O governo federal e a Caixa Econômica Federal realizaram, nesta terça-feira (8), em Porto Alegre, o segundo Mutirão para Compra Assistida do Minha Casa, Minha Vida Reconstrução. Mais de 379 famílias desabrigadas após a catástrofe climática na capital gaúcha estão habilitadas para escolha dos imóveis, que serão integralmente subsidiados.
O evento foi realizado no bairro Humaitá, um dos fortemente atingidos pelas enchentes de maio, organizado em parceria com a prefeitura de Porto Alegre. A previsão é que novas ações ocorram conforme mais famílias sejam cadastradas e aprovadas pelo governo federal.
“Este é um dia de muita satisfação. Essas famílias estão escolhendo seus futuros lares. São imóveis avaliados pela Caixa e pela Defesa Civil para que elas nunca mais tenham que deixar suas vidas para trás por conta de uma enchente ou enxurrada”, afirmou Maneco Hassen, secretário para a Reconstrução do Rio Grande do Sul da Casa Civil.
Os imóveis têm um limite de preço de R$ 200 mil e não podem estar localizados em zona alagável. Além das unidades já avaliadas pela Caixa, o beneficiário poderá optar pela vinculação direta, com negociação de unidades ainda não cadastradas no portal. Esses imóveis são destinados aos beneficiários das faixas 1 e 2 do programa habitacional, com renda mensal de até R$ 4.700.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores do RS (CUT-RS), Amarildo Cenci, destacou a importância da política pública para a garantia do direito fundamental à moradia. “Essa política governamental atende de forma prioritária a questão da calamidade, com agilidade em tempo recorde, garantindo que aqueles que perderam suas casas tenham uma nova moradia e ampliando também para outras pessoas que estão em busca de um lar”, ressaltou.
Cenci destacou ainda que o programa vai além da entrega de moradias. "Também prevê a reconstrução das regiões devastadas. Estamos falando de uma nova cidade sendo erguida em áreas atingidas, um esforço de reconstrução que é fundamental para o estado.”
* Com informações do GovBr e da CUT-RS
