Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

reforma agrária

MST termina jornada de lutas ‘bastante animado’ após realizar 26 ocupações e criar 5 acampamentos

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra celebrou anúncio do governo, mas ponderou que não traz resultado efetivos

20.abr.2024 às 15h02
São Paulo (SP)
Lucas Salum

MST/RS monta novo acampamento em área de assentamento em Tupanciretã - Foto: Alencar Cavalheiro

Ao longo da semana, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou 26 ocupações e criou 5 novos acampamentos, espalhado em 18 estados, além do Distrito Federal, durante a Jornada Nacional de Lutas.

A avaliação do movimento é positiva e deixou militantes e integrantes da coordenação "bastante animados", como explicou Ceres Hadich, membro da direção nacional do MST, em entrevista ao Brasil de Fato.

"Tem sido um ano bastante especial, que é o ano dos nossos 40 anos, que a gente completou em janeiro. E estamos na construção do nosso 7º Congresso Nacional, então nada é à toa", explicou a dirigente, citando o encontro do MST que acontece no meio do ano, em Brasília.

"O nosso abril, que é historicamente um mês de muita luta, de muita simbologia e de muita projeção, tem um significado bastante especial, porque direciona a nossa militância, o nosso povo e também sinaliza para a sociedade o que o movimento vem pensando e como ele pretende se posicionar diante da sociedade nesse cenário", comenta.

A jornada acontece sempre em abril em alusão ao dia 17, quando, em 1996, policiais militares atacaram milhares de militantes do MST que realizavam uma marcha pacífica no Pará. A data ficou conhecida como Massacre de Eldorado do Carajás e se tornou, anos mais tarde, o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária.

Este ano, as jornadas em defesa da reforma agrária do MST tiveram como lema "Ocupar para Alimentar o Brasil" e mobilizaram mais de 30 mil famílias, a partir de 70 ações diversas.

Duas das ocupações feitas pelo MST neste abril vermelho foram despejadas com violência por forças policiais e sem ordem judicial. Uma delas em Campinas (SP) e a outra em Vila Boa de Goiás (GO), no entorno do Distrito Federal. A Polícia Militar do governo de Ronaldo Caiado (União Brasil) retirou à força cerca de mil famílias que haviam ocupado uma área falida de oito mil hectares da usina da Companhia Bioenergética Brasileira (CBB).  

Relação com governo

Logo no primeiro dia de jornada, enquanto o MST iniciativa ocupações por todo Brasil, o governo federal fazia o anúncio do programa Terra da Gente, para dar mais celeridade à reforma agrária no país. 

"Vindo numa semana tão especial como é a semana do 17 de abril, primeiro a gente entende como um grande sinal do governo de dizer 'queremos debater a reforma agrária'", comenta Hadich.

No entanto, a dirigente pondera que "o governo precisa [apresentar] mais do que um plano, precisa de um cronograma pra resolver tudo que temos de urgente nesses pouco mais de dois anos de governo Lula".

O decreto dispõe sobre alternativas para a aquisição de imóveis rurais por parte do governo federal, para destiná-los à reforma agrária. Entre as opções, estão o uso de terras que já pertencem à União, a negociação de dívidas de estados em troca de terrenos, a compra de propriedades de bancos e empresas públicas, a aquisição de imóveis penhorados e de terras adjudicadas (quando proprietários trocam terras por quitação de dívidas). 

Na avaliação do MST, é importante ter novas alternativas para acelerar a reforma agrária, no entanto, muitas das hipóteses apresentadas já foram testadas anteriormente e não trouxeram resultado. 

"Ele traz muitas modalidades que já existiam, que já eram conhecidas nossas, inclusive algumas que nunca sequer funcionaram. Talvez a grande novidade a qual esteja se dedicando o governo nesse novo período, é de poder efetivamente fazer com que elas venham a funcionar", argumenta Hadich.

O governo Lula promete que com esse programa, até o final do mandato, 295 mil famílias serão assentadas, sendo que 50 mil já foram no ano ado.

O número é contestado pelo MST, que argumenta que o governo colocou nesse número casos de famílias que já estavam assentadas e tiveram apenas lotes atualizados e regularizados de alguma pendência. 

"A gente entende também que faz parte de um processo, de uma concepção ampla daquilo que o governo entende como regularização fundiária, que é também importante. a desde a regularização de lotes que hoje estão irregulares nos assentamentos, da criação e reconhecimento de unidades de remanescentes de quilombos. Dessas 295 mil [famílias a serem assentadas] não ficou devidamente claro quantas serão contemplados em novos projetos de assentamentos, que é o que realmente nos interessa, que é a nossa pauta", finaliza Hadich.

Editado por: Rodrigo Gomes
Tags: direitos sociais e econômicosmst
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

R$43 milhões

Lula lança programa Solo Vivo no Mato Grosso ao lado de Fávaro, com entrega de máquinas agrícolas

CINEMA

Wagner Moura e Kleber Mendonça são premiados em Cannes

TERRA SAGRADA

No caminho do Nhandereko: povo Guarani revive agricultura ancestral em São Paulo

Agradecimento

Escola do MST escreve carta para família de Sebastião Salgado: ‘Semente não morre; transforma-se’

GENOCÍDIO

Escudos humanos: soldados de Israel revelam uso de palestinos para checar presença de bombas

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.