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crise hídrica

Falta d’água, rompimentos e reajuste motivam ato pelo direito à água nesta terça (17) no Rio

"Descaso das empresas privadas que só visam o lucro", afirma coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)

16.dez.2024 às 20h55
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

Falta d'água no Rio e na Baixada Fluminense - Jefferson Rudy/Agência Senado

Movimentos sociais convocaram para esta terça-feira (17) um ato em defesa da água como bem comum, dos direitos dos trabalhadores do setor e pela instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) que investigue a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).

Em meio a onda de calor, a capital e parte da Baixada Fluminense foram afetados pela falta d'água nos últimos dias. A crise de desabastecimento se estendeu por mais de uma semana em alguns bairros. O coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Roberto Oliveira, reafirma que o objetivo do ato é denunciar o descaso das concessionárias com a população.

"Já há uma movimentação de prefeitos e municípios que entraram na privatização e querem retornar para a Cedae porque não aguentam mais o descaso das empresas privadas que só visam o lucro. Estamos nos dirigindo a Alerj para cobrar que os deputados que se preocupam com a população possam assumir uma postura de cobrança às empresas e o governador Claudio Castro que entregou a Cedae", disse.

O ato pela água acontecerá nesta terça (17) na porta da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), às 10h. O endereço é Rua da Ajuda, nº 5, centro do Rio. Estão à frente da mobilização o MAB, Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento e Meio Ambiente do Rio de Janeiro (Sintsama-RJ), Rede de Vigilância Popular em Saneamento e Saúde e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Sem água

O desabastecimento iniciou com a realização da parada técnica anual do Sistema Guandu, operado pela Cedae. No mesmo dia também houve um rompimento de uma adutora em Rocha Miranda que resultou na morte de uma idosa. Escolas e unidades de saúde estaduais e municipais tiveram o seu funcionamento interrompido pela ausência do serviço.

A crise instaurada no serviço de água e esgoto é resultado da incompetência das concessionárias privadas, defende o MAB em nota. Em 2024, ao menos 15 adutoras romperam na região metropolitana.

"Não temos dúvidas de que se todo esse investimento para privatizar tivesse sido realizado para melhorar a empresa pública, com participação popular nos termos da Companhia, em 4 anos já teríamos avanços importantes na universalização e na garantia dos direitos da população fluminense frente a uma questão tão central, que é o direito a água e saneamento de qualidade", diz o texto.

Reajuste acima da inflação

Diante de uma das piores crises de abastecimento, a conta de água ficou mais cara. Isso porque a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro (Agenersa), órgão do governo do estado, autorizou um reajuste que vai pesar no bolso de moradores da capital e de vários municípios da Baixada Fluminense neste final de ano.

O menor índice foi de 9,83%, para os consumidores da Águas do Rio I, o que representa mais que o dobro da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 4,87% nos últimos 12 meses. O maior percentual, de 14,28%, será pago pelos usuários da Rio+Saneamento, que atende principalmente a Baixada. As novas tarifas estão valendo desde 1º de dezembro.

O reajuste foi anunciado após o governador Claudio Castro (PL) um termo de conciliação com a concessionária Águas do Rio, no qual prevê aumentos na tarifa para compensar possíveis erros no edital de licitação do serviço.

Em 2021, o serviço da Cedae foi concedido a iniciativa privada por 35 anos. A privatização contou com o apoio do governo federal, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A estatal fluminense foi fatiada em quatro blocos compostos, ao todo, por 35 municípios do Rio de Janeiro. A empresa pública manteve apenas o serviço de produção de água. 

Confira o aumento de acordo com cada concessionária: 

Águas do Rio I – 9,83%.

Atende bairros da zona sul do Rio e mais 19 municípios.

Iguá Rio – 11,49%.

Região da Barra e Jacarepaguá, na capital, além de Paty do Alferes e Miguel Pereira, no centro sul fluminense.

Águas do Rio IV – 12,77%.

Bairros do centro e zona norte do Rio, mais oito municípios da Baixada Fluminense.

Rio+Saneamento – 14,28%.

Distribui água para 24 bairros da zona oeste da capital, além de municípios da Baixada Fluminense e do interior do Rio.

Editado por: Clívia Mesquita
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