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A CIDADE E O POVO

Opinião | Greca não falou, mas a gente lembra e fala!

Na saúde, Greca não mencionou os problemas das terceirizações das UPAs

07.ago.2024 às 17h41
Curitiba (PR)
Riquieli Capitani

Greca durante anúncio da abertura do comércio em Curitiba (PR) - Reprodução

Após o recesso de julho do legislativo de Curitiba, os vereadores e vereadoras da Câmara Municipal retornaram aos trabalhos no dia 5, com a presença e manifestação dos servidores públicos municipais, do Sismuc e de outros sindicatos que representam os servidores públicos da capital.

O retorno também contou com a presença do prefeito Rafael Greca, que não mediu palavras para se gloriar do seu trabalho à frente da Prefeitura nos últimos sete anos e sete meses.

Logo no início, Greca mencionou o Plano de Recuperação Financeira adotado no seu retorno à prefeitura, começo de sua segunda gestão, em 2017.

Segundo ele, a ação “tornou a cidade referência em governança pública e colocou as contas em dia”.

Contudo, é importante lembrar que o conhecido “Pacotaço” ou “Pacote de Maldades” atingiu essencialmente todos os servidores públicos de Curitiba. Na ocasião, houve o congelamento dos Planos de Cargos e Carreiras, descongelados apenas em 2023; a retirada de mais de R$ 600 milhões do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC), assim como aumento da alíquota de 11 para 14% do IPMC a todos os servidores, a restrição ao direito a licença-prêmio; o aumento da alíquota do ICS — plano de saúde dos servidores; a cobrança da tarifa de lixo para todos os curitibanos, sem isenção; entre outras medidas. É importante salientar que a medida elogiada pelo prefeito ainda tem reflexos negativos na vida do funcionalismo público e da população de Curitiba.


Em Curitiba foram intensificadas manifestações de servidores municipais contra pacote de ajuste fiscal do prefeito Rafael Greca (PMN) / Melito

Greca também mencionou o transporte público, dizendo que, quando assumiu, estava tudo sucateado. No entanto, é importante lembrar que Curitiba é uma das capitais com a maior tarifa de transporte do Brasil, além da precariedade dos ônibus, a falta de transparência nos contratos da istração pública com as empresas contratadas e a dificuldade de o ao transporte para a população periférica. Ele mencionou a compra dos ônibus elétricos, mas não falou que a Urbanização de Curitiba (Urbs) e as empresas privadas de transporte receberão R$ 317 milhões dos cofres públicos para adquirir 70 veículos.

Na saúde, Greca não mencionou os problemas das terceirizações das UPAs e as mais de quatro horas de espera da população para ser atendida nas unidades; a falta de vagas para especialidades e de profissionais especializados, como fonoaudiólogos, nutricionistas, Auxiliares de Serviços Bucal (ASB) e dentistas, nem mesmo a transição de carreira dos trabalhadores ASBs do fundamental para o médio, entre outras questões.

Já na assistência social, nem sequer falou dos problemas vividos nas Casas de Acolhimento e agem em Curitiba e a não regulamentação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Sobre moradia, mencionou a entrega de 60 casas no bairro Caximba, mas, não mencionou que, nas suas duas últimas gestões, entregou apenas 361 moradias populares — segundo dados do Portal da Transparência do município —, enquanto a capital tem um déficit habitacional de mais de 58 mil famílias esperando por um lar digno, além das mais de 322 favelas existentes na cidade.

Na educação, destacou a abertura de escolas de ensino integral e novos cmeis, os Faróis do Saber, e a abertura de vagas em creches privadas, mas não falou sobre os problemas de insegurança das crianças; os ônibus sucateados que as transportam até as UEIs; as mais de 10 mil crianças esperando uma vaga em creche; a negação do direito à hora-atividade dos professores de educação infantil; a sobrecarga, uma vez que estão adoecendo — somente no primeiro trimestre deste ano, 3.655 profissionais da educação foram afastados por LTS; e nem mesmo a transição dos professores que estão no quadro especial da carreira.

Falou sobre segurança, mencionando a muralha digital e as câmeras corporais dos guardas municipais, mas não mencionou a insegurança no trabalho dos profissionais e o descumprimento de seu próprio plano de governo, que previa a abertura de concurso público para 600 novas vagas de guardas municipais.

Greca também deixou de mencionar o desconto de 14% nos salários e proventos dos aposentados e pensionistas e o procedimento de crescimento horizontal que não prevê o direito de todos os profissionais progredirem.

Ele não falou, mas a gente lembra e fala!

*Riquieli Capitani é jornalista

**As opiniões expressas nesse texto não representam necessariamente a posição do jornal Brasil de Fato Paraná

Editado por: Pedro Carrano
Tags: curitibaeleições 2024serviço público
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