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Início Internacional

CONTRA O Genocídio

Com a presença do presidente, 60 mil cubanos marcham pela Palestina em Havana

jovens denunciam o genocídio de Israel e a cumplicidade dos EUA

16.out.2024 às 21h26
Havana (Cuba)
Gabriel Vera Lopes

Jovens cubanos marcham por Palestina em Havana - Foto: Yamil Lage/AFP

Mais de 60 mil jovens cubanos fizeram um ato na capital, Havana, em solidariedade à causa palestina e em denúncia ao genocídio perpetrado pelo Estado de Israel. Convocada e organizada por estudantes, a manifestação contou com a presença do presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez, do primeiro-ministro Manuel Marrero Cruz e de outros líderes do governo.

Minutos antes do início da mobilização, o porta-voz da Federação de Estudantes do Ensino Médio (FEEM), Daniel Gómez Martínez, foi o primeiro orador a tomar a palavra. 

Diante da multidão, afirmou que “aqueles que escolhem o silêncio quando sabem que um povo está exigindo justiça são, sem dúvida, traidores da essência da humanidade. Sabemos por nossos atos revolucionários que o silêncio diante da opressão é cumplicidade. E nós, o povo cubano, a juventude cubana, não somos cúmplices desse ato”. 

Enquanto sua voz ecoava nos alto-falantes, destacou que “hoje, em nossas escolas, estamos falando sobre o genocídio que está sendo cometido, aproximando-nos da realidade das crianças e adolescentes palestinos que só sonham em ver seus pais, irmãos e outros membros da família.” 

Essa foi a quarta manifestação pública realizada no país, com a participação de autoridades governamentais, em solidariedade ao povo palestino desde que há um ano se iniciou uma nova escalada genocida. A manifestação foi convocada e organizada por estudantes universitários, que nos dias que antecederam o evento organizaram vários encontros de debate e reflexão com adolescentes de escolas secundárias. 


Presidente de Cuba, Mieguel Diaz Canel, ao lado da marcha pela Palestina / Ernesto MASTRASCUSA / POOL / AFP

Em entrevista ao Brasil de Fato, Mario Almeida, secretário da União dos Jovens Comunistas (UJC) da Faculdade de Jornalismo, destacou os pontos em comum nas diversas lutas anti-imperialistas, apontando também a relação entre o genocídio contra os povos originários da América Latina e do Caribe e o genocídio contra os palestinos. 

“Há poucos dias foi comemorado o aniversário de 12 de outubro. É um aniversário que, para a América Latina, marca o início da dominação, o início de um genocídio que durou mais de 500 anos. Portanto, sabemos muito bem quais são as consequências da chegada da Europa e da colonização, quais são as consequências dessa dominação”. 

Apontando contra a propaganda da grande mídia, ressalta que “se hoje chamam de terroristas aqueles que lutam pela liberdade no Oriente Médio, no Caribe eram chamados de canibais os que enfrentavam a colônia espanhola, os primeiros conquistadores. Essa foi a deformação do nome do Caribe, que eram aqueles índios, aqueles nativos do Caribe que enfrentaram os europeus que chegaram. Portanto, sabemos muito bem o que é a manipulação midiática do discurso da conquista."

Dessa forma, a mobilização se uniu às ações globais em solidariedade ao povo palestino, que busca o fim da ocupação e a autodeterminação. Com uma forte carga simbólica, o evento central ocorreu na histórica Tribuna Anti-Imperialista, em frente à Embaixada dos EUA. Durante o evento, todos os palestrantes eram membros de diferentes organizações de jovens. Enquanto as crianças montavam uma bandeira humana para a Palestina, uma iniciativa que partiu das próprias escolas.  

“A ideia da bandeira veio de alguns amigos com quem combinamos com uma professora de fazer uma bandeira pela Palestina. Queríamos fazer algo sobre o que está acontecendo”, explica Alba, uma estudante de 12 anos, ao Brasil de Fato.

“Tivemos várias ideias para chegar a uma ideia central, que era fazer uma bandeira de brinquedo. Mas a mesma professora que estava conosco foi à outras escolas, onde ela explicou a mesma coisa que explicou para nós, e nessas escolas eles tiveram a ideia de fazer a bandeira com as crianças. Nossa ideia principal era fazer uma bandeira palestina muito, muito, muito grande."

Durante o evento, o primeiro orador foi Mohammed Swan, um jovem médico palestino, que afirmou que “por mais de 75 anos, eles não conseguiram derrotar nossa existência. Eles não conseguiram nos derrotar. Não conseguiram exterminar nossa Palestina. Apesar de terem as armas mais desenvolvidas do mundo e o apoio militar, político e logístico ilimitado dos ianques. Isso, meus amigos, é uma grande vitória. Esse é o pesadelo que os sionistas, os líderes fascistas, têm todos os dias há mais de sete décadas. Nós escolhemos resistir, resistir e resistir." 

Swan é um dos milhares de jovens que estudaram em Cuba graças ao sistema de bolsas de estudo que a ilha oferece há 50 anos para permitir que jovens palestinos viajem à ilha e tenham o às universidades. 

Por sua vez, apontando o dedo para a embaixada dos EUA, a primeira secretária da União de Jovens Comunistas (UJC), Meyvis Estévez, afirmou que “o genocídio é de total responsabilidade de Israel e dos Estados Unidos, que dão apoio militar, logístico e político à barbárie e provocam pânico em toda uma população, usando a fome e a sede como arma de destruição em massa”, disse.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: direitos humanosesquerdaestados unidosgenocídioisraelmobilizaçãopalestina
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