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Início Internacional

MASSACRE PALESTINO

Assassinato de trabalhadores humanitários em Gaza por Israel foi intencional 

País é acusado de matar trabalhadores humanitários e usar fome como arma de guerra, segundo agências

05.abr.2024 às 19h57
Abdul Rahman
|Peoples Dispatch
Mulheres caminham sob destroços após bombardeio israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, no domingo (25)

Mulheres caminham sob destroços após bombardeio israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, no domingo (25) - SAID KHATIB / AFP

Um dia após o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmar que a morte de sete trabalhadores humanitários em Gaza foi um erro, uma investigação da Al-Jazeera mostrou que o ataque foi intencional. 

Citando depoimentos de testemunhas oculares, dados de fontes abertas e imagens do local do ataque, a Agência de Verificação Sanad da Al-Jazeera deixa claro que as forças israelenses lançaram três ataques aéreos, visando três veículos diferentes em três locais distintos — o que não pode ser atribuído a um erro. 

Outras avaliações também confirmam que houve intervalo considerável de mais de 30 minutos e uma distância de pouco mais de três quilômetros entre os três veículos quando foram atacados, o que descarta a possibilidade de bombardeio acidental. 

A World Central Kitchen (WCK), agência à qual os trabalhadores humanitários pertenciam, já declarou que os veículos atingidos pelos ataques aéreos israelenses eram claramente identificáveis, com marcas em negrito da WCK em seus tetos, e que seus movimentos foram coordenados antecipadamente com o governo israelense. 

Exceto por um palestino de Rafah, os outros seis trabalhadores humanitários mortos no ataque israelense eram de diversos países: três do Reino Unido, um do Canadá, um da Austrália e um da Polônia. A WCK exigiu investigação justa e independente sobre os assassinatos e apelou aos países dos quais os trabalhadores humanitários massacrados eram cidadãos, Austrália, Reino Unido, EUA, Canadá e Polônia, para se juntarem a eles na demanda por uma investigação. 

Os governos do Reino Unido, Canadá e Austrália têm relações diplomáticas próximas com Israel e, na maioria, têm apoiado a guerra israelense em Gaza, rotulando os atos de genocídio como o “direito de autodefesa” dos israelenses. 

Israel nunca forneceu explicações plausíveis sobre seus ataques anteriores a trabalhadores humanitários, como o massacre de trabalhadores do Comitê Internacional de Resgate em março. 

Israel paralisa trabalho de ajuda humanitária em Gaza 

Após o ataque, a WCK anunciou que está suspendendo suas operações em Gaza. Várias outras organizações humanitárias também tomaram a mesma decisão, ao perceber que a prestação de serviços de ajuda humanitária colocaria em risco a vida de seus trabalhadores. A ONU também anunciou a suspensão de suas atividades de entrega de ajuda durante a noite, por pelo menos 48 horas, na quarta-feira (3). 

Stephane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, afirma que a suspensão da ajuda tem um “duplo impacto” nos palestinos que buscam auxílio, bem como um “efeito psicológico e assustador” nos trabalhadores humanitários restantes, que continuam fazendo o máximo para entregar ajuda às pessoas que dela precisam, mesmo correndo grandes riscos. 

A WCK estava auxiliando a Organização Mundial da Saúde (OMS) no fornecimento de alimentos para profissionais de saúde e pacientes em diferentes hospitais em Gaza. Os próprios profissionais de saúde estão trabalhando em condições excepcionalmente difíceis. A maioria dos hospitais em Gaza, incluindo o maior deles, Al-Shifa, foram fechados devido aos contínuos ataques feitos pelas forças israelenses. Os poucos hospitais ainda em funcionamento têm recursos limitados e estão superlotados de pacientes e pessoas buscando abrigo devido aos bombardeios israelenses. 

Os ataques aos trabalhadores da WCK não são raros ou excepcionais. O estado sionista atacou repetidamente trabalhadores humanitários, matando mais de 200 deles desde 7 de outubro, segundo a ONU. Israel reduziu deliberadamente o fluxo de ajuda, forçando alguns países a recorrerem ao lançamento de suprimentos por via aérea, o que também resultou em mortes. 

Nos últimos meses, as forças israelenses miraram e mataram centenas de palestinos que aguardavam a entrega de ajuda. Na maioria desses casos, as forças israelenses culparam os palestinos pelo congestionamento das ruas. 

Israel também realizou ataques direcionados à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA), que é a maior e mais eficaz agência de ajuda em Gaza. A UNRWA é responsável por auxiliar mais de um milhão de palestinos deslocados durante a guerra. Esses ataques foram baseados em alegações infundadas de colaboração com o grupo Hamas. Como resultado, vários países, incluindo os EUA e o Reino Unido, suspenderam seu financiamento à agência da ONU, citando essas declarações. 

Tudo isso ocorre em meio a relatos de várias agências das Nações Unidas sobre o aumento da fome entre centenas de milhares de palestinos em Gaza. Além disso, o risco de fome continua a crescer. Israel conseguiu violar tanto a ordem provisória do Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) como a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre o fornecimento de maior o à ajuda humanitária aos palestinos. 

Como concluiu o Euro-Med Human Rights Monitor em relatório recente: “O uso da fome como arma foi decisão política oficial desde o primeiro dia da guerra, conforme declarado pelo Ministro da Defesa de Israel, e  implementado em estágios integrados, que incluíram o aperto do cerco e o fechamento das agens pela fronteira; a prevenção da entrada de bens comerciais; destruição de todos os componentes da produção local e das fontes alimentares; o aumento da dependência da população da Faixa de Gaza em relação à ajuda humanitária; e a transformação dela em sua principal fonte de alimento”. 

Conteúdo originalmente publicado em Peoples Dispatch
Tags: assassinatocanadáeuafomegazaisraelpolôniareino unido
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