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prejuízo

Governo argentino anuncia investigação sobre criptomoeda promovida por Milei

Presidente da Argentina anunciou moeda em seu perfil no X e apagou 5 horas depois; ativo despencou de valor

16.fev.2025 às 14h06
Buenos Aires (Argentina)
Redação AFP

Milei discursa para apoiadores em evento do partido La Libertad Avanza na praça Lezama, em Buenos Aires, em 28 de setembro de 2024 - Luis Robayo/AFP

O governo argentino anunciou na noite de sábado (15) uma "investigação urgente" sobre o lançamento de uma criptomoeda promovida pelo presidente Javier Milei nesta sexta-feira (14), que foi derrubada horas depois de uma publicação nas redes sociais do mandatário ultraliberal, entre acusações de fraude e pedidos de "impeachment".

Segundo imagens transmitidas pela imprensa local, Milei havia publicado no X uma mensagem, fixada em seu perfil por mais de cinco horas, com um link para o projeto chamado "Viva La Libertad Project".

"O mundo quer investir na Argentina. $LIBRA", dizia sua postagem com o nome do token, uma unidade de valor digital baseada na tecnologia blockchain sem valor em moeda real.

O anúncio do presidente ultraliberal afirmava que a criptomoeda era "um projeto privado" dedicado a "incentivar o crescimento da economia argentina, financiando pequenas empresas e empreendimentos argentinos".

Economistas e especialistas no universo cripto da Argentina, bem como vários políticos da oposição, rapidamente criticaram Milei e apontaram que esse ativo digital poderia ser uma fraude ou um esquema Ponzi.

Horas depois o presidente excluiu a publicação. "Eu não estava ciente dos detalhes do projeto e, depois que tomei conhecimento, decidi não continuar difundindo-o", explicou Milei depois da meia-noite em sua conta no X.

Com o aumento das críticas, a presidência argentina informou ainda na noite de sábado que, "diante dos fatos", Milei "decidiu intervir de forma imediata com o Escritório Anticorrupção (OA) para determinar se houve conduta imprópria por parte de qualquer membro do governo nacional, incluindo o próprio presidente".

Também anunciou a criação de uma "Unidade de Força-Tarefa de Investigação" sob o gabinete do presidente encarregada de "iniciar uma investigação urgente sobre o lançamento da criptomoeda $LIBRA e todas as empresas ou indivíduos envolvidos na operação", acrescentou a presidência em uma declaração no X.

"Pedido de impeachment"

De acordo com especialistas em finanças digitais, como a revista de mercados de capitais The Kobeissi Letter, cerca de 80% do ativo $LIBRA estava nas mãos de poucos antes do apoio de Milei.

Depois da publicação do presidente, seu valor cresceu exponencialmente, de décimos a um pico de US$ 4.978 (R$ 28.512 na cotação atual); os detentores originais começaram a vender com lucro de milhões, mas o valor do ativo despencou em seguida.

A manobra é conhecida no trading digital como uma "puxada de tapete", segundo Javier Smaldone, especialista em informática e influenciador digital conhecido por denunciar esquemas de pirâmide.

"Uma criptomoeda é criada, o que também pode ser feito com ações, recebe uma liquidez inicial para que o que foi criado valha alguma coisa e, em seguida, uma campanha publicitária de algum tipo é iniciada, atraindo pessoas", explicou Smaldone sobre o papel que a promoção de Milei poderia ter desempenhado.

O especialista acrescentou que à medida que "as pessoas começam a comprar, o valor do ativo aumenta (…) até que, em algum momento, aqueles que istram a liquidez retiram o dinheiro e a coisa desanda".

Líderes da oposição denunciaram o ocorrido, como o senador da UCR (centro) Martín Lousteau, que declarou em sua conta no X que "esta é a segunda vez que, como funcionário, [Milei] anuncia ativos do mundo das criptomoedas que acabam sendo uma fraude".

Também no sábado, o bloco União pela Pátria, liderado por peronistas na Câmara dos Deputados do Congresso Nacional, anunciou que na segunda-feira apresentará "um pedido de Impeachment contra o Presidente da Nação".

Em 2021, o então deputado e agora presidente promoveu a plataforma CoinX, que oferecia lucros de 8% ao mês em dólares e agora também está sendo investigada por suposta fraude.

Para o deputado da Coalizão Cívica Maximiliano Ferraro, o que aconteceu com a $LIBRA "foi uma manobra especulativa que poderia ser alavancada no poder político do Presidente e no uso de informações privilegiadas".

O Congresso "deveria criar uma comissão especial de investigação" para "esclarecer os fatos e determinar as responsabilidades", considerou.

Editado por: AFP
Tags: argentinajavier milei
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