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Economia melhor

Venezuela registra 0,8% de inflação mensal em setembro e taxa continua em queda

Ao longo de 2024, a inflação mensal venezuelana não esteve acima dos 2%; vice-presidente celebrou os resultados

04.out.2024 às 00h48
Atualizado em 05.out.2024 às 00h48
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

No começo de 2024, mais da metade das trocas comerciais na Venezuela foram feitas em bolívares (54,9%) - Cristian HERNANDEZ / AFP

O Banco Central da Venezuela divulgou nesta sexta-feira (4) que a inflação mensal de setembro ficou em 0,8%. Esse é o menor resultado para o mês desde 2008. O dado representa uma baixa de 0,6 ponto percentual em relação a agosto, quando a inflação fechou em 1,4%.

Ao longo de 2024, a inflação mensal venezuelana não esteve acima dos 2%. Economistas ouvidos pelo Brasil de Fato afirmam que, ao final do ano, isso vai representar uma queda brusca na inflação acumulada em relação a 2023, quando a taxa terminou em 189,8%. Até agora, segundo a plataforma Datosmacro, a inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 25,8%. Já a taxa acumulada desde janeiro está em 12,1%.

No ano ado, o menor valor para a inflação mensal foi de 2,4%, registrado em dezembro, quando o país começou a acentuar a desaceleração nos preços. Em setembro, o processo de queda na inflação foi puxado pelas altas menores em comunicações (0,3%), transporte, vestidos e calçados (0,6%).

A vice-presidente Delcy Rodríguez celebrou os resultados. Em reunião do Gabinete Econômico do governo venezuelano, a ex-ministra de Economia afirmou que a Venezuela apresenta uma estabilização dos indicadores "apesar das sanções". Esse tem sido um lema do governo que afirma que as sanções contra o setor petroleiro reduziram a entrada de dólares em 99% de 2014 a 2020.

De acordo com Delcy, a Venezuela também tem uma projeção de crescimento do PIB para esse ano de cerca de 8%. A melhora nos indicadores foi usada pelo governo durante a campanha eleitoral no país, que terminou com a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato.

Riscos

Se os resultados são positivos, os métodos para alcançá-los são questionados por alguns economistas. O pesquisador Arles Gomes afirma que grande parte da queda da inflação se explica pela baixa demanda. De acordo com ele, o poder de compra da população caiu e os preços pararam de crescer, em grande medida, por uma estagnação dos salários que levou as pessoas a segurar os gastos.

"O nível da demanda agregada na Venezuela está muito abaixo do nível da oferta. Embora isso não tenha impedido o aumento dos preços em dólares. E embora o turbilhão inflacionário tenha diminuído, o problema é ofuscado pelo baixo poder de compra do povo venezuelano. Manter esse valor de inflação implica manter o consumo de bens e serviços exatamente onde se encontra atualmente e os níveis de oferta também teriam de ser mantidos no seu nível atual", afirma.

No último 1º de maio, o governo anunciou um aumento nos auxílios sociais para US$ 130 (cerca de R$ 730). O valor, no entanto, não tem incidência sobre o salário mínimo, que está em 130 bolívares (menos de 4 dólares na cotação atual) há dois anos. O valor das férias, 13º e fundo de aposentadoria também não são afetados por esse aumento.

Segundo ele, a sustentabilidade dessa política econômica é difícil de calcular e gera um descontentamento na sociedade. Para o governo, no entanto, com a entrada de mais dólares a partir da reintrodução da Venezuela no mercado petroleiro internacional, será possível reverter esse cenário e ampliar os salários.

Segundo a ala econômica do governo, a ideia é expandir a produção também para manter a relação entre oferta e demanda.

Editado por: Nicolau Soares
Tags: inflaçãovenezuela
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