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EDITORIAL

Sem perdão para quem ataca a democracia e a nação

Eventual condenação de Jair Bolsonaro significará que não há mais espaço para aventuras golpistas no Brasil

22.nov.2024 às 16h52
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

- Tânia Rêgo/Agência Brasil

Na terça-feira (19), a Polícia Federal (PF) executou a Operação Contragolpe para desarticular uma organização criminosa cujo objetivo era dar um golpe de Estado no país, entre novembro e dezembro de 2022. Foram presos quatro oficiais do Exército, sendo um deles general, e um agente da própria PF. 

Os presos são investigados por planejar ações terroristas, como o assassinato de autoridades por envenenamento ou uso de explosivos etc. Chama a atenção, no caso dos militares, o fato de que todos eram membros de unidades de operações especiais do Exército, sendo que um deles exerceu o cargo de ministro temporário do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Os alvos dos atentados são os, então, presidente e vice-presidente eleitos, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.  

Lula e Alckmin haviam sido eleitos no final de outubro de 2022 e seus assassinatos estavam planejados para ocorrer em dezembro daquele ano, impedindo, assim, a posse. Após os assassinatos, os golpistas pretendiam nomear um gabinete de crise, cujo plano seria manter Jair Bolsonaro na Presidência da República. 

Não é difícil lembrar dois fatos relevantes que aconteceram naquela época. O primeiro, os acampamentos mantidos durante mais de dois meses nas portas de quartéis das Forças Armadas. Centenas de pessoas, inconformadas com a decisão democrática do povo, que deu a vitória a Lula e Alckmin nas eleições, exigiam que os militares dessem um golpe.  

Logo depois, em oito de janeiro de 2023, já com Lula e Alckmin empossados, o ataque ao Congresso Nacional, ao STF e ao Palácio do Planalto, tinha como objetivo convocar os militares a darem um golpe de Estado. As investigações apontarão se esses dois fatos estão ligados ao plano elaborado pela organização criminosa. 

Segundo apurado até agora, parte das ações terroristas foi elaborada na casa do general Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice na chapa do ex-presidente. Além disso, documentos com o plano do golpe teriam sido impressos dentro do Palácio do Planalto e apresentados ao próprio Bolsonaro no Palácio da Alvorada. 

Dois dias depois da Operação Contragolpe, na quinta (21), a PF indiciou 37 pessoas por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático e de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Dentre os indiciados aparecem nomes como o do ex-presidente Jair Bolsonaro, dos generais Augusto Heleno e Braga Netto, assim como do deputado federal Alexandre Ramagem, candidato derrotado nas eleições municipais do Rio desse ano. 

Se o Ministério Público Federal transformar o indiciamento em denúncia e o STF aceitar, todos virarão réus em processo. 

Em um país com forte tradição autoritária e baixo respeito às instituições democráticas e ao poder do voto popular, a eventual condenação significará que não há mais espaço para o terrorismo e a aventuras golpistas no Brasil.

Editado por: Vivian Virissimo
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