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30 dias depois

Oposição venezuelana faz ato esvaziado e chavismo reforça apoio a Maduro, um mês após pleito

Atos opositores perdem fôlego e presidente afirma que Edmundo González 'não tem argumentos'

29.ago.2024 às 14h47
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Nicolás Maduro disse que a extrema direita não tem atas e se recusou a participar das investigações - Pedro Rances Mattey / AFP

A capital venezuelana, Caracas, foi palco de manifestações do chavismo e da oposição nesta quarta-feira (28), data que marca um mês das eleições que deram a vitória ao presidente Nicolás Maduro a um terceiro mandato. Do lado que defende o governo de Nicolás Maduro, o tom foi de celebração do resultado e, entre os que pedem a saída do presidente, a ordem do dia era pedir ajuda internacional.

Os chavistas marcharam pelo centro da cidade até o Palácio Miraflores, sede do governo venezuelano. Maduro discursou ao final do ato e voltou a questionar os argumentos da oposição, que acusa fraude nas eleições. Segundo o chefe do Executivo, a extrema direita não tem atas e se recusou a participar das investigações que apuraram as eleições no país. Ele também afirmou que há uma “narrativa de ódio” imposta e que não condiz com a realidade.

“Não tem ata, tudo é mentira. Não quiseram ir ao Supremo de Justiça porque não têm nada. Não querem ir ao Ministério Público porque vão ficar pelados sem argumentos. A batalha que estamos ganhando é pela verdade no país. Tentaram impor uma narrativa de ódio para justificar a violência e a intolerância. Mas hoje dizemos, diante dessa história, que a verdade e o amor da grande maioria do povo venezuelano triunfaram”, disse. 

Em seu discurso, o presidente afirmou que o ex-candidato da Plataforma Unitária, Edmundo González Urrutia, está “escondido no bairro de Altamira com crise de pânico”. O ex-embaixador foi indiciado pelo Ministério Público pela publicação de supostas atas eleitorais que teriam sido recolhidas no dia das eleições presidenciais pela oposição. Ele, no entanto, faltou nas duas convocações para prestar esclarecimentos.  

Opositores sem adesão

A extrema direita tem perdido força nas ruas, apesar dos esforços da oposição liderada por Maria Corina Machado de mostrar para veículos internacionais uma imagem de mobilização permanente. O dia seguinte às eleições foi marcado por atos de violência e uma presença expressiva de opositores em protestos. Mas um mês depois, o fôlego parece ter se esgotado e o grupo não tem a mesma capacidade de atrair as pessoas para os atos. 

Nesta quarta a oposição se reuniu na zona lesta de Caracas e, mais uma vez, não realizou uma marcha. O grupo ficou parado em frente a um centro comercial e esperou a chegada de Machado em um caminhão de som. 

O Brasil de Fato esteve no ato e tentou conversar com apoiadores. Nenhum deles quis dar entrevista, afirmando que estavam com medo de serem perseguidos, mas aceitaram conversar com a reportagem de maneira anônima. Uma das manifestantes disse que os atos perderam força, mas justificou essa desmobilização pelo “temor” de repressão aos manifestantes. 

Segundo ela, a atuação das forças de segurança nos primeiros atos depois das eleições “assustou” os manifestantes. O governo diz que 25 pessoas morreram, 192 ficaram feridas e 2.229 foram presas nas manifestações de 29 de julho. Uma investigação da ONU divulgada em 12 de agosto afirma que o número de presos é de cerca de 1,2 mil, com 23 mortes.  

Outro manifestante disse que o país precisa de ajuda internacional para conseguir “derrubar o governo”. Ele, no entanto, reconhece que, neste momento, o apoio à oposição ainda está tímido por parte dos outros países. Os Estados Unidos são agente fundamental nesse processo, por terem influência na oposição desde a posse do ex-presidente Hugo Chávez, em 1999. 

Depois das eleições de 2024, a Casa Branca chegou a dizer que esperaria, voltou atrás e afirmou que Edmundo González venceu o pleito e usou as atas divulgadas pela oposição como argumento. No entanto, a veracidade desses documentos não foi comprovada. O governo estadunidense, no entanto, não anunciou medidas sobre a questão eleitoral. Os EUA também questionaram a decisão da Justiça venezuelana de validar a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato.

Mesmo com uma desmobilização permanente da oposição, os manifestantes afirmam que a reforma ministerial promovida nesta terça também é fundamental para o sentimento de medo da direita neste momento e um nome é importante neste processo: Diosdado Cabello. 

Personalidade histórica do chavismo, ele assume o Ministério do Interior, Justiça e Paz, pasta que é importante na atuação de investigação do país. Dois dos principais órgãos que ficam sob o guarda-chuva do ministério são o Serviço de Inteligência Bolivariano (Sebin) e o Serviço istrativo de Identificação, Migração e Estrangeiros (Saime). O primeiro é a agência de inteligência venezuelano, enquanto o segundo é responsável pela emissão de documentos nacionais e aportes. 

Para eles, essa mudança vai impactar na fiscalização sobre os atos da oposição e desestimulou a participação no ato desta quarta.

María Corina discursou em um carro de som ao final do ato. Segundo ela, apesar das marchas estarem com menor adesão, a oposição faz um trabalho que mostra "avanços" no objetivo de tentar evitar que Maduro tome posse em 10 de janeiro de 2025

“Temos que pensar no que fizemos este mês, é uma fase difícil e sabíamos disso, mas a cada dia que a estamos avançando, temos uma estratégia robusta e está a funcionar. Este protesto é imparável. Dizem que o regime não vai ceder. Quer saber: vamos fazê-lo ceder e ceder significa respeitar a vontade expressa em 28 de julho”, afirmou.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: maria corina machadovenezuela
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