Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Saúde forte

Nísia sobrevive e sai fortalecida de visitas ao Congresso, avaliam governistas

A ministra da Saúde compareceu a uma comissão do Senado uma semana após ser sabatinada por deputados

21.abr.2024 às 13h03
Brasília (DF)
Alex Mirkhan

Demissões e mudanças no segundo escalão do ministério em março ajudaram a dar fôlego a Nísia - Edilson Rodrigues/ Agência Senado

Pressionada desde que assumiu o Ministério da Saúde – e ainda mais intensamente no último mês –, Nísia Trindade resistiu sem grandes arranhões a uma sequência de audiências no Congresso Nacional. No dia 16, ela atendeu ao convite do colegiado da Comissão de Assuntos Sociais (CSA) do Senado, e teve nova oportunidade de apresentar aos parlamentares os principais projetos, metas e projeções da sua gestão, além de rebater acusações e fortalecer sua posição na arena política.

À frente de um dos ministérios mais importantes e de maior orçamento do governo, a ministra já havia sido sabatinada por deputados federais na semana ada. E não se deixou emparedar diante de questionamentos e acusações feitas por senadores da oposição – dos mais polidos, como se mostraram Alessandro Vieira (MDB) e Dr. Hiran (PP-RR), aos mais estridentes Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF).

Foi justamente em um embate com a ex-ministra de Jair Bolsonaro (PL) que Nísia demonstrou sua versão mais contundente ao ser confrontada com insinuações de fraqueza. "A senhora está sendo sabotada no seu ministério? Tem controle de tudo o que está acontecendo ali, ministra? Está confortável em continuar neste cargo?", havia provocado a senadora de extrema direita, tentando impor uma lógica de que os indicadores seriam "tão ruins ou piores" dos que os dos ministros bolsonaristas.

"Eu me sinto honrada por ocupar esse ministério. Não há nenhuma hipótese de eu desistir desse trabalho. Quem é responsável pela minha nomeação é o presidente da República, que me convidou e, sempre que estiver nessa posição, estarei trabalhando pela missão maior do ministério, que é a defesa do SUS, a defesa dos cidadãos brasileiros, da sua saúde e das suas famílias", rebateu Nísia.

Ministra emite sinais e ganha apoios

A ministra reconheceu a dimensão de desafios como a extensão da crise sanitária no território Yanomami, a queda da cobertura vacinal e as campanhas de combate à dengue, e não se ateve apenas em mencionar as condições que encontrou e trabalha para reverter no Sistema Único de Saúde (SUS) e outros programas fundamentais. Também apresentou projetos de investimentos, novos programas, como o que visa ampliar o o a especialistas médicos, e explicou procedimentos amparados por sociedades científicas que seguem critérios técnicos.

"Nós começamos um processo de reverter a queda nas coberturas de vacina que tem como uma das suas explicações o negacionismo do governo ado. Isso é dado, isso é fato, e que repercute inclusive na vacinação de dengue mencionada aqui pela senadora Damares", disse Nísia.

Ela também aproveitou para dividir os louros do início da jornada no cargo: "Se não fosse a grandeza dos senadores e de todo Congresso Nacional que aprovou a PEC da Transição, nós não teríamos conseguido a retomada desses programas; alguns foram retomadas, e outros iniciam com inovações importantíssimas, como a estratégia do Complexo Econômico e Industrial da Saúde, lançada em setembro ado".

Confrontada sobre um suposto erro no ree a Cabo Frio (RJ), cidade onde seu filho é secretário municipal de Cultura, Nísia negou que tenha havido qualquer favorecimento ou direcionamento. "Vinha, desde janeiro, parecer da CIB (Comissão Intergestores Bipartite), aprovação dentro do ministério, e o que nós fizemos foi, não só em Cabo Frio, mas em todo Brasil, reparar danos históricos à saúde da população, independentemente do partido de seus governantes", ressaltou.

