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Banco Central acelera alta de juros, e taxa Selic vai a 12,25% em última reunião da gestão Campos Neto

Alta acima do previsto recoloca juros básicos da economia no mesmo patamar de 2023

11.dez.2024 às 21h52
Curitiba (PR)
Redação

- Rodrigo Oliveira/Caixa Econômica Federal

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quinta-feira (11) elevar a taxa básica de juros da economia nacional em 1 ponto, ando de 11,25% ao ano para 12,25% ao ano. A alta foi a terceira consecutiva. Recolocou a chamada taxa Selic em patamar semelhante ao registrado ao final de 2023, quando ela esteve entre 12,25% ao ano.

A alta já era esperada por economistas, mas abaixo da que foi anunciada. A previsão de alta de 0,75 ponto foi, inclusive, registrada no Boletim Focus do BC, que compila expectativas de bancos para a economia nacional.

A elevação marca ainda o final do mandato de Roberto Campos Neto à frente do Copom e do BC. Quando ele assumiu a chefia do órgão, em 2019, a Selic estava em 6,5% ao ano. Chegou a baixar a 2% ao ano em 2020 – a mais baixa já registrada na história. Porém, voltou a subir durante a pandemia e, depois, durante este ano.

Campos Neto foi nomeado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Tornou-se o segundo presidente do BC mais longevo da história, já que a autonomia do órgão lhe garantiu mandato mesmo após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A alta da Selic está ligada ao aumento da inflação. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses chegou a 4,87% em novembro. Está, portanto, acima da meta para 2024, de até 4,5%.

O que é Selic?

A taxa Selic é referência para a economia nacional. É também o principal instrumento disponível para o BC controlar a inflação no país.

Quando ela sobe, empréstimos e financiamentos tendem a ficar mais caros. Isso desincentiva compras e investimentos, o que contém a inflação. Em compensação, o crescimento econômico tende a ser prejudicado.

Já quando a Selic cai, os juros cobrados de consumidores e empresas ficam menores. Há mais gente comprando e investindo. A economia cresce, criando empregos e favorecendo aumentos de salários. Os preços, por sua vez, tendem a aumentar por conta da demanda.

Lula, aliás, vem criticando Campos Neto desde que voltou à presidência. Lula escolheu o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, para assumir o posto de Campos Neto a partir de 2025, esperando manter melhor relação com o BC.

Gasto com dívida

A Selic também é a taxa de referência para a correção da dívida pública nacional. Quando ela sobe, o governo gasta mais para renovar os empréstimos que ele toma no mercado.

Em outubro, o setor público gastou R$ 111,6 bilhões só com os serviços financeiros da dívida. Isso é 80% mais do que os R$ 61,9 bilhões gastos em outubro de 2023. Em 12 meses, o gasto com a dívida chegou R$ 869,3 bilhões. Nos 12 meses anteriores, ele havia sido R$ 720,1 bilhões.

Com o aumento da Selic, o gasto do Brasil com o pagamento de suas dívidas deve crescer mais de R$ 50 bilhões durante um ano.

Um estudo divulgado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) neste ano aponta que o Brasil gasta com juros quase o dobro do que Educação e Saúde juntos. Os países mais ricos gastam com juros só 40% do que investem em saúde e educação.

Segundo o estudo, 3,3 bilhões de pessoas no mundo vivem em países que gastam mais com os juros do que com serviços públicos de saúde e educação. Isso corresponde a cerca de 40% da população mundial.

Editado por: Geisa Marques
Tags: banco centraldireitos sociais e econômicosSelictrabalho e emprego e geração de renda
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