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Início Política

VITÓRIA

Servidores de BH comemoram mudança em PEC que atacava previdência

Trecho da PEC 66, em tramitação em Brasília, foi considerado inconstitucional após mobilizações do funcionalismo

02.nov.2024 às 16h09
Belo Horizonte (MG)
Flora Villela

Foto: Reprodução Sind-REDE BH - Foto: Reprodução Sind-REDE BH

Servidores públicos de Belo Horizonte comemoram a supressão de um trecho da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, em tramitação no Congresso Nacional. Um artigo do texto propunha modificações na previdência social do funcionalismo, mas, após mobilizações das categorias, foi considerado inconstitucional.

Aprovada por unanimidade no Senado, a PEC 66 tratava de um novo prazo para a renegociação das dívidas dos municípios com os regimes de previdência social. Porém, ao ar pela Casa, foi incluído um aditivo ao texto que impunha a adesão dos entes federativos a regras previdenciárias prejudiciais à aposentadoria dos trabalhadores.

É o que explica Pedro Valadares, da direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-REDE-BH).

"Foram incluídas, sem nenhum diálogo com a sociedade brasileira e com os servidores públicos municipais e estaduais do país, regras previdenciárias que prejudicam a aposentadoria de servidores", aponta. 

Agora, o projeto segue em análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara de Deputados e, posteriormente, será avaliado em plenário pelos deputados federais.

Entenda

Na avaliação dos servidores, na prática, a medida impunha aos municípios e estados a adesão às regras estabelecidas pela Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PL), aprovada em 2019.

A proposta implicaria na elevação da idade mínima para aposentadoria de 60 para 65 anos; no aumento do tempo de contribuição; na redução dos valores dos benefícios para quem ingressou nos serviços públicos após dezembro de 2003; e numa maior alíquota de contribuição para servidores ativos e aposentados. 

A única exceção possível seria para os entes federativos que, em reformas próprias, tivessem regras ainda mais rígidas para a aposentadoria. É o que explica o coordenador do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel), Israel Arimar de Moura.

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"Por iniciativa do Senado, foi colocado um 'jabuti', ou seja, foi inserida a questão da previdência dos servidores municipais e estaduais, que já havia sido tratada na ocasião da Reforma Previdenciária de 2019, onde foi deliberado que cada estado ou município faria a sua própria reforma", afirma.

Para o sindicalista, o trecho seria extremamente prejudicial ao funcionalismo público. 

"Em uma canetada, coloca automaticamente os estados e municípios, mesmo aqueles que fizeram reformas previdenciárias próprias com regras melhores do que a geral de 2019, nas regras da reforma de 2019", complementa. 

Mobilização sindical contra a retirada de direitos 

Ao chegar à CCJC, a proposta recebeu como relator o deputado Darci de Matos (PSD/SC), que, ao analisar a PEC, apresentou um relatório suprimindo o Artigo 40-A, que continha as imposições, por entendê-lo como inconstitucional. A partir do parecer do relator, foi afastada a exigência de novas alterações nas previdências estaduais, municipais e do Distrito Federal.

Com a pressão exercida pelas categorias do funcionalismo público e suas representações, o texto segue em tramitação com sua proposta original. Para as entidades, a retirada foi uma vitória.

"Com a mobilização de sindicatos, centrais sindicais, federações e confederações do Brasil inteiro, que representam os servidores estaduais e municipais, nós conseguimos que o relator retirasse esse artigo", afirma Israel. 

Pedro Valadares corrobora com a avaliação. 

"Vários sindicatos de servidores de BH e de outros municípios fizeram um processo de diálogo e mobilização, no qual envolvemos parlamentares, para impedir que a PEC mantenha a sua tramitação. Fizemos pedidos de audiência pública em Brasília e mobilizações em nossas bases. Foi uma grande vitória a retirada das alterações previdenciárias do texto", afirma. 

Mobilização em Minas Gerais 

Em Minas, a categoria segue cobrando os representantes eleitos. O receio é de que a mudança na previdência dos funcionários municipais e estaduais volte para a proposta na tramitação da Câmara de Deputados.  

"Nós temos feito a nossa parte, mobilizando todos os sindicatos, para que, em plenário, não haja nenhum pedido de retorno desse aditivo, que prejudica os servidores”, ressalta Israel. 

Apesar da vitória, Pedro alerta para a necessidade de seguir lutando.

"A compreensão das entidades envolvidas nesta mobilização é de que deveremos nos manter mobilizados contra qualquer tentativa de alteração das regras previdenciárias que venham a atacar direitos. A previdência é alvo de cobiça de grandes grupos econômicos que defendem a privatização", afirma. 

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
Tags: funcionalismo
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