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Início Direitos Direitos Humanos

RECONHECIMENTO

Troféu Mulher Cidadã da Assembleia Legislativa presta homenagem a 11 mulheres gaúchas

Todas as indicações foram feitas pelas deputadas estaduais, em nome de suas bancadas

14.mar.2025 às 13h20
Porto Alegre (RS)
Redação
Troféu Mulher Cidadã da Assembleia Legislativa presta homenagem a 11 mulheres gaúchas

Sessão Solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher e entrega do Troféu Mulher Cidadã 2025 - Foto: Raul Pereira / ALRS

Durante sessão solene alusiva ao Dia da Mulher, na tarde de quarta-feira (12), a Assembleia Legislativa prestou uma homenagem especial às mulheres de diferentes áreas de atuação, com a entrega do Troféu Mulher Cidadã. A sessão no Plenário 20 de Setembro foi presidida pela deputada Delegada Nadine (PSDB), que revezou a tarefa com a petista Laura Sito.

Criado em 1997 e reformulado em 2021, quando a Procuradoria Especial da Mulher assumiu sua organização, o troféu reconhece mulheres que se destacaram na sociedade rio-grandense por suas contribuições em sete categorias. Nos anos em que houver mais de sete deputadas, também serão entregues prêmios em categorias adicionais, definidas conforme a necessidade.

Entre as homenageadas, estavam a agricultora e dirigente sindical da Central Única dos Trabalhadores do RS Cleonice Back e a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Márcia Barbosa.

Cleonice dedicou a premiação às suas companheiras dirigentes sindicais, ao Coletivo de Mulheres da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) do Rio Grande do Sul e a todas as agricultoras familiares que lutam diariamente pelo reconhecimento de seu trabalho. Todas as indicações foram feitas pelas deputadas estaduais, em nome de suas bancadas.

Confira as homenageadas

 Defesa dos direitos da mulher e combate à violência contra a mulher

  • Cinara Vianna Dutra, promotora, formada em Direito pela USP, tem especialização em Direito Privado. Iniciou a carreira no Ministério Público e, em 2014, foi designada para atuar na Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude, com a atribuição de fiscalizar os serviços de acolhimento institucional da Capital e ajuizar as ações pertinentes.

Educação da mulher

  • Fabiana da Silva, professora, moradora da Vila Cruzeiro e liderança comunitária, é formada em Letras e atua no magistério estadual desde 2004. Em 2021, foi realocada para a Escola Euclides da Cunha e, em janeiro de 2022, assumiu a direção da escola, enfrentando diversos desafios para manter a unidade de ensino aberta.

Promoção da participação política da mulher

  • Márcia Tedesco, uma das pioneiras na política do litora norte, é formada em Relações Públicas. Foi secretária de Turismo de Osório e de Balneário Pinhal, onde idealizou o Festival do Mel (Festimel). Foi a primeira mulher eleita vereadora e prefeita de Balneário Pinhal, sendo reeleita. Atualmente, é vice-presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).

Profissionalização e geração de trabalho e renda para a mulher

  • Cleonice Back, residente em Tiradentes do Sul, foi presidente do Sindicato da Agricultura Familiar, vereadora, além de coordenadora estadual da Fetraf-RS. Atualmente, coordena a Secretaria de Mulheres da Fetraf-RS e participa da direção executiva CUT-RS, além de ser suplente do senador Paulo Paim (PT/RS).

Saúde

  • Arita Bergmann, graduada e pós-graduada em Serviço Social pela Universidade Católica de Pelotas (Uel). Atuou como coordenadora da Unidade de Saúde e Meio Ambiente na década de 1990. Acumula a experiência de cinco décadas no serviço público. Na Secretaria Estadual da Saúde, foi diretora de planejamento e, durante o governo Yeda Crusius, secretária-adjunta da Saúde. Desde 2019, é a secretária estadual da Saúde.

Atividade comunitária em prol da mulher

  • Rose Meri Eberhard Bernardo Vieira, pastora há 18 anos, é formada em Psicopedagogia e estudante de Psicologia. Atualmente, é pastora da Igreja Kahal Church. É idealizadora de diversos projetos sociais, como o Projeto Autoestima, que busca tornar possível a ibilidade de higiene e cuidado pessoal para mulheres em vulnerabilidade social.

Defesa do meio ambiente (ad-hoc)

  • Iliete Aparecida Citadin, historiadora, feminista e ativista socioambiental, é coordenadora do Fórum Feminista de Mulheres de Viamão. Foi a primeira secretária de Transportes e Trânsito de Viamão e fundou o Natureza Pura, primeiro restaurante vegetariano com certificação orgânica do RS. Atualmente, coordena o Comitê Impulsionador de Elaboração do Atlas Socioambiental de Viamão.

Segurança pública (ad-hoc)

  • Fabiane de Vargas Bitencourt, delegada, é graduada em Direito pela Ulbra, com pós-graduação em Ciências Penais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) e especialização em Gestão de Investigação Criminal pela Academia de Polícia Civil do RS. Em 2019, assumiu a 24ª Delegacia de Polícia Regional do Interior e, posteriormente, a coordenação do Grupo Gestor da Segurança Pública de Soledade.

Mulheres na ciência (ad-hoc)

  • Márcia Barbosa, reitora da Ufrgs, é pesquisadora nível 1A do CNPq e professora titular no Instituto de Física. Foi secretária de Políticas e Programas Estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Em 2020, foi considerada pela ONU Mulheres uma das mulheres que mudaram o mundo com a ciência e, pela Revista Forbes, uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil.

Assistência social (ad-hoc)

  • Ginevra Haubert da Silveira, advogada de formação, se destacou como a vereadora mulher mais jovem já eleita em Candelária. Atualmente, está em seu segundo mandato. Também já exerceu os cargos de secretária de Assistência Social e de Educação no município. Ainda presidiu a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher.

Mulher no movimento sindical (ad-hoc)

  • Luciana de Almeida, auxiliar técnica em higienização e técnica em enfermagem, exerce a presidência interina da Associação dos Servidores do Grupo Hospitalar Conceição. Militante em defesa dos trabalhadores da Saúde, foi uma das principais expoentes da luta em defesa da jornada de 180 horas mensais para esses trabalhadores, reivindicação que levou quase dez anos para ser conquistada.
Editado por: Katia Marko
Tags: 8 de marçodia internacional das mulheresmulheres camponesasmulheres na políticaporto alegre
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