Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Vitória parcial

Plebiscito no Equador indica vitória do governo na segurança, mas ‘abre caminho para esquerda’

Para especialista, derrota do governo na busca por aprofundar o neoliberalismo reativa esquerda para eleições em 2025

22.abr.2024 às 15h26
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Eleitores responderão 11 perguntas que tratam sobre segurança e flexibilização das leis trabalhistas - Presidência Equador

Das 11 perguntas feitas no plebiscito do Equador realizada neste domingo (21), nove foram aprovadas. O resultado foi vitória parcial para o governo de direita de Daniel Noboa, que teve na pergunta sobre a participação das Forças Armadas na segurança interna a grande conquista desse pleito (73,1%).

O governo comemorou a consulta. Nas redes sociais, o liberal Noboa chamou os resultados de “triunfo”, além de publicar uma foto de sua equipe com a legenda “o time vencedor”. Ainda assim, o presidente perdeu em duas perguntas importantes: a flexibilização dos contratos de trabalho (68,8% votaram não) e a participação da arbitragem internacional para investimentos e questões comerciais (64,9% rechaçaram). 

Para o sociólogo e professor do Instituto de Altos Estudos Nacionais do Equador Daniel Pontón, o resultado final é positivo para o governo em questões urgentes de segurança, mas também abre caminho para a esquerda, que derrubou as propostas de “aprofundamento neoliberal”.

“O governo quis se posicionar como grande vencedor, mas conseguiu parcialmente. As duas perguntas com temas mais importantes em matéria estrutural foram rechaçadas e isso deixa um dissabor ao governo porque não concretizou os seus objetivos. Isso abre uma brecha para reposicionar a oposição já que em menos de um ano teremos mais uma eleição para presidente e era um grupo que estava dado como carta fora do baralho”, disse ao Brasil de Fato.

O pleito deste domingo teve participação de 72% dos 13,6 milhões de eleitores equatorianos aptos para votar. Além do uso das Forças Armadas na segurança nacional sem a necessidade de um estado de exceção, todas as perguntas relativas à segurança pública foram aprovadas. Aumento da pena para crimes graves e a extradição de equatorianos foram outras perguntas cruciais para uma vitória política do governo.

Ainda assim, a resolução das questões de segurança serão difíceis para o governo e terão um desgaste político. Primeiro porque Noboa já decretou estado de exceção no começo do ano e a escalada de violência segue sem uma resposta positiva. 

Depois que todas as perguntas que propõem uma reforma na Constituição terão que ser aprovadas pela Assembleia Nacional. Segundo Pontón, mesmo que o governo tenha encarado como uma vitória, ainda o desgaste político para aprovar e executar aquilo que a população orientou pelo “sim” terá um custo para Noboa.

“Na questão de segurança é uma vitória para o governo, claro, e é um tema de urgência no país. Mas é uma questão difícil de solucionar. Essa consulta gera vários desafios no curto prazo, porque tem que levar adiante os resultados e vai ter um desgaste político para aprovar as leis que precisam. E ainda vai estar condicionado a certas situações que são incontroláveis ao país”, disse. 

Em termos eleitorais, Noboa também mira o pleito de 2025. Ele foi eleito em 2023, depois que o ex-presidente Guillermo Lasso, para evitar um impeachment, teve que aplicar a chamada "morte cruzada", mecanismo previsto na Constituição equatoriana por meio do qual o presidente dissolve o Parlamento mas tem que convocar imediatamente novas eleições presidenciais.

Lasso enfrentava um processo de impeachment acusado de ter cometido crimes de peculato e corrupção iva ao favorecer a empresa estadunidense Amazonas Tanker Pool, em contratos com a estatal Frotas Petroleiras Equatorianas (Flopec). Noboa foi eleito para terminar o mandato de Lasso e põe seu governo à prova já de olho nas eleições gerais do ano que vem.

Em meio à consulta popular, Noboa trocou seu ministro de governo. Michele Sensi Contugi ocupará o cargo faltando pouco menos de 1 ano para a disputa.  

Para Daniel Pontón, a troca pode significar uma mudança de rota do governo ainda na busca pela reeleição. A consulta popular, no entanto, deixa mostras claras de como será a disputa no ano que vem. Segundo Pontón, o governo tenta plantar um cenário de vitória para largar na frente na corrida.

“A sua reeleição, no entanto, está condicionada a uma série de eventos que não creio que essa consulta leva a uma avaliação plena. No final acabou sendo um dissabor para todos. Essa mudança no governo também pode significar uma mudança de estratégia, mesmo que ele não tenha explicado o motivo da troca”, disse.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: daniel noboaequador
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MAIS ÁGUA

Em visita a Pernambuco, presidente Lula deve liberar verba para duplicar bombeamento de água na transposição do São Francisco, nesta quarta-feira (28)

SOLIDARIEDADE

Lula e Marina Silva conversam sobre ataques em comissão do Senado

BIOMAS EM RISCO

Base governista pede veto de Lula e ação do STF contra PL da Devastação

MEMÓRIA E VERDADE

UFPE inaugura placa em homenagem ao padre Antônio Henrique, braço direito de Dom Hélder e vítima da ditadura

NA MIRA DO STF

Possível cassação de Eduardo Bolsonaro enfraquece bolsonarismo, avalia cientista política

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.