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palestina

Exército israelense blinda soldados de cobertura da imprensa; Netanyahu não aceita condições do Hamas para cessar-fogo

Novas regras do exército israelense surgem após caso de soldado israelense de férias no Brasil que escapou de processo

09.jan.2025 às 21h12
São Paulo (SP)
Redação

Soldados israelenses na cidade fronteiriça de Metula, em 7 de janeiro de 2025 - JALAA MAREY/AFP

O exército israelense (IDF) divulgou a aplicação de novas regras de restrição da cobertura de veículos da mídia sobre soldados ativos em combate em território palestino, devido à crescente preocupação sobre ações legais contra reservistas em relação aos crimes cometidos em Gaza.

A medida vem após o soldado israelense Yuval Vagdani, que ava férias no Brasil, ter "fugido" do país com a ajuda da Embaixada de Israel no país. No dia 30 de dezembro, a Justiça Federal brasileira acatou uma denúncia contra o militar por "crimes de guerra" cometidos no genocídio em curso na Faixa de Gaza. Menos de uma semana depois do processo ser protocolado, no entanto, o soldado israelense já não se encontrava no Brasil. Ele saiu no último fim de semana (5-6 de janeiro).

A denúncia contra o militar foi protocolada pela Hind Rajab Foundation, organização internacional com sede na Bélgica, e tem como pauta central a defesa dos palestinos.

Segundo as novas regras do IDF, a mídia que entrevistar soldados com patente de coronel ou abaixo, não deve exibir seus rostos ou nomes completos, semelhante às regras que já existem para pilotos e membros de unidades de forças especiais, declarou o porta-voz militar israelense Nadav Shoshani, para os repórteres.

Os soldados entrevistados também não devem ser vinculados a um evento de combate específico do qual tenham participado.

Shoshani também disse que as organizações de ativistas, como a Fundação Hind Rajab estavam "ligando os pontos" entre os soldados que postavam material de Gaza e depois postavam outras fotos e vídeos de si mesmos durante as férias no exterior.

"Negociações complexas"

As negociações indiretas entre Israel e o Hamas foram retomadas no último fim de semana em Doha, no Catar, centradas sobretudo na libertação de reféns israelenses sequestrados em 7 de outubro de 2023.

As conversas já haviam sido realizadas em dezembro em Doha, mas tanto o Hamas quanto Israel acusaram-se de bloquear as tratativas e a continuação das conversas.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, que participa das conversas de negociação, afirmou na última quarta-feira (8) que um acordo estava "muito perto", embora ainda existam vários pontos de atrito.

Os tópicos das negociações incluem a interrupção imediata dos bombardeios e ataques, com uma possível troca de reféns que permanecem sob custódia do Hamas desde 7 de outubro, e a libertação de prisioneiros palestinos nas prisões israelenses.

O Hamas também exige um fluxo maciço de ajuda humanitária, o retorno dos moradores de Gaza para deslocados desde o início dos ataques israelenses, a retirada do exército de Israel e a reabertura das agens de fronteira entre Gaza e o exterior.

Por sua vez, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, exclui a retirada completa das tropas de Gaza, além de não permitir que o Hamas governe o território palestino após a guerra.

O que mudou desde dezembro

Frente às exigências contraditórias, "há um acordo preliminar para adiar o debate sobre estas questões", declarou um funcionário de alto escalão do grupo islamista à agência de notícias AFP, indicando que os países mediadores – Egito e Catar – propam postergar as discussões sobre os pontos conflitantes para uma fase posterior das negociações, isto é, para este momento.

Além disso, Netanyahu "parece estar mais disposto a fazer concessões", diz Mairav Zonszein, especialista em Israel do International Crisis Group (ICG). Isto porque ele ampliou a coalizão que apoia seu governo e, por isso, se sente menos ameaçado pelos ministros de extrema direita que prometeram deixar o governo se um acordo em Gaza for alcançado.

Pela primeira vez, o Hamas declarou estar disposto a libertar 34 dos 95 reféns que mantém em Gaza durante a "primeira fase" de um acordo com Israel, detalhando que se trata de "todas as mulheres, doentes, crianças e idosos" do grupo. Também explicou que precisa de "uma semana de calma" para identificar quem está vivo ou morto. 

Embora o governo israelense tenha descartado uma trégua de várias semanas para permitir esta troca de prisioneiros e sequestrados, as declarações do Hamas são inéditas desde o início das negociações.

Pontos de divergência

Entre as principais divergências estão a duração do cessar-fogo e as garantias para a implementação do acordo, assim como a governança de Gaza depois da guerra, tema altamente controverso mesmo dentro da liderança no território palestino. Israel se recusa a aceitar que o Hamas volte a governar a Faixa de Gaza após um acordo.

Apesar dos intensos esforços diplomáticos sob mediação de diversos países, nenhuma trégua em Gaza foi alcançada desde novembro de 2023, com a libertação de 105 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinos.

Kobi Michael, pesquisador do Instituto Misgav, um centro de inteligência israelense, disse que "enquanto o Hamas continuar insistindo em exigir o fim da guerra como pré-requisito, garantido por EUA, Egito e Catar, não haverá progresso, porque Israel não aceitará tal compromisso".

O genocídio perpetrado na Faixa de Gaza já matou 46 mil palestinos desde 7 de outubro de 2023, e feriu outros 109 mil. Apenas nos primeiros sete dias de 2025, Israel já matou 74 crianças por toda a Faixa de Gaza, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

As crianças foram mortas em eventos com vítimas em massa, incluindo incursões noturnas na Cidade de Gaza, Khan Younis e Al-Mawasi, que seriam supostamente uma "zona segura".

*Com AFP e The Guardian

Editado por: Leandro Melito
Tags: benjamin netanyahufaixa de gazaisraelpalestina
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