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Início Meio Ambiente

Desmatamento

Atraso na demarcação de terras indígenas leva a degradação de biomas, mostra estudo

Instituto notou maior índice de desmatamento da vegetação brasileira em áreas sem reconhecimento oficial

02.abr.2025 às 00h01
Atualizado em 03.abr.2025 às 22h22
Brasil
Adele Robichez
Indígenas marcham em Brasília (DF) contra o marco temporal - Divulgação/Apib

Marco Temporal - Indígenas marcham em Brasília (DF) contra o marco temporal - Divulgação/Apib

O atraso na demarcação das Terras Indígenas (TIs) tem impacto direto na degradação ambiental dos biomas brasileiros. É o que aponta um novo estudo do Instituto Socioambiental (ISA), que comparou o índice de desmatamento com a data de reconhecimento das terras indígenas registradas em documentos oficiais.

“Descobrimos que a maior parte da supressão da vegetação nativa nestes territórios aconteceu previamente à efetivação da demarcação destas áreas”, diz um trecho da conclusão do estudo “Desmatamento em Terras Indígenas: Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal”, de março de 2025. Sem a demarcação, as TIs ficam mais vulneráveis a invasões, exploração ilegal de recursos naturais e desmatamento.

Na Caatinga, por exemplo, cerca de 85% das terras só foram delimitadas a partir de 1990. Até 2004, 77% do desmatamento havia ocorrido nessas áreas, quando metade ainda das áreas atuais ainda não estavam oficialmente reconhecidas. O estudo também revela que na Mata Atlântica, onde o processo de demarcação é ainda mais atrasado, 90% do desmatamento aconteceu antes de 2000. Contudo, a partir de 1991, quando mais de um quarto das TIs foi homologado, a regeneração ambiental nessas áreas começou a superar a perda de vegetação. Nos dez anos seguintes, esse índice positivo saltou de 4,72% para 21,87%.

No Pampa, 92% do desmatamento nas TIs ocorreu antes do ano 2000, período em que as terras estavam em processo de regularização, com 83% das TIs sendo reconhecidas até 2007. Já no Pantanal, as TIs se mostram 4,5 vezes mais preservadas que as áreas fora delas, mas a regeneração da vegetação é dificultada pela presença de invasores, mesmo nas terras já homologadas.

Esse estudo acontece em meio a um cenário de intensas discussões e mobilizações sobre os direitos territoriais dos povos indígenas no Brasil. O marco temporal, uma tese que restringe a demarcação das terras indígenas às áreas que estavam sob posse ou disputa indígena desde a promulgação da Constituição de 1988, continua sendo um dos temas centrais desse debate.

Recentemente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes apresentou um anteprojeto de lei que, entre outros pontos, discute mudanças no processo de demarcação e propõe a indenização de fazendeiros pelas terras invadidas. A proposta tem sido amplamente criticada por representantes indígenas e entidades indigenistas, que alertam para os riscos de inviabilizar o reconhecimento de terras e fortalecer interesses rurais em detrimento dos direitos dos povos indígenas. A próxima reunião – e teoricamente a última antes da aprovação de um texto final – está prevista para acontecer nesta quarta-feira (2).

Essas discussões voltam à tona com mais intensidade com a proximidade da 21ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), a maior mobilização indígena do país, que terá início no dia 7 de abril, em Brasília. O evento vai reunir milhares de indígenas de várias regiões para debater temas como conflitos territoriais, mudanças climáticas e resistência. O marco temporal será um dos principais pontos de pauta; as mobilizações indígenas buscam não só a proteção dos seus territórios, mas também garantir que o direito à terra não seja subordinado a interesses políticos e econômicos que ameaçam suas formas de vida e a preservação ambiental.

Editado por: Redação
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