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Desmobilizado

Governo venezuelano diz que prendeu mercenários que planejavam ‘atos terroristas’ às vésperas da posse de Maduro

Operação foi anunciada no mesmo dia em que opositores foram presos na capital; cerimônia está marcada para 10 de janeiro

08.jan.2025 às 17h59
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Em resposta aos planos de desestabilização, Maduro ativou o plano militar Órgão de Defesa Integral da Venezuela - Pedro MATTEY / AFP

O governo da Venezuela afirmou nesta terça-feira (7) ter prendido mais 7 mercenários que faziam parte de um plano de desestabilização no país. De acordo com o presidente Nicolás Maduro, dois dos presos eram estadunidenses, três colombianos e dois ucranianos. Eles teriam como objetivo promover ataques contra autoridades venezuelanas.

Segundo o ministro do Interior, Diosdado Cabello, os presos eram treinados para o paramilitarismo e os planos de ataques seriam executados a partir desta quarta-feira (8), às vésperas da posse de Maduro, marcada para 10 de janeiro. As autoridades, no entanto, não deram detalhes de como seriam essas ações. As prisões dos sete agentes se somam a de outros 125 mercenários de 15 países, que também tinham como objetivo promover “atos terroristas”. 

Em entrevista coletiva, Cabello afirmou que María Corina Machado está vinculada aos planos de atentado, além dos ex-presidentes da Colômbia Iván Duque e Álvaro Uribe. Entre os países dos mercenários estão Colômbia, Estados Unidos, Peru, Espanha, Itália, Uruguai, Suíça, República Checa, Líbano, Albânia, Holanda, Israel, Argentina, Guiana e Iémen.

Maduro parabenizou o trabalho das forças de segurança da Venezuela nas operações de prisão dos mercenários e disse que o “poder das armas pertence ao povo para defender a democracia de qualquer ameaça e emboscada, não importa de onde venha”. 

Desde o começo da sua gestão, em 2013, Maduro denuncia uma série de tentativas de golpe e ataques. No ano ado, o governo chegou a desmantelar uma tentativa de golpe com a apreensão de 400 fuzis e a prisão de 6 pessoas envolvidas no que o governo chamou de um “plano de desestabilização” que tinha como objetivo matar Maduro e a vice Delcy Rodríguez. 

O próprio Maduro denunciou na última segunda-feira (6) uma nova tentativa de matar a vice, mas dessa vez afirmou que o movimento estava sendo orquestrada pelo governo argentino. A ação seria protagonizada pelo policial argentino Nahuel Gallo, preso em 8 de dezembro tentando entrar em território venezuelano.

Em resposta aos planos desarticulados pelas forças de segurança, o governo ativou o plano militar Órgão de Defesa Integral da Venezuela. Segundo o presidente, a justificativa é manter a segurança no país durante a sua posse para o terceiro mandato. Em discurso, o presidente afirmou que a medida inclui “os poderes político, popular e as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas”, além da Milícia Nacional Bolivariana e todas as forças policiais.

“Vou instalar constitucionalmente a ODI pela primeira vez em defesa da paz, da estabilidade e da família venezuelana”, afirmou. A medida é uma espécie de intervenção federal na segurança para momentos pontuais na garantia da ordem pública. 

Personas non gratas

A Assembleia Nacional da Venezuela declarou os integrantes do grupo Idea (Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas) como personas non grata. Segundo os deputados, a medida foi tomada depois que a organização promoveu “alianças com a extrema direita” nos planos golpistas contra o país caribenho.

O grupo é composto por líderes conservadores globais e ex-presidentes. A medida da Assembleia é direcionada aos ex-mandatários Andrés Pastrana (Colômbia), Mario Abdo (Paraguai), Mireya Moscoso (Panamá), Felipe Calderón (México), Vicente Fox (México), Ernesto Pérez (Panamá), Jorge Quiroga (Bolívia), Laura Chinchilla (Costa Rica) e Jamil Mahuad (Equador).

Durante a sessão, o presidente da Assembleia, Jorge Rodríguez, vinculou a direita venezuelana e internacional ao tráfico de drogas na região. Ele também facusou o envolvimento dos ex-presidentes citados em casos de corrupção e envolvimento com o crime organizado. 

Prisão de opositores

Em meio a operações de segurança, setores da oposição afirmam que a polícia venezuelana também prendeu o ex-candidato Enrique Márquez, do partido Centrados. Ele disputou as eleições de 2024 e foi o único dos candidatos opositores que disse que tomaria medidas legais contra o resultado do pleito. Ele afirmou que pedirá um recurso de revisão na Sala Constitucional do TSJ contra a decisão da Sala Eleitoral. Ele apresentou também uma “contestação” contra a presidente do TSJ, Carsylla Rodríguez, por ligações políticas com o Partido Socialista da Venezuela (PSUV), do presidente Maduro, que comprometem a sua imparcialidade. 

Márquez é ex-vice-presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e deputado da Assembleia Nacional. Segundo sua esposa, ele desapareceu no final da manhã desta terça. Em 31 de dezembro, o ex-candidato disse que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) e o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) se colocaram “à margem” da Constituição e afirmou que era preciso evitar que a Carta Magna se tornasse uma “letra morta”. 

A última publicação de Márquez nas redes sociais foi uma denúncia de que o Serviço de Inteligência Bolivariano (Sebin) estaria cercando a casa do dirigente do partido Redes, Juan Barreto, em Caracas. Além dele, o próprio González denunciou a prisão do seu genro, Rafael Tudares. As forças de segurança da Venezuela não se pronunciaram sobre as prisões. 

A oposição venezuelana tem ameaçado interferir na posse de Maduro. A cerimônia que vai confirmar o terceiro mandato do chavista na Assembleia Nacional está marcada para esta sexta (10). Edmundo não só diz que tomará posse, como está promovendo uma articulação internacional para angariar apoio de outros governos em uma pressão contra Nicolás Maduro.

O ex-candidato da Plataforma Unitária se encontrou com os presidentes da Argentina, Javier Milei, do Uruguai, Luis Lacalle Pou, e dos Estados Unidos, Joe Biden, em um esforço de mostrar força política para tentar um golpe no país vizinho. 

Em todas as ocasiões, ele reforçou a ideia de estar em Caracas em 10 de janeiro para tomar posse. Edmundo, no entanto, não especificou como pretende ir ao país, já que é alvo de um mandado de prisão emitido pelo Ministério Público.

Na última semana, o Corpo de Investigação Científica, Criminal e Forense da Venezuela (CIC) divulgou que estava oferecendo uma recompensa de US$ 100 mil (R$ 620 mil) para quem apresentasse ao MP informações sobre o “paradeiro” do ex-candidato da extrema direita.

Clique aqui ou na imagem abaixo para acompanhar a cobertura completa


Brasil de Fato acompanha o que está acontecendo na Venezuela / Brasil de Fato/Rafael Canoba

Editado por: Leandro Melito
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