Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Retrocesso

Anúncio da Meta explicita aliança com extrema direita e ameaça regulação, dizem especialistas

Analistas lamentam atraso brasileiro na legislação sobre big techs e veem cenário adverso para aprovação no Congresso

08.jan.2025 às 20h34
São Paulo (SP)
Igor Carvalho

Até a quinta-feira (3), o Facebook figurava como a prestadora de serviços que mais recebeu recursos das campanhas, superando os R$ 73 milhões - Sebastien Bozon/AFP

Um dia após o pronunciamento de Mark Zuckerberg, dono da Meta, sobre medidas para reduzir o controle de suas empresas (Facebook, Instagram e Whatsapp) acerca de discurso de ódio e proliferação de notícias falsas nas redes, especialistas alertam para os riscos da guinada das big techs à extrema direita e a dificuldade que isso deve representar à regulamentação das plataformas.

“A luta pela regulação das plataformas se confunde com a luta contra a extrema direita. Se tornaram um corpo só. Eles aderiram à extrema direita”, afirmou Sérgio Amadeu, sociólogo, doutor em ciência política e especialista em tecnologia da informação, sociedade da informação e cidadania digital.

Ainda de acordo com Amadeu, a Meta, que “já não dava valor à informação real e de qualidade”, agora permitirá “a circulação de conteúdo de quem pode e quer pagar por impulsionamento, os que tiverem muito dinheiro, que vão gerar monetização para essas empresas. O grupo Meta fazia um certo filtro, mas bem pouco, porque eles nunca bloquearam os conteúdos de ódio, só quando provocados por governos e pela sociedade civil. Agora, o grupo Meta ite publicamente que não interferirá nesse conteúdo.”

Assessora especial do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, a coordenadora do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), Renata Mielli também criticou o discurso do fundador do Facebook. “O pronunciamento do Zuckeberg ontem foi político, é um manifesto internacional de uma empresa que se coloca contra a regulação, contra a soberania dos países que buscam instrumentos legais para regular as big techs. Além disso, é um posicionamento de alinhamento com o trumpismo e a extrema direita internacional.”

Ambos lamentam o atraso brasileiro na regulação do setor. “Infelizmente, nós estamos há quase cinco anos tentando fazer ar no Congresso Nacional um projeto para regular as redes sociais. Foi justamente o lobby das big techs, atuando fortemente no Congresso Nacional, que impediu a aprovação da regulação. Eu creio que essa é uma tarefa prioritária para 2025. Nós precisamos enfrentar um cenário complicado, porque a maioria dos parlamentares não quer essa regulação, com peso forte do bolsonarismo ainda, mas precisamos enfrentar essa discussão”, disse Mielli.

Sérgio Amadeu concorda com a dificuldade que o governo brasileiro terá para regular o setor. “Isso não será fácil, principalmente depois da eleição do Trump. Uma parte do Congresso, que é bolsonarista e não tem apreço pela democracia, tetará impedir. O que estamos vendo é que as big techs vão jogar pesado e tentar impedir a criação de uma legislação no país. Mas eles vão usar também o grande mercado de influenciadores, que ganham dinheiro com a produção de conteúdo nas redes sociais, são umas duas centenas de pessoas, e eles são muito suscetíveis e farão a defesa das redes sociais. Não será fácil regular.”

Em um horizonte curto, Mielli alerta para os interesses internos dessas empresas. “Essas big techs contribuem para os objetivos estratégicos dessa extrema direita internacional. Pode ser que tenhamos ainda mais influência dessas empresas em processos políticos. São momentos sensíveis que podem ter impactos geopolíticos.”

Ministério Público x Zuckerberg

Nesta quarta-feira (8), o jornal O Globo informou que o Ministério Público Federal (MPF) oficiará a Meta. O objetivo é convocar representantes da empresa para que expliquem se as mudanças anunciadas por Mark Zuckerberg serão implementadas no Brasil e de que forma será feita essa mudança.

Ainda de acordo com o jornal, os promotores estão receosos de que as novas regras entrem em contradição com a legislação brasileira. Com o fim do uso de empresas de jornalismo e agências de checagens para verificação de conteúdos, a tendência é que as redes sociais sejam tomadas por discursos de ódio e notícias falsas.

“Vamos eliminar os fact-checkers (verificadores de conteúdo) para substituí-los por notas da comunidade semelhantes às do X (antigo Twitter), começando pelos Estados Unidos”, afirmou Zuckerberg.

Editado por: Martina Medina
Tags: donald trumpfacebookinstagram
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

RECORDE

Caixa anuncia maior patrocínio da história para esportes paralímpicos

SEM DIÁLOGO

Prefeitura de São Paulo irá afastar 31 diretores de escolas municipais em bairros vulneráveis, denuncia Daniel Cara

REFORMA AGRÁRIA

Cerca de 6 mil militantes do MST ocupam trecho de ferrovia da Vale no Pará para pedir demarcação de acampamento

Eleições PT

‘Essa será a última eleição de Lula e temos dar essa vitória a ele’, diz Edinho Silva em Curitiba (PR)

DITADURA

Uruguai ainda luta por justiça e memória, diz jornalista sobre Marcha do Silêncio

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.