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Início Bem viver Cultura

PLANO CLIMA

‘A natureza é o laboratório mais antigo que existe’, ressaltou Marina Silva em debate em Porto Alegre

Ministra também recebeu Carta das Agroflorestas com propostas para reconstrução ecológica do RS

03.ago.2024 às 19h55
Porto Alegre
Redação

Organizado por Maria do Rosário, o evento "Porto Alegre e o Plano Clima - Uma Cidade Sustentável e Resiliente” recebeu a ministra Marina Silva - Foto: Duda Brogni

Porto Alegre recebeu na manhã deste sábado (3), a ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, para um importante diálogo sobre Porto Alegre e o Plano Clima, e as decisões que tomamos hoje e que impactam diretamente no futuro da cidade.

Organizado pela deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), o evento "Porto Alegre e o Plano Clima – Uma Cidade Sustentável e Resiliente”, reuniu na sede da ADufrgs Sindical lideranças da área do meio ambiente, representantes de entidades e cooperativas, entre outras tantas pessoas que pensam e contribuem para uma Porto Alegre sustentável.

A deputada e candidata à prefeita de Porto Alegre Maria do Rosário, acompanhada de Tamyres Filgueira, candidata à vice-prefeita, falou sobre a opção da atual gestão pelo abandono das políticas públicas direcionadas ao meio ambiente em Porto Alegre, e que isso reflete no resultado de muito do que vivemos hoje.


Evento reuniu na sede da ADufrgs Sindical lideranças da área do meio ambiente, representantes de entidades e cooperativas / Foto: Duda Brogni

“Toda decisão política sobre o meio ambiente impacta o momento seguinte, mais cedo ou mais tarde, mas nós sabemos que juntas/os podemos mudar os rumos da pauta socioambiental de Porto Alegre”, disse.

A ministra Marina Silva, por sua vez, ressaltou que a política ambiental não pode ser setorial, mas sim, transversal. “Precisamos da disposição de trabalhar por todas as pessoas. Essa base comum é o nosso diferencial. Se não pararmos de obstruir as artérias do planeta, nós vamos comprometer a vida”, disse.

Ela reafirmou que o processo de reconstrução também deve se dar a partir do conhecimento local dos agricultores familiares, das comunidades, e que o desafio imposto hoje é o desenvolvimento de uma cidade que melhore a cidadania e a qualidade de vida das pessoas. “A natureza é o laboratório mais antigo que existe”, ressaltou.

Marina disse ainda que “o que era extremo está se tornando normal, e o que vai ser extremo, nós nem sabemos ainda o que é”, relembrando que não podemos itir que o povo viva com o que sobrou. “Este é o espaço do rio, e é preciso oferecer habitações dignas. Que a gente possa ter edificações orgânicas com a natureza, e que isso não seja visto como exagero.”

Durante o diálogo, que contou com a intervenção de entidades presentes, Maria do Rosário também reafirmou o seu compromisso, dizendo que Porto Alegre deve voltar a ser liderança a partir do exemplo. “É preciso ter compromisso, e o meu é também com a redução do CO2. Vamos trabalhar com a ciência e a tecnologia, com a educação ambiental, vamos cuidar dos parques públicos, revisar os contratos com os centros de triagem, vamos garantir o básico”, destacou Maria.

“Hoje, cerca de 2 mil toneladas por dia de resíduos são produzidas em Porto Alegre, e apenas 1,52% do montante é reciclado. É uma realidade triste para a cidade que já foi pioneira e exemplo na coleta seletiva. O nosso plano de cidade tem que trabalhar com o Guaíba, mas também com os arroios. Arroio não é valão, é vida, é água”, disse.

O Plano Clima é uma iniciativa do governo brasileiro, conduzido pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), que envolve a participação de 22 ministérios, a Rede Clima e o Fórum Brasileiro de Mudança do Clima.

Entidades entregam Carta das Agroflorestas


Cacica Iracema Kaingang, Prof Gabriela Coelho-de-Souza (UFRGS – Cisade), Álvaro Delatorre (Coceargs/MST), ⁠Vicente Guindani (produtor da Florestaria) e ⁠Luciane Congo (coletivo) entregam carta a Marina Silva / Foto: Silvana Granja

Também foi entregue à ministra no encontro a Carta das Agroflorestas por coletivos, movimentos e instituições que defendem que os planos de reconstrução do Rio Grande do Sul devem incluir a restauração da vegetação nativa e adotar soluções baseadas na natureza, entre elas os sistemas agroflorestais. A carta reúne mais de 5,1 mil s de pessoas físicas e cerca de 450 s de organizações, instituições e movimentos.

Uma das propostas elencadas no documento é a construção de um canal de diálogo entre governo e comunidades atingidas, baseado na análise da paisagem pelo seu viés polissêmico e integrativo. Os coletivos também defendem um programa emergencial de adesão voluntária para o assentamento de populações rurais e urbanas voltado a famílias atingidas pelas enchentes.

“As estimativas iniciais indicam que serão necessários pelo menos R$ 19 bilhões para a reconstrução do estado. E essa conta não inclui as toneladas de solo perdido, essencial à economia agrícola e segurança alimentar e nutricional”, destaca o documento.

Para a professora Gabriela Coelho-de-Souza, a entrega da Carta à ministra Marina Silva representa a conclusão de uma etapa do processo de implementação das Agroflorestas e soluções baseadas na natureza como principal diretriz para a reconstrução do estado do Rio Grande do Sul.     

“A ministra recebeu a carta que contém todos os elementos pontuados no seu discurso e reforçou o programa cidades resilientes, ressaltou Gabriela. Já Vicente Guindani acrescentou que Maria do Rosário se comprometeu formalmente em apoiar a adesão dos princípios da carta na gestão pública do município de Porto Alegre.

A carta apresenta três programas: o Promossaf – programa moradia segura e sistemas agroflorestais, que propõe a criação de um cinturão verde para segurança alimentar e nutricional no entorno das cidades. Programa territórios tradicionais resilientes e sustentáveis – com políticas públicas voltadas à segurança socioambiental dos territórios. E o Programa de restauração ecológica de APP e Reserva legal com safs, prevendo a criação de um fundo para os agricultores familiares reflorestarem as suas áreas.

“As nossas expectativas são as melhores. Após a entrega esperamos a consolidação de políticas e projetos que possam viabilizar essa pauta essencial para o processo de adaptação e mitigação dos impactos das mudanças do clima no estado do Rio Grande do Sul", concluiu Gabriela.

Entre outros encaminhamentos, a pauta será trabalhada na Expointer onde poderá ter ampla visibilidade para a população gaúcha.


Editado por: Katia Marko
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