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Em ato inter-religioso, lideranças pedem freio a processo de cassação de Glauber Braga na Câmara

Parlamentar teve perda de mandato aprovada pelo Conselho de Ética na quarta (9) e está em jejum desde então

10.abr.2025 às 16h43
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio

Glauber Braga [à esq.] não discursou porque está tentando poupar esforços físicos por conta de jejum - Bruna Menezes/Psol na Câmara

Dando sequência à greve de fome iniciada na quarta-feira (9), o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) foi alvo, nesta quinta (10), de um ato inter-religioso de solidariedade ao seu mandato na Câmara dos Deputados, onde o parlamentar dormiu na última noite. Ele enfrenta um processo de cassação já aprovado no Conselho de Ética e que irá a plenário. O mandato do parlamentar é questionado por conta de uma discussão que evoluiu para violência física entre Braga e um militante de extrema direita em abril de 2024. O psolista recebeu manifestação de apoio de lideranças de diferentes expressões religiosas, entre indígenas, católicos, umbandistas e outros.

“Nós entendemos que este ato inter-religioso é um ato profético e a atitude do deputado Glauber é uma atitude profética. O profetismo é o que mais falta no conjunto da sociedade”, disse Frei David Santos, que conduziu a mesa do evento. A yarolixá Luciene de Exu, representante do candomblé, afirmou que a iniciativa dos presentes seria uma forma de mostrar a Braga que o parlamentar tem apoio popular fora do Legislativo. “A gente às vezes a por momentos na vida em que pensa estar só, mas vejam quantas pessoas estão aqui”, disse.

O frei católico Sérgio Görgen, que integra o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), lembrou que lideranças do campo progressista recorreram à greve de fome como ato político em outros momentos da história recente do país. O próprio religioso atuou em duas delas nos últimos tempos, sendo uma na ocasião em que entidades civis protestaram por direitos previdenciários para camponeses, em 2017, e outra articulada por movimentos populares em 2018 em prol da soltura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que na época estava preso.

“Tem momentos na vida em que a gente precisa ter atitudes radicais. Não sectárias, mas radicais. E esses momentos são quando tem algo muito importante em risco”, disse Görgen, ao mencionar o mandato de Glauber Braga. O ato reuniu outras lideranças religiosas, entre elas a reverenda anglicana Tatiana Ribeiro, do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs; Pai Francisco, da Umbanda; e Said Tenório, do Centro Islâmico de Brasília.

Evento contou com presença de indígenas participantes do ATL 2025. Bruna Menezes/Psol na Câmara

Também estiveram presentes militantes e lideranças de alguns segmentos populares, como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e outros. “Estamos aqui pra prestar solidariedade e ar para o Glauber um pouco da nossa experiência com as greves de fome, que são uma forma também muito legítima de fazer a luta política”, disse Anderson Amaro, da coordenação nacional do MPA.

Já os gestos de apoio por parte de comunidades tradicionais ficaram por conta de lideranças dos povos indígenas Xokleng (RS), Maxakali (MG) e Guarani-Kaiowá (MS). “Estamos aqui pela democracia porque sabemos que [o deputado] é de luta. Quando não tinha nenhum indígena aqui no Congresso Nacional, Glauber Braga era um dos mais presentes”, afirmou a deputada Célia Xakriabá (Psol-MG), ao ressaltar o engajamento do psolista na agenda de interesse do segmento.

De agem pela capital federal para cumprir agenda de mandato, o deputado estadual do Ceará Renato Roseno (Psol) compareceu ao ato. Em conversa com o Brasil de Fato, ele disse ver “três dimensões” no processo político enfrentado por Braga na Câmara.

Parlamentares de esquerda se somaram ao ato inter-religioso. Bruna Menezes/PSOL na Câmara

“O histórico do Conselho de Ética, com vários arquivamentos de situações inequivocamente mais graves, demonstra que Glauber é vítima de um processo injusto. O segundo aspecto é a crueldade e a sordidez. Glauber está sendo perseguido covardemente por [Arthur] Lira [ex-presidente da Câmara dos Deputados]. Querem cassá-lo pelas verdades que ele disse e diz. Ele usou as prerrogativas constitucionais do mandato para expressar um sentimento de boa parte do povo. O terceiro aspecto é o da defesa da dignidade humana. Glauber está sendo julgado por um ato em que ele, depois de muito perseguido, viu-se frente a frente com um provocador abjeto e desumano que agrediu a mãe dele quando ela estava no leito de morte”, enumera.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), esposa de Braga, discursou em nome do psolista, que, segundo sua assessoria, tem evitado entrevistas para poupar a saúde física. Ela voltou a mencionar a leitura política de que o processo de cassação envolveria disputas políticas que ultraam os limites da representação aprovada pelo Conselho de Ética.

Esse tem sido o tom adotado pela bancada do Psol e aliados, para os quais o pedido de perda de mandato seria uma retaliação a Braga por conta de suas críticas ao orçamento secreto, e a Lira (PP-AL), adversário político do parlamentar fluminense, em suposta associação com o atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o relator do caso, Paulo Magalhães (PSD-BA). Este último e Lira negaram publicamente as acusações, enquanto Motta não tem se pronunciado sobre o assunto.

“Acho que, depois do que aconteceu no dia de ontem, não precisa mais de explicações. Está muito evidente pra qualquer pessoa, inclusive para aqueles que não gostam da gente, que isso se trata de uma perseguição; que é completamente desproporcional e autoritário o que está acontecendo; que, definitivamente, esse processo não tem relação com a reação que Glauber teve àquele provocador do MBL. Não se trata disso. São forças poderosas que atuam sobre a política brasileira que estão por trás disso”, atribuiu Sâmia.

Após a aprovação da cassação do psolista pelo Conselho de Ética, cabe ao plenário a decisão final sobre o caso, mas o processo ainda deve enfrentar uma fase de recursos. De acordo com Braga, a defesa irá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para questionar o rito adotado no processo.

Editado por: Martina Medina
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