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Soberania

Panamá: contra interferência de Trump, protestos defendem soberania do país às vésperas da visita oficial dos EUA

Secretário de Estado de Trump, que ameaça tomar Canal do Panamá, fará primeira viagem no cargo na América Latina

31.jan.2025 às 13h50
São Paulo (SP)
Redação

"O Panamá é livre e soberano!" defendiam os manifestantes contra a interferência de Trump no país - MARTIN BERNETTI/AFP

Grupos da sociedade civil e estudantes do Panamá realizaram, nesta quinta-feira (30), um protesto contra as pretensões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em retomar o controle do Canal do Panamá, um dos pontos comerciais mais importantes do mundo, que foi construído pelos EUA em 1914, mas transferido para o país centro-americano em 1999. 

Durante os protestos, que ocorreram na véspera da visita do Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ao país centro-americano, foram ouvidos slogans como: "Um território, uma bandeira!", "Nenhuma colônia americana!", e "O Panamá é livre e soberano!".

Entre as advertências dirigidas a Trump e Rubio, destacaram-se frases como "Este território é nosso, custou o sangue dos nossos mártires!", e hastearam bandeiras do país, em referência ao Dia dos Mártires, em 9 de janeiro de 1964, o dia panamenho de luto nacional em comemoração aos movimentos anti-Estados Unidos pela soberania panamenha do canal. 

Na ocasião, 21 panamenhos, incluindo estudantes, perderam a vida nas mãos de soldados estadunidenses quando tentavam hastear a bandeira de seu país no canal, controlado pelos Estados Unidos. "[O canal] sempre pertencerá ao Panamá", era seu grito de defesa. 

O evento desencadeou um conflito e o rompimento de relações com Washington, levando à luta pela soberania panamenha e a transferência do canal para o Panamá em 31 de dezembro de 1999, em virtude de tratados assinados em 1977 pelo então presidente estadunidense Jimmy Carter (1977-1981) e pelo líder nacionalista panamenho Omar Torrijos (1968-1991). 

O hasteamento de bandeiras é uma tradição no Panamá que remonta à década de 1950, ligada à luta pela soberania nacional. A primeira ocorreu em 2 de maio de 1958, liderada por estudantes que plantaram cerca de 75 bandeiras panamenhas no Canal. Tais ações nacionalistas foram antecedentes importantes para os eventos de 9 de janeiro de 1964.

Visita de Rubio

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, chegará ao Panamá neste fim de semana, em meio à tensão causada pela insistência de Trump em retomar o controle dos EUA sobre o canal e suas críticas à suposta influência chinesa, e em protesto aos altos preços dos pedágios para as embarcações estadunidenses. 

Esta será a primeira visita de Rubio no cargo e suas atividades no país não foram detalhadas. Contudo, segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, "há uma razão pela qual esta é a primeira viagem"."Isso indica o quanto ele leva esse assunto a sério" e sua intenção de "abordar os temas que são importantes para ele e, sem dúvida, os temas da agenda de Trump", disse a representante da Casa Branca.

"Recuperar" o controle do Canal do Panamá é um dos objetivos do magnata republicano, que não descarta o uso de força militar. Em alinhamento com as afirmações de Trump, Rubio sugeriu que o uso do canal pela China viola os termos da transferência do canal aos panamenhos. 

Apesar das diferenças sobre o canal, o presidente do Panamá, José Mulino, que rejeitou as alegações de Trump e enfatizou que os Estados Unidos são a “relação privilegiada” do Panamá. “Não é a China”, acrescentou.

“A relação com os Estados Unidos é forte, sempre foi, teve altos e baixos, amor e ódio, mas sempre houve uma relação forte que fundamenta e nos permitiu superar situações muito, muito complicadas”, disse ele.

No entanto, o mandatário panamenho tem repetidamente rejeitado qualquer interferência dos EUA na soberania do canal, uma das principais fontes econômicas do país, desde as primeiras ameaças de Trump, ainda antes de sua posse. 

Em relação à visita de Rubio ao país, Mulino descartou qualquer negociação com os EUA sobre o Canal do Panamá. 

“Sobre a questão do canal é impossível, não posso negociar, muito menos abrir um processo de negociação sobre o canal, que está selado, o canal pertence ao Panamá”, disse o presidente em sua coletiva de imprensa semanal na última quinta-feira (30). 

Além do Panamá, Rubio visitará Costa Rica, El Salvador, Guatemala e República Dominicana, afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce.

*Com AFP e TeleSUR 

Editado por: Leandro Melito
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