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direito à água

Privatização da água: licitação ‘do que restou da Cedae’ é alvo de protesto no Rio

Mobilização acontece dia 15 de maio em frente à sede da companhia

07.maio.2025 às 09h09
Atualizado em 08.maio.2025 às 10h42
Rio de Janeiro (RJ)
Redação
Privatização da água: licitação ‘do que restou da Cedae’ é alvo de protesto no Rio

Sede da companhia fica no centro do Rio - Divulgação

Privatizar a captação e o tratamento de água no estado do Rio pode ter como consequência uma crise hídrica sem precedentes. O alerta é do presidente do Sindicato de Saneamento do Rio de Janeiro (Sintsama), Vitor Duque, ao Brasil de Fato, diante da possibilidade de abertura de capital da Companhia de Águas e Esgotos do Estado (Cedae).

A estatal abriu licitação para escolher a instituição financeira que vai “avaliar alternativas” de negócio no início do ano. A licitação ainda não teve o resultado divulgado. Movimentos populares e entidades consideram que a venda de ações representa uma privatização disfarçada do que “sobrou da Cedae pública”.

Na próxima quinta-feira (15), movimentos populares e entidades convocam o primeiro grande ato em defesa da Cedae no centro da cidade. “Se o governo do Estado vender o que sobrou da Cedae pública, o caos vai ser total. Esse serviço de má qualidade prestado pelas concessionárias vai se refletir também na qualidade da água e no valor, porque com certeza o tratamento e a captação vão ter novas taxas e as contas vão aumentar novamente”, afirma Duque.

O leilão de privatização da Cedae foi realizado em 2021 no governo Cláudio Castro (PL) com apoio do então presidente Jair Bolsonaro (PL). A estatal fluminense foi fatiada em quatro blocos compostos, ao todo, por 35 municípios do Rio de Janeiro.

As etapas de distribuição e manutenção de rua foram arrematadas pela iniciativa privada. As empresas Iguá, Águas do Rio e Rio Mais Saneamento assumiram a operação em diversos municípios e na capital por um prazo de 35 anos. A Cedae manteve pública a captação e o tratamento da água. 

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O presidente do Sintsama ressalta que qualidade da água tratada no estado se manteve justamente porque a Cedae continua operando o serviço. Por outro lado, as ocorrências de vazamento, falta d’água e rompimento de adutora evidenciam o serviço prestado pelas concessionárias que visam apenas o lucro.

“Por ser feita por uma subsidiária pública, a Cedae consegue manter [a produção de água] a um preço praticamente de custo. O preço da água sai para as concessionárias muito baixo. As empresas jogam um valor acima para cobrir todas as suas despesas, mais o lucro que elas almejam ter. Estamos vendo, além da queda na qualidade dos serviços concedidos, também os aumentos desenfreado das contas d’águas e a criação até de novas tarifas. A privatização se tornou um caos para toda a população do Rio de Janeiro”, afirmou Vitor Duque à reportagem.

Efeitos da concessão

Para Roberto Oliveira, do Movimento Atingidos por Barragens (MAB), o governado Castro coloca a segurança hídrica do Rio de Janeiro em risco com a tentativa de vender o que sobrou da Cedae e que pode agravar os efeitos da crise climática.

“Entregar a captação e a produção de água para a iniciativa privada em um momento de crise climática que nós estamos ando no Brasil, e o Rio de Janeiro como um dos estados mais atingidos, é um crime. Esse vai ser o primeiro grande ato que estamos fazendo esse ano que vai desembocar em muitas ações e diálogo popular”, disse ao Brasil de Fato.

Segundo a organização do ato, o dia 15 de maio dará início a uma jornada de mobilizações em defesa da água previstas para este ano. Sintsama-RJ, MAB, Rede Vigilância Popular em Saúde e Saneamento, entidades de luta da sociedade civil organizada, partidos de esquerda, sindicatos e parlamentares estão à frente da mobilização no Rio de Janeiro.

Em ações de conscientização sobre a importância da Cedae pública e no dia a dia do sindicato, o presidente do Sintsama observa que as reclamações aumentarem. A insatisfação com as concessionárias ou a atingir todas as classes sociais. 

“Estamos vendo diversos vazamentos na cidade, falta d’água em locais onde nunca faltou, bairros e localidades sem água por dias, semanas, meses até. Antes das concessões, a população de classe baixa, classe média, estava com medo da privatização. Hoje, vejo grandes empresários e condomínios de luxo reclamando das tarifas e do próprio fornecimento de serviço, estão sendo obrigados a comprar carro pipa”, relata Duque.

Serviço

Grande ato em defesa água e contra a venda da Cedae

Dia: 15 de maio (quinta-feira)

Horário: 10h

Local: prédio sede da Cedae (av. Presidente Vargar, nº 2655, centro do Rio)

Ato contra a venda da Cedae mobiliza diversas movimentos populares
Editado por: Clívia Mesquita e Vivian Virissimo
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