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Início Opinião

REFORMA TRIBUTÁRIA

Como a Reforma Tributária vai impactar o setor de serviços

Unificação de tributos reduz burocracia, mas pode elevar custos para serviços essenciais

31.jan.2025 às 19h48
Curitiba (PR)
Renan Gomes de Oliveira

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, entrega do Projeto de Regulamentação de Reforma Tributária ao Presidente da Câmara, Arthur Lira. - Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados

A sanção da Reforma Tributária marca um dos capítulos mais significativos na história econômica recente do Brasil. O setor de serviços, que responde por cerca de 70% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e emprega milhões de trabalhadores, estará no epicentro dessa transformação. Com uma das cargas tributárias mais altas entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil enfrenta agora o desafio de implementar mudanças que prometem simplificar o sistema e promover competitividade. Mas como isso impactará diretamente o setor de serviços?  

Simplificação tributária: promessa ou realidade">

Um dos pilares da reforma é a simplificação do caótico sistema tributário brasileiro. Hoje, empresas do setor de serviços lidam com uma teia de tributos como ICMS, ISS, IPI e PIS/COFINS, que variam conforme o estado e o município. A criação do imposto sobre bens e serviços (IBS) e da contribuição sobre bens e serviços (CBS) unifica tributos, prometendo reduzir a burocracia. Na prática, isso pode significar menos tempo gasto com conformidade fiscal e mais foco no crescimento do negócio, especialmente para pequenas e médias empresas que sofrem com custos desproporcionais de compliance.  

O peso das alíquotas unificadas  

A unificação das alíquotas do IBS traz uma faca de dois gumes. Por um lado, elimina a guerra fiscal entre estados e municípios, promovendo maior previsibilidade. Por outro, ao equalizar alíquotas para todos os serviços, setores intensivos em mão de obra, como saúde, educação e tecnologia, podem enfrentar aumento de carga tributária. Estudos indicam que esses segmentos hoje pagam alíquotas efetivas mais baixas que a média e, com a reforma, terão desafios em rear custos ao consumidor sem comprometer a demanda.  

Serviços essenciais em pauta  

Setores como educação e saúde, considerados essenciais, estão no centro do debate. A reforma prevê desoneração parcial ou total para esses serviços, uma tentativa de equilibrar o e custo. Isso é especialmente relevante em um país onde o o à educação de qualidade e à saúde ainda é marcado por profundas desigualdades. No entanto, a operacionalização desse benefício fiscal exige clareza e fiscalização para evitar distorções.  

Atração de investimentos no radar  

A simplificação tributária e maior previsibilidade no sistema têm potencial para atrair investidores, especialmente estrangeiros. Para o setor de serviços, isso pode significar expansão de operações, inovação tecnológica e geração de empregos. A competição com outros países da América Latina por investimentos externos se intensifica, e o Brasil precisa mostrar que essa reforma é mais do que um texto legislativo: é uma estratégia para crescimento sustentável.  

Os desafios do caminho  

A transição para o novo sistema não será simples. A adaptação tecnológica para adequação à nova legislação, treinamento de equipes e custos iniciais são barreiras que empresas, especialmente as menores, precisarão enfrentar. Além disso, setores que hoje se beneficiam do sistema tributário atual podem resistir às mudanças, dificultando a implementação plena da reforma.  

Um setor em transformação  

A Reforma Tributária não é apenas uma mudança de regras fiscais; é uma oportunidade de reposicionar o Brasil como um país mais competitivo e eficiente. O setor de serviços, essencial para a economia, será desafiado a se reinventar. Com a promessa de um sistema mais simplificado e justo, a reforma tem potencial para reduzir desigualdades, atrair investimentos e ampliar o o da população a serviços de qualidade. No entanto, o sucesso dessa transformação depende de uma implementação cuidadosa, diálogo contínuo e comprometimento em corrigir as inevitáveis lacunas que surgirão no processo.  

 

*Renan Gomes de Oliveira é contador com mais de 11 anos de experiência em Finanças e Contabilidade, com MBA em Controladoria e Finanças. Especialista em análise de demonstrações financeiras, normas internacionais de contabilidade (IFRS), legislação tributária e auditorias internas e externas.

Editado por: Ana Carolina Caldas
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