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SEM DIÁLOGO

Servidores protestam contra criação de 809 cargos comissionados no Tribunal de Justiça do RS

Para Sindjus, a proposta representa um desvio do foco das negociações que vinham sendo construídas há meses

24.abr.2025 às 18h16
Atualizado em 25.abr.2025 às 11h11
Porto Alegre (RS)
Marcela Brandes
Servidores protestam contra criação de 809 cargos comissionados no Tribunal de Justiça do RS

A proposta foi apresentada poucos dias após a conclusão do processo de revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, o que gerou indignação entre os servidores - Foto: Divulgação/Sindjus

*Matéria atualizada às 11h desta sexta-feira (25).

O Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul (Sindjus/RS) cancelou o Ato-Assembleia de segunda-feira (28). O ato seria realizado em frente ao TJRS. A suspensão é devido à transferência da votação da Revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) no Órgão Especial para o mês de maio. Em breve irão divulgar novas datas e mais informações da nossa mobilização.

A mobilização ocorreria em resposta à proposta de criação de 809 novos cargos comissionados (CCs) no Judiciário estadual, iniciativa que avança dentro do projeto de revisão do Plano de Carreira da categoria.

Segundo a direção do Sindjus, a proposta representa um desvio do foco das negociações que vinham sendo construídas há meses entre o sindicato e o Tribunal. A medida foi apresentada poucos dias após a conclusão do processo de revisão do plano, o que gerou indignação entre os servidores.

O sindicato está realizando uma consulta com a categoria, entre os dias 23 e 26 de abril, para saber a opinião do servidores sobre a criação de 809 CCs na minuta de Revisão do PCCS, feita após a aprovação do texto em Assembleia Geral.

Sindicato questiona falta de transparência e impacto orçamentário

Para o diretor do Sindjus/RS Emanuel Dall Bello, a criação de centenas de CCs sem concurso público é uma ruptura com o espírito do serviço público e com o que vinha sendo debatido com o TJ.

“Durante as negociações da revisão do Plano de Carreira, o Tribunal nunca apresentou estudos ou justificativas concretas sobre a necessidade de criação de tantos cargos comissionados. Não houve transparência, nem espaço para diálogo sobre esse ponto”, afirmou.

De acordo com Dall Bello, a estimativa de impacto orçamentário é de pelo menos R$ 134 milhões por ano. Segundo ele, o valor foi citado pelo próprio segundo vice-presidente do TJ/RS, desembargador Sérgio Blatts, durante a votação na Comissão de Organização Judiciária (Coje). “É um custo bastante significativo dentro do orçamento do Judiciário, e mesmo assim, não tivemos o a dados detalhados sobre isso”, pontuou.

O sindicato também critica a justificativa do TJ de que a criação dos cargos atenderia à sobrecarga nos gabinetes dos juízes. Para Dall Bello, há uma contradição evidente entre essa justificativa e a recente concessão de um benefício que permite um dia de folga a cada três dias de trabalho aos magistrados.

“A magistratura se autoconcede folgas, mas argumenta que há sobrecarga de trabalho para justificar a nomeação de mais 800 assessores. Isso é contraditório, ainda mais quando há estruturas já reforçadas nos gabinetes”, destacou.

Ele lembra que os juízes já contam com secretários, estagiários, residentes jurídicos e ao menos um assessor comissionado. Além disso, o Judiciário dispõe da Unidade Remota de Cumprimento e Apoio (Urca), que presta e remoto a todas as comarcas do estado.

Outro ponto de crítica do Sindjus é o afastamento do princípio do concurso público. Segundo Dall Bello, a expansão dos cargos comissionados abre margem para nomeações políticas e compromete a estabilidade e qualificação do serviço público.

“É preciso fortalecer as carreiras e garantir o ingresso por meio do concurso, que é mais democrático, técnico e transparente. A criação desses cargos enfraquece essa lógica”, afirmou.

Tribunal ainda não se pronunciou

Procurado pela reportagem, o Tribunal de Justiça informou que a fonte responsável por tratar do tema não tem disponibilidade nesta semana, e que poderá se manifestar apenas na próxima. O espaço permanece aberto.

Votação no TJ deve ocorrer nesta semana

A proposta segue tramitando internamente no Tribunal. Segundo o Sindjus, ela ainda precisa ar pelo Conselho da Magistratura (Comag) antes de ir ao Órgão Especial, onde deve ser votada. O sindicato defende que o plano de carreira seja votado sem a inclusão dos novos cargos comissionados.

“Essa proposta de criação dos CCs não foi debatida com as entidades representativas e fere o processo de construção coletiva que vínhamos realizando com o Tribunal”, concluiu Dall Bello.

Editado por: Katia Marko
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