Unitária, adotou o lema “Eu já votei em 28 de julho”, em referência à data das eleições presidenciais de 2024.

Eles questionaram a vitória de Nicolás Maduro no ano ado, mas não apresentaram provas ao acusar o processo eleitoral de “fraude”. Os opositores se apegam a uma lacuna deixada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que, até hoje, não divulgou os resultados detalhados das mesas eleitorais de 2024. 

Para o pesquisador em ciência política Eder Peña, vários fatores levaram a abstenção e essa decisão da extrema direita rachou a oposição. Uma parte da Plataforma Unitária participou. Outra parte não foi e um terceiro grupo, da direita mais moderada, também teve candidatos, o que dividiu os eleitores. 

“Não é possível saber ao certo quais critérios foram decisivos para uma abstenção alta como essa. Há diferentes fatores: desinteresse pelas eleições regionais, que são menores, desconfiança no processo eleitoral, falta de projetos políticos convincentes… Mas o que a oposição pode chamar de ‘vitória narrativa’ é, na realidade uma derrota política, porque eles perderam a maioria dos cargos”, afirmou ao Brasil de Fato. 

De acordo com ele, o efeito de toda essa maioria vai depender do trabalho do governo chavista. Peña afirma também que a vitória eleitoral também coloca uma responsabilidade para o chavismo. Por ter o controle dos diferentes espaços de poder, o governo não pode falhar, porque a sociedade tem noção que as decisões e os projetos do chavismo serão impulsionados em todas as frentes.

“O chavismo tem o desafio de propor e avançar em questões que tocam a vida e a realidade das pessoas: saúde, educação, poder de compra… Isso mesmo com sanções, assédio internacional e a violência eleitoral que a oposição coloca. É preciso continuar e impulsionar as transformações produtivas e políticas que fazem parte do projeto chavista”, concluiu.

Editado por: Rodrigo Durão Coelho
Tags: venezuela
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