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Início Política

ELEIÇÕES 2024

Após perder aliados, Raquel Lyra amarra PP dos Collins na campanha de Daniel e parte para o contra-ataque

Nas convenções partidárias, a governadora sofreu baixas em Petrolina, Caruaru e Recife; mas garantiu o PP e agora o PV

14.ago.2024 às 20h28
Recife
Redação

O deputado Eduardo da Fonte (PP), o candidato Daniel Coelho (PSD) e o deputado e pastor Cleiton Collins (PP) durante a convenção eleitoral do PP no Recife - Divulgação

No meio político é comum ouvir que as eleições nacionais e principalmente estaduais começam dois anos antes, com a disputa nos municípios. Portanto, a governadora Raquel Lyra (PSDB) está trabalhando para eleger seus aliados, ao mesmo tempo em que busca enfraquecer os aliados do prefeito do Recife, João Campos (PSB), que surge desde já como seu principal adversário em potencial. 

Mas a tarefa não tem sido fácil. O PSB, apesar de ter perdido o Governo do Estado, segue sendo o partido mais estruturado no estado, com maior número de prefeitos e com relações políticas construídas ao longo dos 16 anos à frente do Palácio do Campo das Princesas. A derrota de 2022 poderia marcar o início de uma derrocada, mas o nome de João Campos surgiu como esperança para o partido retomar o espaço perdido em 2022, após 16 anos de governo.

E a governadora teve dores de cabeça com o PSB nas últimas semanas. A começar por Caruaru, reduto político de Raquel Lyra, onde ela tenta garantir a reeleição de seu sucessor Rodrigo Pinheiro (PSDB). Há algumas semanas ela costurou um encontro entre o prefeito tucano e Tonynho Rodrigues (MDB), filho do ex-prefeito Tony Gel (MDB), antigo rival local e que conta com a simpatia de parte dos caruaruenses.

Mas não deu certo. Rodrigues saiu do encontro chateado com Pinheiro, nos últimos dias de convenções partidárias, pai e filho fecharam apoio ao candidato da oposição, o ex-prefeito José Queiroz (PDT), adversário local de Raquel. Tonynho (MDB) será o vice de Queiroz. Detalhe é que tanto Tony Gel quanto o filho tinham cargos – respectivamente na Copergás e na Empetur – em estatais comandadas pela governadora.


Tonynho Rodrigues (MDB), cargo comissionado no governo Raquel, será vice na chapa de Zé Queiroz (PDT) para a Prefeitura de Caruaru / Tiago Calazans/reprodução

No Recife a chateação foi com o ambíguo PDT. O partido vive uma crise no estado e ainda não se recolocou nos trilhos. Sua principal liderança no estado é Zé Queiroz, candidato em Caruaru e adversário de Raquel Lyra. O grupo tem boas relações com o PSB e a nível nacional com o PT, sendo Wolney Queiroz – filho de Zé – o secretário executivo do Ministério da Previdência. Enquanto na capital, a vice-prefeita Isabella de Roldão (PDT) se afastou do PSB após João Campos preteri-la na chapa para a reeleição.

De olho na oportunidade, Raquel Lyra costurou por cima com o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, uma aliança local, dando ao PDT a Secretaria Executiva de Criança e Juventude. Ela esperava que o partido ingressasse na campanha de Daniel Coelho (PSD), candidato da governadora no Recife, contra Campos. O PDT, apesar de não ter um vereador sequer na capital, nem um deputado estadual, agregaria tempo de rádio e TV para Daniel. Nada feito. Na convenção eleitoral do partido no Recife, Isabella de Roldão deixou o PDT “neutro” e liberou seus filiados para apoiarem quem bem entendessem.

Em Petrolina o problema foi menor. Seu candidato Julio Lóssio (PSDB) enfrenta o prefeito Simão Durando (UB), que tem a máquina municipal e o relevante apoio da família Coelho, que comanda a política local há décadas. Simão e os Coelhos sinalizam, no momento, a pretensão de caminhar com João Campos em 2026. Raquel esperava que um dos Coelhos, o Guilherme (PSDB), assessor especial do Governo do Estado, embarcasse na campanha de Lóssio. Mas de última hora o Coelho-tucano anunciou que sua prioridade agora é a Associação Brasileira de Exportadores de Frutas (Abrafrutas).

Contra-ataque – No último dia de convenções partidárias, o PP de Eduardo da Fonte e do casal Collins preparou a festa no Recife para confirmar a vereadora Michele Collins (PP) como candidata à prefeitura. Mas os donos da festa não chegaram. Estavam reunidos com auxiliares da governadora para fechar o acordo que abortou a candidatura de Collins e garantiu o PP na coligação de Daniel Coelho (PSD).


Daniel Coelho (PSD) terá em seu palanque o reforço do PP de Eduardo e Lula da Fonte, além dos Collins / Divulgação

O PP tem a 2ª maior bancada na Assembleia Legislativa (Alepe), com 8 deputados estaduais que têm sido leais à governadora nas votações. E mais importante: o partido tem 51 deputados federais, 4ª maior bancada em Brasília, o que garante um considerável tempo de propaganda de TV e rádio para seu candidato a prefeito, além de um gordo fundo eleitoral para a produção de material de campanha, carregando os nomes do candidatos a vereador e prefeito. Isso estará a favor de Daniel durante a campanha.

A novidade mais recente foi a entrada do Partido Verde (PV) e seus três deputados estaduais para a base do governo. A aliança foi anunciada nesta segunda (12). O acordo foi firmado por Raquel Lyra com o deputado federal Clodoaldo Magalhães (PV). A aliança deve atrapalhar a atuação do PT e PCdoB na Alepe, onde são oposição à governadora. PT (3 deputados), PCdoB (1) e PV (3) formam uma federação partidária e, portanto, atuam como uma única bancada. 


Rompido com o PSB, Clodoaldo Magalhães (PV) agora é oficialmente aliado de Raquel Lyra (PSDB) / Miva Filho/reprodução

A relação de Clodoaldo com o PSB, seu antigo partido, azedou há anos. Quando decidiu se candidatar a deputado federal, a sigla trabalhou contra. Ele trocou o PSB pelo PV em 2022 e conseguiu se eleger, irritando seus antigos colegas de partido, que o acusaram de “invadir” suas bases.

Também há quem diga que Clodoaldo estaria irritado com o tratamento dado pelo PSB ao seu irmão Noé Magalhães (PSB), ex-prefeito de Água Preta. Noé foi preso, solto, destituído do cargo pelo TSE e teve ameaçado o seu controle sobre o PSB local. No Recife, o PV tem 2 vereadores e apoia a reeleição de João Campos.

Editado por: Vinicius Sobreira
Tags: pp
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