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Artigo

Até quando teremos que perguntar quem mandou matar Marielle e por quê?

A instabilidade institucional em torno das investigações contribuiu para cenário de incertezas

14.mar.2024 às 09h10
São Paulo (SP)
Luciana Genro

Marielle Franco nasceu em 27 de julho de 1979, dois dias depois do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e caribenha - René Junior

A execução de Marielle Franco e Anderson Gomes transformou o 14 de março em um dia nacional de luta por justiça. Há seis anos estamos fazendo uma mesma pergunta: quem mandou matar Marielle e por quê? Há seis anos aguardamos respostas. 

Há muitas especulações, uma profusão de boatos e uma rede de notícias falsas quando o assunto é a morte de Marielle Franco. A instabilidade institucional em torno das investigações contribuiu para este cenário de incertezas. Desde que o crime ocorreu, em 2018, o comando das apurações ou por sucessivas e inexplicáveis trocas: já foram três grupos de promotores à frente do caso no Ministério Público do Rio de Janeiro. Na Polícia Civil, cinco delegados já chefiaram o inquérito.

Tudo isso enquanto tínhamos, no governo federal, um ex-presidente cujo berço político é o Rio de Janeiro e cuja relação de sua família com as milícias é de amplo conhecimento público. Um ex-presidente que é vizinho de Ronnie Lessa, o assassino que disparou pelo menos 13 vezes contra o carro em que estava Marielle. 

Ronnie era policial militar, com agem pelo Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro, conhecido por ser um bom atirador e também por sua ligação com o Escritório do Crime – grupo de assassinos de aluguel composto por milicianos. Outro envolvido no crime é o também ex-PM Élcio Queiroz, que dirigia o Cobalt prata clonado utilizado na emboscada. 

Um apertou o gatilho, o outro conduziu o veículo. Ambos confessaram o crime e estão presos no sistema penitenciário federal, aguardando um julgamento por júri popular que ainda não tem data para ocorrer. As confissões vieram no âmbito de acordos de delação premiada firmados pelos executores –  o de Ronnie Lessa, mais recente, ocorreu em dezembro de 2023.

Ele apontou um possível mandante do crime o conselheiro Domingos Brazão, do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, que havia sido denunciado pelo ex-deputado Marcelo Freixo no âmbito da I das Milícias em 2008, quando Brazão também era parlamentar. Marielle trabalhou com Freixo por dez anos antes de se tornar vereadora.

Mas a delação de Ronnie Lessa até hoje não foi homologada pela Justiça e nada está oficialmente comprovado ainda. Após a divulgação da delação, o vizinho de Ronnie Lessa – aquele que foi presidente da República e defensor das milícias – apressou-se em declarar que se sentia aliviado por não ter sido apontado como mandante do crime.

A realidade é que ainda estamos sem respostas e que o Brasil segue sendo um país muito perigoso para aqueles que, como Marielle, defendem os direitos humanos e enfrentam os poderosos. Um relatório da Anistia Internacional aponta que somos o quarto país do mundo com maior número de assassinatos de defensores de direitos humanos e do meio ambiente. 

As mortes da irmã Dorothy Stang, de Chico Mendes, de Bruno Pereira, de Dom Philips, de Marielle Franco e tantos outros ativistas são o retrato de um Brasil que falha em proteger os defensores dos direitos humanos e do meio ambiente. Nas palavras da própria Marielle: quantos mais têm que morrer para essa guerra acabar?

* Luciana Genro é presidente da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco e deputada estadual (PSOL-RS)

** Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato

Editado por: Thalita Pires
Tags: direito à vidadireitos civis e políticosmarielle franco
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