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Enchentes no RS: comissão da OEA pede ‘justiça climática em políticas públicas’ no Brasil

Relatório sobre impactos das inundações menciona expansão do agronegócio como uma das “falhas estruturais” do país

10.maio.2025 às 16h08
Brasília
Cristiane Sampaio
Enchentes no RS: comissão da OEA pede ‘justiça climática em políticas públicas’ no Brasil

Inundações no RS causaram graves transtornos nas ruas de locais afetados - Jorge Leão/Brasil de Fato

A Relatoria Especial sobre Direitos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Redesca) da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) recomendou ao Estado brasileiro que adote, “com urgência, a justiça climática como princípio orientador de suas políticas públicas”.

A orientação vem após o órgão, vinculado à Organização dos Estados Americanos (OEA), analisar os impactos causados pelas enchentes que tomaram o Rio Grande do Sul no primeiro semestre do ano ado. A CIDH produziu um relatório sobre o tema a partir do envio de uma comitiva, liderada pelo relator especial Javier Palummo Lantes, que esteve no Brasil em dezembro de 2024 para ver de perto os resultados da tragédia.

O documento foi divulgado no último dia 30, mas não teve repercussão na imprensa brasileira. No relatório, ao fazer observações e recomendações para a garantia dos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais, o órgão destaca a existência de “falhas estruturais que podem ter contribuído para a magnitude dos impactos” sobre esses direitos.

O texto cita como um dos exemplos a “expansão do agronegócio”, bem como a degradação dos recursos naturais, o desmonte da legislação ambiental, a falta de manutenção dos sistemas de contenção de enchentes e o crescimento urbano “com baixa resiliência ambiental”.

“Diante desse cenário, a Redesca reafirma a urgência de que o Estado brasileiro consolide a justiça climática como princípio orientador de suas políticas públicas, fortalecendo as medidas de prevenção, adaptação e resposta a desastres com base nos direitos humanos. Isso implica reverter retrocessos em matéria ambiental, garantir o o a informações confiáveis e combater a desinformação, assegurar a participação efetiva das comunidades afetadas — incluindo a consulta livre, prévia e informada aos povos indígenas e comunidades tradicionais — e adotar políticas inclusivas que reconheçam e enfrentem os impactos diferenciados sofridos por grupos historicamente marginalizados”, afirma o documento.

Ao mencionar a desproporcionalidade dos impactos, o relatório menciona como grupos mais atingidos “meninas e mulheres, pessoas afrodescendentes, povos indígenas e comunidades tradicionais, pessoas com deficiência, pessoas idosas, população LGBTQIA+, migrantes e refugiados, bem como trabalhadores e trabalhadoras rurais e informais”. O texto lembra ainda que as enchentes afetaram um contingente de 2,3 milhões de pessoas entre abril e maio de 2024, ocasionando 183 mortes, além de terem deixado um rastro de 27 desaparecimentos, uma média de 800 pessoas feridas e milhares de famílias vítimas de deslocamento forçado.

O documento ressalta também a preocupação com a afetação causada pela tragédia climática na vida de “trabalhadores e trabalhadoras de diversos setores, em especial aqueles em situação de informalidade, como pessoas que atuam na pesca artesanal, na coleta de materiais recicláveis, no trabalho por aplicativos e na produção artesanal, que enfrentaram perda de renda e ausência de proteção social”.

“Também foram observados efeitos severos sobre comunidades rurais, povos indígenas e quilombolas, incluindo o aumento da insegurança alimentar. A Redesca recomenda o avanço na titulação de territórios quilombolas, na reforma agrária e na demarcação de terras indígenas, ao mesmo tempo em que rejeita de forma categórica a tese do ‘marco temporal’”, emenda o texto.

“A Relatoria Especial reconhece os esforços empreendidos pelo Estado brasileiro durante as inundações de 2024 e enfatiza que a garantia efetiva dos direitos humanos frente às mudanças climáticas requer o fortalecimento das medidas preventivas, da participação social e do compromisso com práticas sustentáveis e equitativas.

Nesse sentido, a Redesca reafirma seu compromisso com a promoção e proteção dos direitos humanos diante da emergência climática, e coloca-se à disposição para oferecer cooperação técnica”, acrescenta o documento, ao se dirigir ao governo brasileiro.

Editado por: Douglas Matos
Tags: enchentes rs
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