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CRIME AMBIENTAL

Exploração de madeira cresce mais de 500% em Roraima; maior parte é ilegal

Levantamento do Simex indica alta na atividade depois de dois períodos de queda; pesquisador aponta relação com garimpo

23.ago.2024 às 01h04
Atualizado em 24.ago.2024 às 01h04
São Paulo (SP)
Carolina Bataier

As áreas de exploração ficam perto dos ramais abertos na mata, que facilitam o escoamento do produto - Reprodução/CIPA PM RR

Entre agosto de 2022 e julho de 2023, uma área de 11.442 hectares foi explorada para a extração de madeira em Roraima, segundo dados organizados pelo Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex). Os números indicam um salto de 584% com relação aos 12 meses anteriores, revelando a maior taxa de extração de madeira desde que o Simex iniciou o monitoramento, em agosto de 2019.

Do total da madeira não autorizada retirada no estado, 81% tem origem de imóveis rurais privados; 9%, de assentamentos rurais; outros 9%, de áreas não destinadas e o 1% restante em outras categorias fundiárias. Não há registo da atividade em terras indígenas e outras áreas protegidas.  

Na avaliação do pesquisador Pablo Pacheco, consultor do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), a expansão da atividade no último ano tem relação com as operações de fiscalização e fechamento de garimpos ilegais, intensificadas em 2022. "A tendência natural é que quem trabalhava ilegal no garimpo vai trabalhar ilegalmente na madeira", explica o pesquisador.   

De acordo com o gráfico de análise temporal, Roraima ou por duas fases de queda consecutivas na atividade. As análises demonstram que, entre agosto de 2021 e julho de 2022, 1.671 hectares de florestas tiveram exploração de madeira no estado de Roraima. Entre 2020 e 2021, foram 1.258 hectares. Antes da queda, os números se aproximavam da estatística atual, sugerindo um movimento cíclico. No período de agosto 2019 a julho de 2020, quando o Simex iniciou o trabalho de monitoramento, foram explorados 9.458 hectares, sendo 55% referentes à prática não legalizada. 

O clima também interfere nos dados recentes, já que a redução de chuvas facilita o o às estradas, essenciais para o escoamento do produto. "Em toda a Amazônia choveu bem menos de 2022 para 2023, esse ano específico da análise", explica Pacheco.  

Por fim, o pesquisador aponta a diminuição das ações de fiscalização, que estavam em alta devido às operações de combate ao garimpo ilegal. Com menor controle, há o salto na atividade ilegal. Do total da madeira explorada no estado entre 2022 e 2023, o Simex avalia que 82% têm origem irregular. Contudo, os pesquisadores alertam sobre a possibilidade de inconsistência nos dados, já que não foi possível fazer a checagem dos registros de regulamentação na Organização Estadual de Meio Ambiente (Oema) de Roraima. "A rede Simex procurou a Organização Estadual de Meio Ambiente (Oema) de Roraima, mas não obteve retorno", afirma o Simex, por meio de assessoria de imprensa. 

Editado por: Thalita Pires
Tags: roraima
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