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Saldo

Chiquinho Brazão teve salário reduzido por faltas após prisão e recebeu R$ 73,4 mil da Câmara desde abril

Deputado ainda tem também 24 funcionários de gabinete com remuneração ativa após sua detenção pela PF

23.out.2024 às 15h21
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
chiquinho brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato de marielle franco

Chiquinho Brazão é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle - Zeca Ribeiro/Agência Câmara

Preso preventivamente desde o final de março deste ano sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco (Psol) em 2018, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) recebeu mais de R$ 264 mil em rendimentos brutos desde abril até setembro deste ano. Em cálculos líquidos, ou seja, após os descontos aplicados ao salário, o deputado recebeu R$ 73.475,69 da Câmara dos Deputados entre abril e setembro. Os dados da folha de pagamento foram obtidos diretamente na página da Casa, que disponibiliza o salário de cada parlamentar mês a mês.

A discriminação dos recursos pagos a Brazão indica que o deputado tem tido descontos substanciais desde abril, primeiro mês após a sua prisão. Ele foi preso preventivamente no dia 24 de março, um domingo, e, por conta disso, começou a faltar sistematicamente às sessões plenárias da Câmara no dia 26. O site da Câmara computa 52 ausências não justificadas nas deliberações de plenário desde então até a última quinta (17). O número corresponde a um percentual de 78,79% de falta nos trabalhos deste ano. 

O Ato da Mesa n.º 66/2010 define como ausências justificáveis cinco situações: licença para tratamento de saúde, internação hospitalar, ausência relacionada a doença grave ou falecimento de pessoa da família até o segundo grau civil, desempenho de missão autorizada pela Câmara e atendimento a obrigações de cunho político-partidário.

Assim como os demais deputados, Chiquinho Brazão tem um salário bruto de R$ 44.008,52. A Câmara descontou, inicialmente, um total de R$ 6.112,29 por conta das faltas do parlamentar no final de março. Com o decréscimo, o salário final recebido em abril foi de R$ 24.099,58. Já na remuneração referente a abril, cuja discriminação é publicada em maio, ele recebeu R$ 7.949,85 em valores líquidos, após um corte de R$ 27.505,32 por conta de sua ausência em todas as sessões deliberativas do mês.

Esse foi o mesmo valor recebido nos meses seguintes até setembro, com a diferença de que, em junho, Brazão recebeu ainda R$ 9.626,86 de "gratificação natalina", que compreende a primeira parcela do décimo terceiro salário.

A norma que prevê o desconto nos salários dos deputados em caso de ausências não justificadas está prevista no Ato da Mesa n.º 67/1997. O documento indica que deve ser levado "sempre em conta o efetivo comparecimento às sessões deliberativas e, dentro de cada sessão deliberativa, o registro em todas as votações, mediante apuração dos correspondentes quocientes e valores". 


Bancada do Psol em protesto durante sessão do plenário que confirmou prisão preventiva de Chiquinho Brazão / Foto: Lula Marques/Agência Brasil 

Ainda segundo a Câmara, descontos de natureza pessoal, como o pagamento de eventuais pensões alimentícias e consignações, não podem ser divulgados, por isso os valores líquidos informados pelo site podem ser maiores do que a quantia final recebida por cada parlamentar.

Chiquinho Brazão continua recebendo a remuneração mensal porque segue com o mandato parlamentar – que está em questionamento por meio de um processo disciplinar na Câmara, mas ainda sem definição final – e porque não chegou a ser julgado nem condenado pela Justiça. O deputado também faz uso de imóvel funcional desde fevereiro deste ano. 

TCU

O salário de Chiquinho Brazão foi alvo de questionamento por parte do procurador Lucas Furtado, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), logo após a prisão do deputado. Furtado pediu à Corte que determinasse a devolução dos salários do parlamentar referentes ao período em que ele estiver preso.

O argumento utilizado pelo procurador foi o de que, por não ter condições de exercer o mandato, Brazão deveria devolver o dinheiro aos cofres públicos. No entanto, a representação não prosperou e terminou arquivada pelo TCU em abril, após o tribunal avaliar, por unanimidade, que o assunto caberia ao departamento pessoal da Câmara dos Deputados.

Equipe

Além do salário que vem sendo pago a Brazão desde sua prisão, também segue ativa a remuneração de 24 funcionários contratados como secretários parlamentares para atuarem no mandato do deputado. Segundo a página da Câmara, eles iniciaram o trabalho no gabinete em fevereiro deste ano e estão distribuídos em diferentes níveis de função, com salários que variam de R$ 1.662 a R$ 11.845. O montante referente à remuneração do grupo é de cerca de R$ 125 mil mensais.

Contexto

O deputado Chiquinho Brazão enfrenta atualmente um processo disciplinar no Conselho de Ética da Câmara, que em agosto deliberou pela sua cassação. O relatório aprovado pelo colegiado ainda não foi apreciado pelo plenário da Casa, ao qual cabe o julgamento político final.

De forma paralela, Brazão é um dos alvos do inquérito que apura, no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), a morte de Marielle Franco (Psol). Ele foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Na ocasião, o magistrado também expediu mandado de prisão para Domingos Brazão, irmão do deputado e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e para o delegado de Polícia Civil Rivaldo Barbosa, ambos também acusados de envolvimento com a morte da psolista.

Os três foram alvos ainda de busca e apreensão domiciliar e pessoal, bloqueio de bens, afastamento das funções públicas e medidas cautelares.

Editado por: Martina Medina
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