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Tarifaço de Trump

Guerra comercial: EUA usam caos para manter hegemonia, diz economista Elias Jabbour

Segundo professor da UERJ, China tem economia mais resiliente do que modelo americano

11.abr.2025 às 19h28
Atualizado em 23.abr.2025 às 20h32
São Paulo (SP)
Adele Robichez, José Eduardo Bernardes, Larissa Bohrer e Mauro Ramos
Guerra comercial: EUA usam caos para manter hegemonia, diz economista Elias Jabbour

Para economista, o alcance e a profundidade das tarifas impostas pelos EUA recentemente têm impactos internacionais significativos - Divulgação

O professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Elias Jabbour, afirmou em entrevista ao Conexão BdF desta sexta-feira (11) que a guerra comercial entre Estados Unidos e China representa “o maior choque tarifário da história”, com potencial para levar o mundo a uma nova recessão semelhante à crise de 2008. “Estamos diante de um cenário de incerteza que afeta investimentos, comércio e consumo global. Isso empurra a economia mundial para um processo recessivo”, analisou.

Segundo ele, o protecionismo não é novidade na história do capitalismo, mas o alcance e a profundidade das tarifas impostas pelos EUA recentemente têm impactos internacionais significativos. “Mesmo os EUA sendo protecionistas desde sua fundação, nunca houve nada próximo disso”, disse.

Para o economista, os EUA hoje operam sob uma lógica de “estratégia do caos”, tentando manter sua hegemonia global não por regras, mas por desestabilização. “Com regras de fair play, os EUA não conseguem mais conter um país como a China. O caos se torna a única alternativa de mantê-los como principal jogador do sistema internacional”, afirmou.

Jabbour destacou ainda a visão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seus aliados de que o mundo deve “pagar” pelo papel histórico desempenhado pelos EUA na ordem mundial pós-Segunda Guerra. “Eles usam a retórica de que a prosperidade global só existiu porque os EUA garantiram moeda, segurança e liquidez. Agora querem que o mundo arque com os custos desse papel. Mas eles não falam sobre a financeirização da economia e o aumento da desigualdade interna no país.”

Jabbour destaca que, apesar dos impactos, a China possui uma economia mais resiliente do que a norte-americana, por estar baseada na produção real de bens e consumo interno. “A China consome 75% do que produz, e só 15% das exportações vão para os EUA – já foram 20%. A dependência tecnológica da China com os EUA também caiu bastante desde a primeira onda de tarifas de Trump, no seu primeiro mandato”, pontuou.

Em meio ao caos provocado por Trump, o professor avalia que a China mantém uma postura estratégica e firme. “Os chineses não reagem no tempo de Trump; eles operam no próprio tempo, com serenidade e convicção no modelo que construíram ao longo de 75 anos. No início, a China reagiu de forma mais tímida, mas hoje deixa claro que não vai recuar, negociar ou se render. É uma posição muito parecida com a da China na Guerra da Coreia.”

Efeito do tarifaço na popularidade de Trump é incerta

Apesar do provável impacto das tarifas no custo de vida dos norte-americanos, Jabbour vê com cautela a aposta de que isso pode minar a base de apoio a Trump. “Há essa narrativa de sacrifício pelo bem do país, uma grande parcela da população americana compra essa ideia, e não podemos esquecer que as big techs, que exercem hoje um grande poder de influência, estão com ele.” O professor acredita, no entanto, que o partido democrático pode ganhar forças na próxima eleição caso empresas como a Tesla, de Elon Musk, altamente dependentes da China, começarem a derreter.

Editado por: Thalita Pires
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