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Início Economia

Juros em alta

Copom inicia nesta terça (6) reunião que deve pôr Selic no maior patamar desde 2006

Taxa básica de juros está hoje em 14,25% ao ano; expectativa é de que suba para 14,75%

06.maio.2025 às 07h21
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Centrais sindicais fazem manifestação nacional contra os juros altos em frente ao Banco Central na avenida Paulista, em São Paulo, no dia 30 de julho de 2024 - Paulo Pinto/Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia nesta terça-feira (6) sua terceira reunião do ano para debater a taxa básica de juros da economia nacional. A chamada Selic está em 14,25% ao ano, seu maior patamar desde 2016. A expectativa geral é que ela suba ainda mais, alcançando seu maior nível desde 2006 – ou seja, em quase 20 anos.

Desde agosto daquele ano, a Selic não sobe para além dos 14,25%. Qualquer que seja o aumento, portanto, já elevaria a taxa para um nível histórico.

Economistas vinculados a instituições financeiras ouvidos pelo próprio BC estimam que a taxa deva ser elevada para 14,75% ao ano. Os especialistas, aliás, estimam que esse deve ser o patamar da Selic ao final deste ano.

A taxa começou 2025 em 12,25% ao ano.

O que é Selic?

A taxa é referência para a economia nacional, além do principal instrumento disponível para o BC controlar a inflação no país.

Quando a Selic cai, os juros cobrados de consumidores e empresas ficam menores. Há mais gente comprando e investindo. A economia cresce, criando empregos e favorecendo aumentos de salários. Os preços, por sua vez, tendem a aumentar por conta da demanda.

Já quando a taxa sobe, empréstimos e financiamentos tendem a ficar mais caros. Isso desincentiva compras e investimentos, o que contém a inflação. Em compensação, o crescimento de toda a economia tende a ser prejudicado.

Sabendo disso, desde que assumiu o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende uma redução da Selic. Membros do Copom indicados Lula para o BC, incluindo o presidente Gabriel Galípolo, têm contrariado visões do Planalto.

Inflação em alta

A inflação em alta é a principal justificativa para membros do Copom aumentarem a taxa de juros. Até março, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses era de 5,48%. A meta do governo é que ele se mantenha em 4,5% em 2025.

Por conta desse descasamento, é consenso entre os economistas de que haverá nova alta. “Vai subir”, disse Weslley Cantelmo, presidente do Instituto Economias e Planejamento. “Eu acho que subirá 0,5 ponto, mas não seria surpresa se subisse 0,75 ponto”.

Nas últimas quatro reuniões, o Copom aumentou a Selic em 1 ponto a cada encontro.

Segundo Cantelmo, as incertezas na economia criadas pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também podem ser usadas como argumento para a alta.

Miguel de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), também dá como certa a elevação. Ele cita as tarifas de Trump e o risco de uma alta de juros nos EUA para fazer sua previsão.

Eric Gil Dantas, economista do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), ratifica a previsão de alta, mas considera a decisão equivocada.

“Juro como ferramenta de combate à inflação está ficando cada vez mais defasado. A cada ano que se a, a inflação se torna cada vez mais internacional. O preço do café subiu por questões de oferta e demanda global, não porque o brasileiro está consumindo mais”, explicou ele. “O aumento da taxa de juros está elevando o gasto de empresas com dívidas, fazendo com que os custos de produção aumentem, e consequentemente os preços do país subirão. É insano.”

Mauricio Weiss, economista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), argumenta que, para movimentar a economia, os juros deveriam baixar. “Esse patamar de Selic é muito prejudicial para a dinâmica de investimento.”

Editado por: Martina Medina
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