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INIMIGO DA EDUCAÇÃO

Mesmo com protestos massivos, Milei veta lei de investimento em universidades na Argentina

Oposição se organiza no Legislativo para barrar veto presidencial; norma prevê aumento de salários para professores

03.out.2024 às 20h54
São Paulo (SP)
Redação

Homem segura cartaz em protesto ao governo Milei, durante marcha em defesa do financiamento de universidades nacionais que reuniu cerca de um milhão de pessoas em 2 de outubro de 2024 - Emiliano Lasalvia / AFP

Um milhão de pessoas marcharam na última quarta-feira (2) na Argentina em defesa da educação universitária, pública e gratuita. No entanto, a massiva mobilização não foi suficiente para barrar o veto de Javier Milei horas depois à Lei de Financiamento Universitário, que previa ampliação do orçamento para universidades do país.

A chamada Marcha Federal Universitária teve como epicentro a Praça do Congresso argentino, onde 500 mil pessoas se reuniram sob o lema de "defesa da universidade pública e do sistema científico". Além do ponto principal de encontro, outras mobilizações de estudantes, professores, funcionários públicos, aposentados, grêmios educacionais, dirigentes políticos e cidadãos, foram registradas em outras regiões do país: Mar del Plata, Rosario, Bahía Blanca, Neuquén e Córdoba também reuniram atos. No total, segundo os organizadores, cerca de um milhão de pessoas saíram às ruas.

A Lei de Financiamento Universitário, que prevê um aumento no orçamento das universidades para gastos de funcionamento, salários de professores e funcionários, já havia sido aprovada no Congresso. Entretanto, o presidente de extrema-direita vetou a normativa.

A ex-presidenta argentina Cristina Kirchner criticou a medida e expressou apoio às manifestações, lembrando que é "filha e egressa da universidade nacional pública e gratuita".

Opositores do governo de Milei já haviam ressaltado que o Orçamento de 2025 anunciado pelo presidente suspenderia o piso mínimo de financiamento para as universidades, escolas técnicas e para o desenvolvimento cientifico, e que esta decisão aprofundaria ainda mais o déficit estudantil.

Um relatório divulgado por especialistas do Grupo EPC (Economia, Política e Ciência) do Centro Ibero-americano de Investigação em Ciência, Tecnologia e Inovação (CIICTI) mostraram que o orçamento destinado ao desenvolvimento educacional pode ter um déficit de até 34,4% em 2024 e 2025. O programa mais afetado será o de Desenvolvimento da Educação Superior, que concentra o financiamento das universidades nacionais.

Em relação aos salários de docentes e funcionários das instituições, o informe detalha que "a massa salarial caiu mais de 30 pontos percentuais em 2024, e continuará em deterioração em 2025. A retração acumulada real neste biênio é de 37,2%".

O sistema de Ciência e Tecnologia também está sendo atacado pelo governo de Milei. "O impacto da política de governo sobre o setor mostra que o setor [de Ciência e Tecnologia] não alcançará os valores mínimos necessários para funcionamento, representando apenas 0,21% do PIB, menor que os de 2005 e 2019". Este valor, portanto, representa uma queda de 32,7% em apenas um ano.

Veto presidencial na corda bamba

Milei vetou a lei sob a justificativa de que o projeto sancionado pelo Congresso seria "manifestamente violatório do marco jurídico vigente, pois não contempla o impacto fiscal […] e tampouco determina a fonte de seu financiamento".

A proposta, no entanto, deve voltar ao Congresso e os parlamentares podem barrar o veto presidencial na próxima quarta-feira (9). E desta vez, o cenário é diferente do veto contra o aumento da aposentadoria.

Isso porque para que o veto seja mantido serão necessários 86 votos. Ela já havia sido aprovada com 144 votos a favor e 77 contra, menos do que o necessário para manter o veto. Além disso, alguns deputados do PRO, partido aliado ao governo do presidente, também estiveram presentes na marcha em favor do projeto de lei, e o próprio partido não confirmou que acompanhará a decisão do Executivo.

Cristian Ritondo, deputado e líder do PRO na Câmara, declarou que "os docentes universitários precisam de uma solução com relação ao atraso salarial, e não podem ser os perdedores desta disputa". Deste partido, os deputados Héctor Baldassi e Álvaro González também já anunciaram que votarão a favor da lei de financiamento estudantil.

*Com Tiempo Argentino

Editado por: Lucas Estanislau
Tags: argentinaeducaçãojavier mileiprotesto
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