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Jornada de lutas

‘Abril vermelho’: MST prepara ocupações e doações de alimentos em denúncia ao agro e por reforma agrária

‘Que nesse mês de abril a gente possa tirar conquista para o nosso povo”, espera coordenadora do MST

03.abr.2025 às 08h22
São Paulo (SP)
Gabriela Moncau

Ocupações de latifúndios, marchas, distribuição de alimentos e protestos em sedes do Incra estão previstas em todas as regiões do país - Coletivo de Comunicação MST-BA

O Abril Vermelho, jornada anual de mobilização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pretende pressionar o governo federal – cujas políticas para a reforma agrária são consideradas “aquém” do necessário – e defender no debate público que o modelo que se contrapõe ao agronegócio é aquele que, de fato, pode levar comida à mesa da população. O mote deste ano é “Ocupar para o Brasil alimentar”.

Ocupações de latifúndios, marchas, distribuição de alimentos e protestos em sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) estão previstas em todas as regiões do país. 

A maior parte das ações acontece até o dia 17 de abril, marco dos 29 anos do Massacre de Eldorado do Carajás. Desde que, em 1996, a repressão policial a uma marcha no Pará deixou 21 camponeses mortos e outros 69 mutilados, a data se tornou o Dia Internacional de Lutas pela Reforma Agrária.

Alta do preço dos alimentos, 145 mil famílias vivendo em acampamentos no país – 100 mil delas ligadas ao MST – e um recente anúncio do governo Lula que deverá assentar 8% desse montante. É neste contexto que chega o Abril Vermelho de 2025.  Para Margarida Maria da Silva, da coordenação nacional do MST, é o momento de pressionar para que o “orçamento [federal para a reforma agrária] seja recomposto, para que essa dívida com o país seja sanada”. 

“A reforma agrária é um instrumento importante no combate à fome, à desigualdade social, à crise climática, mas também pode contribuir na diminuição dos preços dos alimentos”, argumenta Magal, como é conhecida a dirigente sem-terra. A expectativa, conta, é que a partir da jornada de lutas seja possível “tirar conquista para o nosso povo”. 

Confira  a entrevista na íntegra:

Brasil de Fato: Como o MST avalia o atual momento da luta pela reforma agrária no país?

Margarida Silva: Vivemos no nosso país uma crise alimentar com a concentração fundiária, a alta da inflação e do preço dos alimentos. Os grandes impactados são os mais pobres e vulneráveis do nosso país. 

Trazemos, então, como a reforma agrária é um instrumento importante no combate à fome, à desigualdade social, à crise climática, mas também pode contribuir na diminuição dos preços dos alimentos. 

Recentemente, o presidente Lula (PT) foi até um assentamento do MST pela primeira vez neste mandato e anunciou algumas medidas nesta área, como a entrega de 12.297 lotes para a reforma agrária. Como vocês veem o anúncio?

Foi um anúncio  importante e simbólico no Quilombo do Campo do Meio [em Minas Gerais]. Mas está muito aquém do que é preciso para a reforma agrária no Brasil. Só o Incra, em levantamento ainda não concluído, já cadastrou mais de 150 mil famílias acampadas. Destas, 100 mil são do MST. E neste anúncio que o governo Lula fez, um pouco menos de 5 mil famílias do MST vão ser contempladas. Então o anúncio tem uma importância simbólica, mas é muito pouco perto daquilo que necessitamos neste momento.

Qual a demanda central deste Abril Vermelho de 2025?

Este abril vem como denúncia do modo de produção do agronegócio, com a destruição dos bens da natureza e o aumento da violência no campo. Nós temos vivenciado isso enquanto Movimento Sem Terra, mas os indígenas têm vivenciado isso muito mais forte.

Além disso, o nosso Abril Vermelho traz como principal bandeira de luta a defesa da reforma agrária. Compreendendo que é preciso que esta pauta esteja no centro das prioridades do governo, com o aumento do orçamento, mas também no debate com a sociedade. 

A reforma agrária cumpre um papel importante na produção de alimentos saudáveis com base agroecológica, na defesa do meio ambiente e dos bens comuns, mas principalmente em defesa da vida, dos camponeses e camponesas, das comunidades tradicionais, ribeirinhas e dos povos indígenas. 

Nós precisamos ocupar o latifúndio, denunciar os crimes que eles têm feito no campo, mas principalmente a nossa principal bandeira do nosso abril é produzir comida e dialogar com a sociedade. 

O que podemos esperar das ações desta jornada de lutas? 

Será um abril de muita luta, de denúncia do modelo do agronegócio através da luta pela terra, mas também de várias outras atividades em todas as regiões do nosso país, como doações de alimentos, doações de sangue, plantio de árvores. 

Também vamos entregar a nossa pauta ao governo, aos Incras, e que nesse processo de luta do mês de abril a gente possa tirar conquista para o nosso povo. Seja através da luta pela terra com a desapropriação de áreas, mas também com o desenvolvimento dos nossos assentamentos. 

Nós temos assentamentos que estão sem construção de casas, sem nem ar nenhuma política pública nesses oito últimos anos, desde o golpe da presidenta Dilma [Rousseff]. Os anúncios do governo são importantes, mas não temos conseguido ar lá na ponta. 

Então é um momento de dialogar com a sociedade sobre o modelo de agricultura que nós queremos para o campo brasileiro. Nós queremos um que respeite a biodiversidade e a natureza, que produza comida agroecológica e que esteja preocupado com os problemas que o nosso povo mais pobre tem vivenciado no país. 

Editado por: Thalita Pires
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