Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Desdobramento

‘Marco de justiça’: Conselho de Ética da Câmara se decide pela cassação de Chiquinho Brazão

Deputado é acusado de coautoria do assassinato de Marielle Franco e outras condutas; cabe recurso da decisão

28.ago.2024 às 18h00
Brasília
Cristiane Sampaio

Chiquinho Brazão [à esquerda] durante sua defesa em sessão do Conselho de Ética nesta quarta (28) - Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados se decidiu, nesta quarta (28), pela cassação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso preventivamente desde março deste ano por suposto envolvimento na autoria do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (Psol), morta em 2018 em atentado que vitimou também o motorista Anderson Gomes. Agora, o processo deve se estender à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), à qual Chiquinho Brazão tende a recorrer. A CCJ, então, deverá votar o pedido em até cinco dias úteis. 

O parecer da relatora, Jack Rocha (PT-ES) foi aprovado pelo colegiado por 15 votos favoráveis à cassação por quebra de decoro e um voto contrário, do deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ). O placar contou ainda com uma abstenção, do deputado Paulo Magalhães (PSD-BA).

A defesa de Brazão pediu, de forma liminar, a suspensão do processo disciplinar por seis meses até que o Judiciário aprofunde investigações sobre o caso. O advogado defendeu que o pedido de cassação do Psol fosse rejeitado, mas os pedidos foram negados pela mesa da comissão e pelos demais membros. 


Relatora do caso Brazão, Jack Rocha [à esquerda], e presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Júnior (UNIÃO – BA) / Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Repercussão

Parlamentares do Psol comemoraram a decisão do conselho, que foi proclamada sob aplausos de apoiadores. A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) disse que o resultado da votação representa “um marco de justiça para a sociedade brasileira”. “É uma justiça tardia. Foram seis anos, e é indignante que a defesa tenha pedido o adiamento por mais seis meses. Felizmente, não foi acatado porque, na verdade, ou da hora. Esse tema precisa de solução, reparação e justiça, mas ele não se encerra em si mesmo porque as milícias seguem atuando, os representantes delas nas instituições seguem atuando, e este é só o primeiro o pra abertura de um portal muito pior e mais profundo do que a gente pode imaginar". 

O psolista Chico Alencar (RJ) disse que a configuração do placar do Conselho de Ética demonstra um avanço da Câmara no entendimento do que significa o caso Brazão. “Acho que é um sinal muito positivo de que a preocupação ética no parlamento vai além de um partido, de um segmento. Entendemos que aqui, até para minha surpresa, houve um resultado bem largo, o que contrasta com a apreciação do plenário sobre a manutenção ou não da prisão". Lá houve um número de votos proporcionalmente maior do que esses dois contrários [um contrário e uma abstenção] aqui. Então, acho que estamos avançando. Não sei se é a proximidade das eleições, mas a maioria quis mostrar um zelo por esta casa de leis. Isso é bom". 

O plenário da Câmara se debruçou sobre o assunto em meados de abril, quando 277 deputados foram favoráveis à manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, enquanto 129 votaram contra e 28 parlamentares se abstiveram.

Chico Alencar afirma que agora espera um debate fértil sobre o assunto na CCJ. “De um lado, isso é bom porque poderemos aprofundar a discussão sobre ética, sobre decoro, sobre o crime, que, aliás, do ponto de vista da Justiça criminal, ainda tem muitas pontas a serem ligadas, muitos aspectos a serem investigados. Não está concluído, na nossa visão, mas isso é outra instância”.

Relatório

O pedido do parecer da deputada Jack Rocha só foi revelado no último minuto, ainda durante a leitura do relatório, que ficou sob sigilo até o momento em que a parlamentar iniciou a defesa do voto. No documento, ela cita trecho do Código de Ética da Câmara que prevê as posturas consideradas íveis de cassação, como abuso de prerrogativas constitucionais e prática de graves irregularidades no exercício do mandato que afetem “a dignidade da representação popular”.

O relatório da petista reverbera também o discurso sustentado pelo Psol na representação, que gerou o processo disciplinar no conselho, protocolada em março logo após a prisão de Brazão. Utilizando a representação como uma das referências, Jack Rocha afirma que “as provas coletadas tanto pelo colegiado quanto no curso do processo criminal são aptas a demonstrar que o representado tem um modo de vida inclinado para a prática de condutas não condizentes com aquilo que se espera de um representante do povo”.

Chiquinho Brazão é investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de envolvimento em esquemas de grilagem e ocupação irregular de terras, organizações criminosas e atividades de milícia. As apurações levaram à suspeita de envolvimento dele no caso Marielle como um dos mandantes do assassinato. O parlamentar foi preso por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que também autorizou, em março, a prisão do irmão do deputado e conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, acusado de parceria na autoria intelectual do crime. A Corte também autorizou a prisão do delegado Rivaldo Barbosa, este suspeito de ajudar a planejar o assassinato de Marielle e dificultar as apurações do caso.

Defesa

Ao se manifestar por alguns minutos durante a sessão desta quarta, Chiquinho Brazão disse que era amigo de Marielle Franco e que “não teria qualquer motivo” para cometer o crime de que é acusado. Ele também negou todas as demais imputações feitas pela PGR, evocadas no relatório de Jack Rocha, e disse que a suposta ligação de sua imagem com a milícia surgiu pelo fato de ter sido criado junto a comunidades periféricas do Rio de Janeiro. “Tenho uma boa lida [com elas]. Sempre procurei andar sozinho nessas comunidades. Eu fazia campanha apertando a mão das pessoas, ando na rua”, relatou.

Na sequência, o advogado do deputado, Cleber Lopes, disse que houve “prejuízo substancial” no processo que tramita no Conselho de Ética pelo fato de várias testemunhas terem se recusado a comparecer ao colegiado para depor a favor de Brazão. Ele também apelou para que os parlamentares seguissem a jurisprudência já consolidada pela Casa, segundo a qual os deputados não podem ser julgados e condenados politicamente por fatos anteriores ao mandato.

Lopes citou como um dos exemplos o caso do deputado André Janones (Avante-MG), que, em junho deste ano, teve um processo de cassação arquivado no Conselho de Ética com base no mesmo argumento. O parlamentar é acusado pela Polícia Federal de prática de “rachadinha” antes de 2019, ano em que iniciou o mandato de deputado federal.

 

Editado por: Nathallia Fonseca
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Dado inédito

Censo: Brasil tem 2,4 milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista

Violência

Morre militante do MST atropelado durante marcha do Abril Vermelho no Recife (PE)

Tiktok

‘Não foi quebra de protocolo nenhum’, diz Janja sobre episódio com presidente chinês Xi Jinping

GENOCÍDIO

‘O sistema de saúde em Gaza está à beira do colapso’, declara Organização Mundial da Saúde

Fique de olho

Receita libera consulta a maior lote de restituição do IR da história

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.