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Início Política

PT NO RIO

‘Armar a guarda municipal não é o combate direto aos problemas da segurança pública’, afirma Tainá de Paula

Vereadora mais votada do Rio questiona proposta apresentada pela prefeitura de criação da Força de Segurança Municipal

26.fev.2025 às 17h54
Atualizado em 27.fev.2025 às 16h44
Rio de Janeiro (RJ)
Jaqueline Deister
‘Armar a guarda municipal não é o combate direto aos problemas da segurança pública’, afirma Tainá de Paula

- Tainá de Paula é secretária de Meio Ambiente e Clima do município do Rio (Foto: CMRJ)

Reeleita com 49.986 votos para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Tainá de Paula foi a mulher mais votada da Casa Legislativa. A vereadora é um dos principais quadros do Partido dos Trabalhadores (PT) no Rio e está a frente da Secretaria Municipal do Ambiente e Clima (SMAC) do governo de Eduardo Paes (PSD). Em entrevista concedida à imprensa durante o evento de aniversário dos 45 anos do Partido dos Trabalhadores (PT), a secretária criticou a proposta do prefeito de criar uma Força de Segurança Municipal.

“Acho pouco efetivo a gente trazer mais armas para uma guarda municipal que não tem, efetivamente, essa função, que é pensar a militarização do território e a diminuição da criminalidade diretamente”, destacou Tainá de Paula.

A parlamentar também apontou a necessidade do PT ser mais efetivo no debate sobre Segurança Pública, defendeu a descriminalização do usuário de drogas, sinalizou a importância do partido protagonizar alianças no Rio e comentou sobre as medidas adotadas pelo município do Rio para enfrentar as ondas de calor.

Confira as principais respostas da entrevista:


Força Municipal de Segurança

Armar a guarda municipal não necessariamente é o combate direto aos problemas que a gente tem no campo da segurança pública.

A segurança pública é a hipermilitarização dos territórios, o grande tráfico de armas, que, inclusive, uma guarda municipal armada pode armar ainda mais o território do Rio de Janeiro.

Faço votos para o atual prefeito virar governador e consiga enfrentar com mais efetividade o desafio que é a segurança pública, que, na minha opinião, a pelo poder do governo do estado. Como a gente faz uma corregedoria que funcione? Como a gente tira os maus policiais de circulação das ruas do Rio de Janeiro? Como a gente faz um combate que ensine inteligência, que gaste dinheiro com inteligência, com qualificação das forças policiais, seja ela civil ou militar?

Acho pouco efetivo a gente trazer mais armas para uma guarda municipal que não tem, efetivamente, essa função, que é pensar a militarização do território e a diminuição da criminalidade diretamente. Não é função dela do ponto de vista constitucional.

PT e Segurança Pública

É fundamental o partido tomar para si a responsabilidade da segurança pública nos estados e nos municípios. A gente acaba ando um pouco essa responsabilidade para os outros entes e acho que o governo federal fica muito ausente dessa discussão. Carecemos de mais investimento nas forças policiais que poderia, sim, vir do governo federal.

Ficamos ausentes de uma discussão de controle de armas, de como essas armas são traficadas ao longo dos territórios, principalmente a partir da ausência de localização, microchipagem, identificação e rastreamento dessas armas mais efetivas. A maioria dessas armas que circulam nas mãos dos bandidos vem de forças policiais e oficiais, ou seja, como a gente não identifica isso?

Por que a gente não mexe na nossa política nacional de drogas? É muito fundamental e urgente a gente falar da descriminalização do usuário, que é, inclusive, o embate que a gente tem com o fascismo, com o bolsonarismo no senso comum. É uma disputa de narrativa na sociedade. A gente criminaliza o usuário e a gente não culpabiliza o grande traficante. Eles viram quase o criminoso de “colarinho branco”.

Como a gente faz mudanças no legislativo e, obviamente, a partir de um decreto mais enfático sobre qual é o nosso modelo de segurança pública do século 21?

Renovação do PT

Acho que o PT para além, claro, do desafio de se transformar geracionalmente, é um partido que vem transformando e reivindicando as cotas de tela e as cotas do tempo do fundo eleitoral. É o partido que vem publicizando a discussão da renovação do sistema político brasileiro, como a gente tem uma perspectiva de ter prévias, de ter a discussão da mudança ou não do presidencialismo. Somos um partido em movimento pulsante e muito antenado com as mudanças do próprio tempo da política.

Prefeitura do Rio em 2028?

A gente sempre sonha em pensar mais uma prefeitura do Partido dos Trabalhadores, mas sou muito jovem, no começo da minha carreira, da minha trajetória política, e eu acho que tem uma longa trajetória pela frente. Vai existir um vácuo e acho importante que o PT ocupe esse vácuo, estar presente, discutir o que virá da cidade a partir do Eduardo Paes que, tudo indica, sairá candidato ao governador.

Temos uma excelente relação com o atual vice-prefeito, que será prefeito por dois anos, mas coloca para nós uma discussão central: qual é o modelo do PT para a cidade do Rio de Janeiro? Até então, a gente está há muito tempo participando de alianças, mas não protagonizando alianças. E acho que é fundamental a gente construir uma agenda de cidade, uma agenda pública do modo petista de governar do Rio de Janeiro é fundamental.

Calor extremo e medidas

O Rio teve a primeira morte oficializada por calor extremo com uma fã da Taylor Swift e, a partir disso, a gente construiu uma metodologia para pensar quais os critérios para construir um protocolo específico para identificação desse evento extremo, dessa onda de calor, e quais os critérios e as responsabilidades de curto, médio e longo prazo que precisamos estabelecer.

No curto prazo, conscientização, muita educação ambiental. O carioca está informado automaticamente a partir dos nossos sistemas de alerta, seja nas redes sociais, seja nos aplicativos e, claro, no nosso Diário Oficial das etapas desse calor extremo na cidade. Temos cinco níveis, em que o último nível é a parada, entramos no estágio de quase que um lockdown, de feriado, para que as pessoas não se desloquem, para que as pessoas não se exponham ao calor extremo, principalmente no horário de 10h às 16h da tarde.

Na perspectiva de médio prazo, como a gente diminui a emissão de gases de efeito estufa? Como a gente está fazendo a migração da nossa frota de ônibus, de VLT para uma energia cada vez mais limpa, pensando em alternativas e soluções para as nossas emissões, que é uma das altas do Brasil? A gente foca muito nas cidades amazônicas, mas Rio e São Paulo são as principais cidades, dentro das 10 cidades que mais emitem gases de efeito estufa no Brasil. Precisamos de solução no setor de resíduos sólidos, de transportes e pensar como vamos diminuindo esses gases no médio e no longo prazo. E, claro, arborizar a cidade, reflorestar a cidade.

Editado por: Vivian Virissimo
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