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DIA DE LUTA

No 1º de maio, trabalhadores de MG protestam pelo fim da escala 6×1 e contra o governo Zema

Isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil e o fim das privatizações também serão pautados

30.abr.2025 às 16h29
Belo Horizonte (MG)
Flora Villela
No 1º de maio, trabalhadores de MG protestam pelo fim da escala 6×1 e contra o governo Zema

Em Belo Horizonte, a concentração do ato está marcada para 14h, na Praça Independência, e segue em marcha até o Viaduto Santa Tereza, para uma intervenção cultural às 15h. - Foto: Sindifes

No 1º de maio, é comemorado, no Brasil e ao redor do mundo, o Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, quando acontecem manifestações populares em diversas cidades do país. A data é feriado nacional desde 1924 e pauta melhorias nas condições de trabalho.

Este ano não será diferente, com mobilizações em todo o estado de Minas Gerais. Em Belo Horizonte, a concentração do ato está marcada para 14h, na Praça Independência, e segue em marcha até o Viaduto Santa Tereza, para uma intervenção cultural às 15h. 

Betim, na região metropolitana de BH, Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Divinópolis, na região central, são alguns municípios que também terão protestos.  

“Em BH, teremos espaço de debate, mas também cultural, com o trabalhador e a trabalhadora comemorando o seu dia, as suas conquistas e a sua resistência, em um lugar histórico”, destaca Jairo Nogueira Filho, presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT Minas). 

Fim da escala 6×1

Neste ano, as mobilizações têm ênfase na luta pelo fim da escala de trabalho 6×1— jornada na qual profissionais trabalham seis dias na semana e folgam somente um —, sem redução salarial.  

Partidos políticos, movimentos sociais e sindicais vão às ruas, reivindicando a valorização dos trabalhadores e a garantia de seus direitos, como explica Lucas Sidrach, coordenador estadual do  movimento Vida Além do Trabalho (VAT-MG).

“Vamos para a rua dialogar, identificar e, cada vez mais, nos aproximar das demandas e necessidades da classe trabalhadora. Além disso, o intuito é fazer pressão política pelo fim da escala 6X1 e pela valorização do nosso tempo de trabalho, garantindo o direito ao descanso e à oportunidade de se desenvolver com calma e tranquilidade”, explica.

Para Sidrach, o modelo de trabalho atual não abarca as necessidades básicas dos trabalhadores e, em especial, das trabalhadoras. 

“As mães, por exemplo, não conseguem praticar sua maternidade, por causa da escala de trabalho. Os pais se mantêm acabam sendo ausentes, também por causa da escala, que faz com que nós não estejamos com os nossos e com as nossas”, avalia.  

Valéria Morato, presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Minas Gerais (CTB-MG) e do Sindicato dos Professores do Estado de Minas (Sinpro-MG), reforça a avaliação. 

“A redução da jornada de trabalho sem redução salarial está na pauta do dia. E o fim da escala 6×1 é a nossa principal reivindicação. Queremos viver, além de trabalhar. Queremos mais tempo de descanso, de lazer, junto à nossa família. É questão de justiça para quem constrói, todos os dias, o nosso país”, afirma. 

:: Leia também: Movimentos lançam plebiscito popular sobre escala 6×1 e taxação dos ricos para fortalecer diálogo com trabalhadores :: 

Outras demandas

Serão também bandeiras da mobilização a isenção do Imposto de Renda para quem recebe salário mensal de até R$ 5 mil, o fim das tentativas de privatizações em Minas Gerais e a luta contra as políticas do governo de Romeu Zema (Novo). 

“Hoje, infelizmente, a jornada dos trabalhadores de aplicativo e outros setores chega a 18 horas. A própria empresa transportadora da família do governador Zema teve trabalhadores encontrados em situação análoga à escravidão, em jornadas de 19 horas. É um tema ainda muito presente para a classe trabalhadora”, destaca Jairo Nogueira. 

Também na capital mineira, na Praça Sete, às 9h, acontece um outro protesto,  pautando o fim do arcabouço fiscal e do regime de recuperação fiscal (RRF), a punição aos golpistas do 8 de janeiro de 2023, a revogação da reforma trabalhista e da previdencia e a solidariedade ao povo palestino. 

A importância da data 

Para Sidrach, a mobilização é fundamental, como momento ápice de reivindicação, encontro e debates da classe trabalhadora. “A ocupação das vias e das praças é também um ato político de resistência e de construção do que a gente entende como cidade.”

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Outras questões, diretamente relacionadas com a pauta trabalhista, também ganham destaque, como o debate sobre a saúde dos trabalhadores. É o que  Jairo Nogueira, da CUT Minas, chama a atenção.

“Aqui em Minas Gerais, a data ganha importância ainda maior. Nós temos um governador que, claramente, se coloca contra a classe trabalhadora, com tentativas de privatizações e buscando acabar com o serviço público. Também será um tema crucial o combate a esse modelo de gestão do governo estadual”, ressalta.

:: Leia também: Privatizações e desvalorização: servidores públicos de MG lutam contra políticas de Zema :: 

Origem histórica da data

A data foi escolhida em 1889, durante o primeiro congresso da Segunda Internacional Socialista, realizado em Paris, na França. Essa  organização reunia partidos socialistas e entidades da classe trabalhadora de diferentes partes do mundo e tinha como principal objetivo coordenar as lutas pela extensão dos direitos trabalhistas e civis. 

O congresso aconteceu no centenário da Revolução sa e teve como pauta central a diminuição da jornada de trabalho para oito horas diárias.

A luta, que carregava o lema “8 horas de trabalho, 8 horas de descanso e 8 horas de recreação”, estava ganhando força em diferentes partes do mundo. Naquela época, as jornadas de trabalho chegavam a 14 horas diárias, em condições precárias, às quais eram expostas também mulheres e crianças.

O primeiro dia de maio foi escolhido como homenagem aos mártires do movimento operário de Chicago, nos Estados Unidos. Cinco líderes trabalhadores foram executados no país por participarem dos protestos pela redução da jornada de trabalho para oito horas. Quatro anos antes da escolha da data, os trabalhadores da cidade organizaram uma greve no 1º de maio que chegou a mobilizar em torno de 340 mil pessoas. 

O movimento se estendeu e, em 3 de maio, alguns grevistas foram mortos por policiais. Como resposta, no dia seguinte, milhares se reuniram para protestar pacificamente. Durante o ato, uma bomba explodiu perto de alguns policiais, causando a morte de sete deles e de quatro civis. 

Os agentes de segurança presentes deram início a uma violenta repressão que resultou na prisão de muitos trabalhadores e mais de 100 ficaram feridos. Há especulações de que membros da própria polícia podem ter jogado a bomba, para justificar a violência contra os grevistas. 

Serviço 

Manifestações do 1º de maio em Belo Horizonte

1º de Maio Classista — 1º de maio (quinta-feira) — 9h — Praça Sete, BH.

Ato Político Cultural da Classe Trabalhadora — 1º de maio (quinta-feira) — 14h — Praça da Independência (avenida Afonso Pena, 951, BH). 

Samba do Trabalhador —  1º de maio (quinta-feira) —  18h — Viaduto Santa Tereza. 

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
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