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LUTA PALESTINA

‘A Palestina não está à venda’, diz Ualid Rabah em denúncia ao genocídio em Gaza

Em entrevista, presidente da Fepal fala sobre o extermínio e resistência histórica do povo palestino

25.abr.2025 às 15h46
Atualizado em 26.abr.2025 às 15h19
Curitiba (PR)
Mayala Fernandes
‘A Palestina não está à venda’, diz Ualid Rabah em denúncia ao genocídio em Gaza

- Ualid Rabah na Comissão Participação Legislativa Câmara dos Deputados. Foto: Acervo pessoal

Em entrevista exclusiva, o presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah, fala sobre seu recém-lançado livro A Palestina é dos palestinos e comenta o cenário de violência enfrentado pelo povo palestino. Rabah também destaca a importância da juventude e da diáspora na luta por justiça e faz um apelo por solidariedade internacional.

Brasil de Fato Paraná: O que motivou a escrita do livro A Palestina é dos palestinos neste momento tão crítico para o povo palestino?

Ualid Rabah: O livro nasce de uma urgência histórica. A frase “Gaza não está à venda, a Palestina não está à venda” resume muito bem o espírito da obra. Não se trata apenas de denunciar o genocídio em curso, o livro busca também descrever a política sistemática de extermínio que está sendo aplicada. Há um apagamento étnico em curso, e isso precisa ser nomeado com clareza.

Além da denúncia, o livro também cumpre um papel político. Que impacto o senhor espera causar na opinião pública brasileira?

A intenção é informar e formar. A narrativa oficial sobre a Palestina é construída a partir de distorções históricas e desumanizações. Quando mostramos que 22 mil crianças palestinas foram mortas, isso deveria ser suficiente para comover qualquer consciência. Mas mais que isso, queremos desnaturalizar esse genocídio. Não se trata de uma fatalidade, mas de uma política deliberada. O livro ajuda a compreender isso.

No livro, você também fala sobre o papel da diáspora Palestina na luta por justiça. Como você vê o papel do povo brasileiro, em especial dos movimentos populares, nesse cenário?

A diáspora palestina tem um papel histórico fundamental na manutenção da identidade e da luta do nosso povo. E os movimentos populares brasileiros são aliados estratégicos. A solidariedade internacional não é só um gesto humanitário — é um componente político decisivo. A juventude brasileira, em especial, tem se mostrado muito receptiva e consciente. Isso apareceu em várias mesas de lançamento do livro, inclusive nas universidades.

Como o senhor interpreta esse acolhimento da juventude brasileira à causa Palestina?

A juventude é hoje a vanguarda da opinião pública em muitos países. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, por exemplo, pesquisas mostram que a maioria dos jovens até 24 anos se posiciona contra o genocídio e a favor da existência do povo palestino. Essa juventude representa a elite pensante do futuro, serão os formuladores de políticas públicas, os gestores dos estados. O fato de termos, pela primeira vez, representantes do movimento palestino sendo ouvidos com respeito em universidades brasileiras mostra uma mudança real de consciência.

Em outra ocasião, você afirmou que o povo palestino “é talvez indestrutível”. O que alimenta essa esperança diante de uma violência tão brutal e prolongada? Que lições o mundo pode tirar da resistência Palestina?

A resistência palestina tem raízes profundas, assim como aconteceu na África do Sul do apartheid ou em tantos outros processos de luta por libertação. O povo palestino resiste há décadas, mesmo diante da brutalidade, do isolamento e da tentativa de apagamento. Criamos símbolos — como o lenço keffiyeh — e narrativas que atravessaram fronteiras e despertaram solidariedade em diversas partes do mundo. Isso nos mantém vivos. Não somos uma sociedade que está à margem, somos parte ativa do campo civilizatório.

Para quem está aqui no Brasil, assistindo ao massacre com indignação, mas sem saber o que fazer: o que você recomenda como formas concretas de apoiar a luta Palestina?

É fundamental transformar a indignação em ação. Uma das formas é pressionar o Estado brasileiro para romper relações diplomáticas e comerciais com Israel. Outra é apoiar o movimento de boicote, desinvestimento e sanções. Há ações mais específicas também, como incentivar a tradução de autores brasileiros para o árabe, por exemplo, e fortalecer redes culturais e editoriais entre os dois povos. Até o consumo consciente, como evitar produtos de empresas que apoiam a ocupação, faz diferença. A luta do povo palestino é uma luta por dignidade, por direito à existência. E essa luta não é só nossa, é de todos os que acreditam na justiça.

Editado por: Ana Carolina Caldas
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