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GOVERNO INCERTO

Futuro primeiro-ministro da França vai ter de aglutinar opiniões distintas; Macron terá que fazer concessões, diz especialista

Fernando Brancoli, professor da UFRJ, fala dos próximos os da governabilidade sa após 2º turno das eleições

08.jul.2024 às 20h57
São Paulo (SP)
Kaique Santos

Presidente Emmanuel Macron na seção eleitoral em que votou neste domingo (7), no norte da França - Foto: Mohammed Badra / POOL / AFP

Após a reviravolta nas eleições para o Parlamento da França, agora o cenário é incerto quanto a quem vai governar o país junto com o presidente Emmanuel Macron. Apesar da esquerda do bloco Frente Nova Popular (FNP) sair vitoriosa do segundo turno realizado neste domingo (7), com a conquista de 182 assentos, não formou maioria para escolher o primeiro-ministro.

Nesta segunda-feira (08), o presidente francês decidiu manter o atual premiê Gabriel Attal no cargo após este pedir a renúncia. Attal faz parte do bloco de centro Juntos, que ficou em segundo lugar nas eleições legislativas. O primeiro-ministro é aliado de Macron na coalizão governista.

Entre os cenários prováveis para a escolha de um novo premiê está a formação de uma coalizão entre blocos de diferentes espectros políticos, o que torna tudo ainda mais complicado, diz Fernando Brancoli, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mesmo que a aliança tenha sido possível numa espécie de 'frente republicana' que influenciou o resultado final das eleições.

“Os nomes têm aparecido para todos os lados. Mas o grande ponto nesse momento é quando a gente vê que não são partidos que venceram. O Juntos é uma coalizão do Macron de centro-direita. A Nova Frente Popular é uma coalizão de partidos muitas vezes com visões distintas, que se juntaram para enfrentar a extrema direita”, explica.

“O [Jean-Luc] Mélenchon, que é essa figura importante da esquerda, já se colocou à disposição para ser primeiro-ministro, mas ele é visto por parte do centro como muito radical. O que interessa nesse momento, mais do que um nome, é efetivamente a capacidade que ele [futuro primeiro-ministro] vai ter de aglutinar opiniões muito distintas”, argumenta o professor. 

Brancoli lembra que quem assumir essa função terá que discutir temas como migração, agricultura, a guerra na Ucrânia e o conflito em Gaza. "Vai ser difícil formar uma coalizão que junta tantas questões. E não dá para chamar outra eleição – só daqui a 12 meses. Então o que a gente vai ter ao longo das próximas semanas é uma negociação, para continuar funcionando, para, de alguma maneira, ter esse tipo de movimentação a gosto, dentro dessa lógica. E me parece que o Macron vai ter que fazer certas concessões", observa. 

Na França, o voto não é obrigatório e a participação dos eleitores no segundo turno chegou a 60%, a maior participação em uma geração inteira, pontua o professor da UFRJ. Apesar do movimento de certa união entre esquerda e centro que deu certo para barrar o poder da extrema direita na Assembleia Nacional, isso não significa que os os ultradireitistas, que ficaram em terceiro lugar, foram completamente vencidos, afirma. 

"As pessoas foram para as ruas e foram convencidas a votar, com o argumento desse quase cordão sanitário, para impedir a chegada da extrema direita ao poder. Isso não significa que a extrema direita foi completamente vencida. Eu lembro que, apesar de não ter conseguido ficar em primeiro lugar, fica com terceiro número de cadeiras [143]. Ela aumentou, consideravelmente, comparada às últimas eleições", pontua. 

"Há algumas semanas, a gente tinha certeza de que a extrema direita ia ganhar, ninguém tinha certeza do que ia acontecer na França, foi surpreendente. As comemorações nas ruas demonstram isso, mas agora vem um próximo o, que é como é que se forma um governo. Ninguém tem maioria, já está se falando uma espécie de coalizão arco-íris, juntando grupos de esquerda e de centro, para ver se consegue formar uma maioria para, efetivamente, indicar o primeiro-ministro", ressalta Fernando Brancoli.

O professor ainda comenta o resultado da eleição no Parlamento britânico, com a vitória histórica e volta do Partido Trabalhista ao poder após 14 anos, na semana ada. Brancoli analisa o cenário na Europa com essas eleições e faz comparativos com a América Latina.

A entrevista completa, feita pela apresentadora Luana Ibelli, está disponível na edição desta segunda-feira (8) do Central do Brasil, no canal do Brasil de Fato no YouTube.

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O Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. O programa é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, sempre às 13h, pela Rede TVT e por emissoras parceiras.
 

Editado por: Martina Medina
Tags: eleiçõesemmanuel macronfrança
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