Com qualidades exaltadas até por senadores de oposição, a ministra da Saúde teve sua participação aprovada por governistas, como a senadora Teresa Leitão (PT-PE). "O depoimento dela (Nísia) aqui hoje foi exemplar. Muita segurança, muita calma e transmitiu, de fato, sem nenhum efeito pirotécnico, o que está sendo feito, com um nível de conhecimento técnico muito grande, consciência das dificuldades, mas também um compromisso com a superação dessas dificuldades", exalta.

Para o também petista Humberto Costa, que preside a Comissão de Assuntos Sociais e já liderou o ministério da Saúde, a ministra está sendo "absolutamente fiel" ao programa do governo e vem fazendo um bom trabalho. "Os que hoje fazem um movimento para a sua desestabilização não estão preocupados em melhorar a saúde da população brasileira, mas em ter controle político, especialmente sobre o Ministério da Saúde. E isso é inaceitável, então nosso apoio é integral", reafirma.

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) também se solidarizou com Nísia, especialmente se comparada às escolhas "desastrosas" de Bolsonaro para a pasta. "Para mim, ela é a melhor ministra dentre todos que eu vi até hoje, desde os governos Fernando Henrique até agora no governo Lula, pelo seu preparo, pela sua seriedade, pela sua dedicação", disse o senador, que também contestou a própria finalidade dos seus pares na comissão. "Me preocupo quando aqui nas comissões marcam presença ministros diferenciados e que são maltratados e desrespeitados por senadores que não são de oposição ao governo Lula, são de oposição ao Brasil. Para eles, quanto pior melhor", acusou.

Machismo sempre à espreita

Bem-sucedida, doutora em Sociologia e mestre em Ciência Política, Nísia Trindade foi a primeira mulher a ser presidente da Fiocruz, onde chegou a ser condecorada por sua atuação durante a pandemia de covid-19. Em janeiro de 2023, tornou-se também a primeira mulher a assumir o cargo máximo do Ministério da Saúde.

Discreta, tem sua trajetória como gestora pública e pesquisadora reconhecida internacionalmente e sua produção consta em algumas das principais revistas científicas. Porém, isso não a blinda de ser vítima de misoginia e outros golpes baixos, conforme aponta a senadora Teresa.

"Não tenha dúvida de que, para nós mulheres, esses espaços são muito tóxicos. Eu acho que há uma carga, sem sombra de dúvida, de mal-querença, quando uma mulher assume um posto de comando. Eu acho que isso vai ar, porque isso também é mote, isso também é uma estratégia que a oposição tem usado. Na insuficiência política e na dificuldade de mostrar erros, tudo é amplificado. E quando se trata de uma mulher, mais amplificado ainda", constata.

Humberto Costa também enxerga um traço de discriminação pela questão de gênero, mas avalia que a continuidade do trabalho de Nísia à frente da pasta vai romper quaisquer resistências. "Acredito que o tempo também vai fazer com que ela possa lidar melhor com algumas questões políticas. São muito mais pretextos para essa desestabilização do que propriamente em críticas que tenham fundamentos", conclui.
 

Editado por: Nicolau Soares
Tags: ministério da saúdenegacionismosenado federal
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MAIS ÁGUA

Em visita a Pernambuco, presidente Lula deve liberar verba para duplicar bombeamento de água na transposição do São Francisco, nesta quarta-feira (28)

SOLIDARIEDADE

Lula e Marina Silva conversam sobre ataques em comissão do Senado

BIOMAS EM RISCO

Base governista pede veto de Lula e ação do STF contra PL da Devastação

MEMÓRIA E VERDADE

UFPE inaugura placa em homenagem ao padre Antônio Henrique, braço direito de Dom Hélder e vítima da ditadura

NA MIRA DO STF

Possível cassação de Eduardo Bolsonaro enfraquece bolsonarismo, avalia cientista política

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.