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Servidores públicos estaduais saem às ruas de Porto Alegre na luta por direitos

Ato por reajuste salarial e defesa do IPE Saúde reuniu 25 entidades sindicais

16.maio.2025 às 23h26
Atualizado em 17.maio.2025 às 17h20
Porto Alegre (RS)
Fabiana Reinholz
Servidores públicos estaduais saem às ruas de Porto Alegre na luta por direitos

De acordo com organizadores, cerca de 3 mil pessoas participaram da mobilização - Foto: Rafa Dotti

A defesa de reposição salarial e da saúde foram algumas das pautas levadas às ruas do centro de Porto Alegre por servidores e servidoras públicas do Rio Grande do Sul, na manhã desta sexta-feira (16). O ato convocado pela Frente dos Servidores Públicos (FSP/RS) teve adesão de 25 entidades sindicais que marcharam da frente da sede do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE Saúde), na avenida Borges de Medeiros, até o Palácio Piratini. A estimativa dos organizadores é que cerca de 3 mil manifestantes participaram da mobilização.

“O ato hoje da Frente dos Servidores é uma pauta que nos unifica, a questão das perdas salariais que nós tivemos no último período, que foram mais de 70% desde 2014, e nós estamos pedindo uma reposição salarial de 12,14% para todos os servidores públicos, com base nos apontamentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Chega de massacrar aposentados, chega de massacrar servidores públicos. Juntos à unidade e também em defesa do serviço público”, ressaltou a presidente do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (ers Sindicato), Rosane Zan.

Manifestação culminou na praça dos três poderes do estado – Foto: Rafa Dotti

De acordo com a dirigente, o congelamento salarial tem afetado o poder de compra no último período, não somente da educação, mas dos demais servidores públicos, principalmente da saúde, da segurança e da educação. “Eles foram os mais taxados por parte do governo. Nós precisamos ter essa revisão geral de salários, outros estados da federação, anualmente, dão revisão geral de salários”, afirma Zan.

Aposentados há 10 anos sem reajuste

A mobilização chamou atenção para a situação dos aposentados no estado. Segundo os manifestantes, fora a reposição geral de 6% promovida pelo governador Eduardo Leite (PSD) em 2022, há dez anos os aposentados não têm ajustes na remuneração. “Tem casos de servidores e servidoras, aposentados sobretudo, que há 10 anos, ganhavam mais do que hoje, e que agora , por conta desse cenário de arrocho que é provocado pela política de desmonte do estado do governador Eduardo Leite e dos seus aliados vivem uma situação preocupante. É por isso que estamos na luta, na defesa do serviço público e na defesa também dos servidores e das servidoras”, ressaltou o diretor do Sindicato dos Servidores da Justiça do RS (Sindjus/RS), Fabiano Salazar.

Salazar também observou a dificuldade dos servidores participarem das manifestações. “Tem cada vez menos servidores públicos na estrutura do estado, e cada vez mais cargos comissionados (CCs). Cada vez mais servidor que depende de função gratificada (FG), que não pode abandonar o seu local de trabalho, que ganha a sua verba indenizatória, que a por avaliação de desempenho. Então as pressões são cada vez maiores.”

De acordo com o governo estadual, a istração direta do Poder Executivo tem atualmente 118,6 mil servidores na ativa, contra 162 mil inativos. Em 2011, eram 147,6 mil ativos para 132,7 mil inativos.

“É por isso que estamos na luta, na defesa do serviço público e na defesa também dos servidores e das servidoras aposentados”, afirmou Salazar – Foto: Rafa Dotti

O presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm), Isaac Ortiz, chamou atenção para a situação da segurança pública no estado, como Polícia Civil, Brigada Militar, Polícia Penal, Instituto Geral de Perícias (IGP) e bombeiros. “Estamos amargando o arrocho salarial. A nossa categoria tem dado para esse governo excelente trabalho, em contrapartida ele retribui com desprezo. Um governador que nunca nos recebeu pra tratar de segurança pública.”

Conforme ressaltou o sindicalista, os trabalhadores de segurança pública estão sendo feridos e morrendo em conflitos, mas mesmo assim seguem lutando. “O trabalhador da segurança pública, quando morre, a família fica mais de 5 anos sem receber a pensão, é essa herança que o governo deixa para nós. Temos que nos unir, temos que fazer uma grande manifestação de novo.”

“Chega de massacrar aposentados, chega de massacrar servidores públicos. Juntos à unidade e também em defesa do serviço público”, ressaltou Rosane Zan – Foto: Rafa Dotti

Em defesa do IPE Saúde

Outra pauta enfatizada na manifestação desta sexta-feira foi a defesa do IPE Saúde, que atende cerca de 1 milhão de servidores e seus dependentes em todo estado. Segundo os manifestantes, o instituto está sucateado, e a reestruturação que houve há dois anos não se configurou na melhoria da prestação dos serviços para os servidores e as servidoras.

“O IPE é fundamental para o sistema de saúde do estado, e a luta é justa e necessária. Mas o IPE não terá solução se não tiver reposição salarial e política salarial, porque o IPE sobrevive de parte do nosso salário. O nosso salário não aumenta, mas os insumos hospitalares aumentam, o bloco cirúrgico aumenta, a consulta médica aumenta, e o nosso salário está congelado há mais de uma década”, enfatizou o presidente do Sindicaixa, Érico Corrêa.

“Somos construtores de primeira hora da unidade”, enfatiza Érico Corrêa – Foto: Caco Argemi

A Frente dos Servidores planeja realizar quatro grandes atos em todo o estado, culminando em uma mobilização na frente do Palácio Piratini em julho, para pressionar o governo a atender suas demandas.

“O Sindicaixa comemora o vitorioso ato de hoje! Somos construtores de primeira hora da unidade, e assim, contar com 25 entidades participando já é uma vitória! Mas fomos além: construímos um ato gigante, o maior, sem dúvida, dos últimos tempos. Eduardo Leite merece! Um governador carrasco, carreirista e que condena os servidores à miséria, está sucateando os serviços públicos e coloca sob risco a própria existência do IPE Saúde. A luta seguirá, faremos quatro atos regionais (Pelotas, o Fundo, Santo Ângelo e Santa Maria) no mês de junho e um novo ato estadual em meados de julho, com mais força e mais disposição.”

“O trabalhador da segurança pública, quando morre, a família fica mais de cinco anos sem receber a pensão”, denunciou Ortiz – Foto: Rafa Dotti

O Brasil de Fato RS solicitou um posicionamento acerca das denúncias dos servidores, em resposta a Casa Civil do RS declarou em nota que “manifestações fazem parte da democracia e da liberdade” e que “nenhum ofício foi protocolado na Casa Civil nesta sexta-feira (16) por conta de ação realizada na praça da Matriz”.

Servidores planejam realizar quatro grandes atos em todo o estado – Foto: Rafa Dotti

* Com a colaboração de Rafa Dotti

Editado por: Marcelo Ferereira
Tags: direitos do trabalhadormanifestaçãoserviço público
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